Ciencia Politica
Artigos Científicos: Ciencia Politica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karollimap • 2/7/2014 • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 1.254 Visualizações
Ciência politica
Tema: Contratualistas
Caso concreto 3
Leia, atentamente, os trechos abaixo e defina o que vem a ser a categoria homem civil para Rousseau.
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não
deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de
base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger
uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não
verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se,
caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo
político.” (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.).
“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona
consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga
ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições
sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe
uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais
como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo.” (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da
Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.).
Resposta: O homem civil seria o que vive para a sociedade, pensando sempre no bem comum do
corpo social que esta inserido, diferente do homem natural que vive para si.
Caso concreto 4
Tema: Estado para Max Weber
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Max Weber para caracterizar o
Estado, a partir da leitura de trecho do texto “Estado em questão” de Maysa Rodrigues.
“(...) Max Weber e o conceito de Estado
A definição weberiana de Estado é talvez uma das mais famosas na Sociologia. No artigo Política como Vocação,
o autor afirma que o Estado é "uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência legítima
(isto é, considerada legítima)". Assim, na conceituação de Weber, o Estado é um aparato administrativo e político
que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos
indivíduos em sua legitimidade.
Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o monopólio estatal da violência legítima
não significa que apenas o Estado fará uso da força, pois indivíduos e organizações civis poderão eventualmente
fazer uso da violência física. Entretanto, apenas o Estado é autorizado pela sociedade para usá-la com legitimidade.
Assim, organizações como a máfia italiana ou o crime organizado no Brasil são exemplos de grupos que fazem uso
da força sem, todavia, terem o apoio do resto da sociedade para fazê-lo, de forma que a legitimidade do Estado
não é questionada. Já, os grupos separatistas que fazem uso da violência para organizar revoluções de cunho
político podem, eventualmente, colocar a legitimidade estatal em questão se obtiverem o apoio da maior parte da
população.
Em segundo lugar, essa autorização social do uso da força ocorre porque os dominados aceitam obedecer a seus
dominantes. Essa aceitação, por sua vez, tem três possíveis justificativas. Pode ocorrer devido a uma "autoridade
do passado eterno, ou seja, dos costumes consagrados por meio de validade imemorial", chamada de dominação
tradicional. Outra possibilidade é que ocorra devido ao carisma de um líder (dominação carismática). E, como
conhecemos nos Estados modernos, ocorre através da legalidade, ou seja, é "fundada na crença da validade legal e
da competência funcional baseada em normas
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