Ciencia Politica
Casos: Ciencia Politica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: acug • 1/9/2014 • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 477 Visualizações
CIENCIA POLITICA
1 – Para Weber, o que caracteriza o Estado e o poder político, que é por ele exercido, é o monopólio do uso legítimo da força física sobre os indivíduos que integram uma sociedade. Enquanto máfias, quadrilhas e outras organizações armadas disputam entre si o controle sobre territórios e os indivíduos que neles se encontram pelo simples uso da força, o Estado se diferencia daquelas pela legitimidade com que se encontra investido para exercer, exclusivamente e em última instância, a força física sobre todos os indivíduos de uma sociedade. O Estado exerce poder político sobre o indivíduo quando o força a: pagar imposto, cumprir as leis e matar ou morrer.
O uso ou a ameaça do uso da força é o meio pelo qual o poder político se exerce. Mas se essa é a condição necessária para o seu exercício, ela não é, contudo, condição suficiente para qualificar o poder exercido pela força como poder político. Senão, teríamos que qualificar como exercício do poder político o uso da força por criminosos que sequestram, torturam e matam – o que seria um absurdo para qualquer pessoa de bom senso, independentemente de seus conhecimentos de Ciência Política. Para diferenciar o poder político, exercido pelo Estado, do poder exercido por outros grupos, que controlam territórios e indivíduos unicamente com base no uso da força física, é necessário introduzirmos as noções fundamentais de legitimidade e de monopólio.
Estado e poder político são termos indissociáveis e o que diferencia o exercício do poder político do simples uso da força bruta são a exclusividade e legitimidade que o Estado possui para recorrer ao uso da força física sobre as pessoas nas sociedades civilizadas. Portanto, para que se possa justamente falar de Estado e de exercício de poder político, certa dose de consentimento dos dominados (governados) do uso da força pelos dominantes (governantes) se faz sempre necessária.
2 - Os poderes do Estado fundam-se em uma relação de representação entre governantes e governados, já as funções do Estado é a de garantir a segurança, a liberdade e a propriedade dos indivíduos.
3 – Os princípio básico do liberal e o jusnaturalismo que defende a propriedade privada e os direitos individuais, a igualdade e liberdade são os valores centrais e fundamentais do liberalismo, já os princípios marxista faz críticas da sociedade capitalista propondo o socialismo como alternativa de organização da sociedade.
4 - O pensamento liberal funda-se em uma corrente filosófica que foi predominante na Europa durante os séculos XVII e XVIII: o jusnaturalismo. Contrariamente a toda tradição filosófica, anterior e posterior, o jusnaturalismo busca no indivíduo – e não
no grupo – a origem do Direito e da ordem política legítima O pensamento marxista parte de um universo filosófico e conceitual inteiramente distinto do utilizado pelo pensamento liberal. Contrariamente ao liberalismo, que parte do indivíduo para explicar as relações de poder na sociedade e a função do Estado, o marxismo toma por ponto de partida o grupo social, retomando uma longa tradição filosófica posta de lado durante os duzentos anos de domínio do jusnaturalismo no pensamento europeu.
5 - Os regimes totalitários surgiu na Europa durante a primeira metade do século XX, e caracteriza pelo constante recurso ao terror e pela pretensão de controlar totalmente os indivíduos e a sociedade – daí a origem do termo totalitarismo, sendo essencialmente antiliberais ao não reconhecer qualquer esfera da vida social livre da intervenção do Estado. Caracteriza-se também pela coincidência do autoritarismo, onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado. Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado.
6 - As democracias liberais são regimes em que o governo resulta da escolha da maioria por meio de eleições periódicas, livres e justas e que, ao mesmo tempo, conservam todas as características dos regimes liberais quanto às regras básicas de organização do Estado
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