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Ciencia Politica

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Por:   •  3/10/2013  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  335 Visualizações

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Surgido em 1930 devido a uma enorme crise industrial mundial no ano anterior, o Estado do Bem Estar Social aparece como o pilar para o crescimento econômico e social em todo o mundo. Ele apresenta-se como um forte regulador da economia, intervindo no mercado, criando, modificando e proporcionando avanços em leis, como reformas previdenciárias, trabalhistas e políticas sociais.

Foram criados os Direitos Sociais, que asseguram ao cidadão direitos básicos como saúde, educação, entre outros, buscando promover a igualdade entre as classes sociais e garantindo o mínimo de conforto e bem estar a população. Tornado o estado defensor social e organizador da economia.

Assim o Estado passou a intervir diretamente na sociedade e na economia, fazendo com que o cidadão tenha um nível mínimo de participação na riqueza do Estado, reconquistando assim o crescimento econômico com o intuito de elevar o nível de vida e igualdade social.

O pensamento desse novo Estado é que todo o indivíduo tem o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços. esses direitos incluem a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima e recursos adicionais para a criação dos filhos.

O resultado do referido processo foi a ampliação do conceito de cidadania e a emergência dos governos sociais em expor a existência de direitos sociais indispensáveis à existência de qualquer cidadão. Além de leis de amparo ao trabalhador e muitos avanços nas leis trabalhistas existentes, entre elas estão a regulamentação da jornada de trabalho, salário mínimo, FGTS, salário desemprego e demais benefícios, fazendo com que o trabalhador tivesse o interesse em trabalhar com carteira assinada.

Sobre os avanços nas políticas sociais, foram criados os ministérios da educação e da saúde, dando ao Estado a obrigação de levar esses serviços a toda a população. O Estado do Bem Estar Social prega que todos, sem exceção, tem o direito de usufruir de educação e saúde, tipo de serviços que apenas uma pequena parte da sociedade tem acesso devido às diferenças sociais.

Nas leis previdenciárias também surgiram avanços em prol da melhoria das condições de vida da população com a criação das aposentadorias e pensões, onde o trabalhador tinha o direito de receber um benefício do governo após determinados anos de trabalho e pensão por morte e invalidez.

Ocorreu também uma ampliação dos serviços assistenciais públicos, abarcando as áreas de renda, habitação, previdência social, entre outras. Paralelamente à prestação de serviços sociais, o Estado do Bem-estar passou a intervir cada vez mais na área econômica, de modo a regulamentar praticamente todas as atividades produtivas a fim de assegurar a geração de riquezas materiais junto com a diminuição das desigualdades sociais.

O grau e a extensão do intervencionismo estatal na economia e a oferta de serviços sociais variou enormemente de país para país.

Após algumas décadas de crescimento surgiu um período de queda econômica e assim surgem reformas neoliberais de várias formas, como a desmontagem dos sindicatos, a desregulação dos mercados de trabalho e a privatização de muitos dos serviços sociais que estiveram previamente em mãos dos Estados.

Forças políticas de esquerda acabaram promovendo cortes substantivos nos programas de integração de rendas, com redução

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