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Comportamento Organizacional: Sistema: Conceito E Hierarquização

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Por:   •  4/4/2014  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  1.585 Visualizações

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Sistema: Conceito e Hierarquização

Com as mudanças e crescimento, o homem teve a necessidade de obter mais conhecimento e desenvolvimento. Pois com as evoluções, era necessário busca o mais profundo em vários aspectos as soluções dos problemas que surgiram.

A teoria dos sistemas gerais surgiu por volta de 1950, formulada e desenvolvida pelo economista Kenneth Boulding e pelo biólogo Ludwig Von Bertalanffy.

Sendo fruto da necessidade desse aprofundamento de conhecimento, quando se tornou mais forte a que chamamos de especialização, tendo o objetivo básico de sintetiza às ideias comuns a varias disciplina. O sistema estuda várias partes que se Inter- relacionam, onde cada uma dessas partes tem função especifica e complexas.

Dentro desse sistema coube a Kenneth Boulding organizar o sistema, devido a suas diversidades e complexidades. Sugeriu ele dividi-los em oitos níveis e, em duas categorias, o sistema fechado e aberto.

Os sistemas fechados são:

1. Sistemas Estáticos Simples: Estruturas.

2. Sistemas Dinâmicos Simples: Mecanismo de Relógio.

3. Sistema Cibernético Simples: Termostato

Sistema Abertos:

4. Sistema Aberto Auto Regulável: Célula

5. Vida Vegetal

6. Reino Animal

7. Ser Humano

8. Organização Social

É importante destacar que no sistema há uma característica principal: o Inter - Relacionamento com o meio exterior. Sendo também de extrema importância a organização social onde se Inter – Relaciona com todo o sistema.

Comportamento e características de um sistema.

Fala sobre o sistema aberto, que é dividido em tópicos:

1. Insumos (entradas de inputs) - A base necessária para começar a desenvolver uma organização, são os recursos financeiros, pessoas e maquinas.

2. Processamento – O próprio nome já diz é o processo que será realizado através dos insumos, por meio de tarefas empregadas que resultarão na realização de uma meta ou objetivo desejado.

3. Exsumos – Após ser realizado o primeiro tópico que é a base e o 2 que é o processamento ira chegar então no produto que será apresentado a sociedade. Ex: a empresa em que trabalha é de ramo agropecuário, ou seja, o produto comercializado será produtos agrícolas.

4. Entropia – Um sistema inteiro pode parar, sendo interrompido e assim chamado de entropia negativa, o que impede que o sistema se desenvolva. Para este fato “evitar ocorrer”, ou melhor, dizendo , para que ele seja logo compensado, a melhor maneira é que haja uma troca continua do material, evitem do que ele gere transtorno para as pessoas devido o seu não funcionamento sendo resolvido o mais rápido possível.

5. Homeostase – oposto da entropia. É necessário que seja criado maneiras rápidas e ágeis para ser corrigida algo que não se saiu de acordo com o previsto.

6. Retroalimentação (realimentação, feedback)- Sabe-se o que ira ocorrer por já ter vivenciado este fato em algum momento e quando o individuo se vê novamente diante deste fato ele procura estabelecer uma ação, essa mesma implicará em ser mantida ou alterada.

7. Decomposição do sistema em subsistema – a empresa é um sistema, este será dividido em partes, subsistema, que serão grupos, os departamentos, logo, os departamentos serão também divididos em seções onde será feita a divisão de tarefas.

Sistema organizacional e seus objetivos: tópicos relevantes para reflexão

Para W. Edwards Deming, sistema é uma rede de componentes Interdependentes que trabalham em conjunto para tentar realizar o objetivo do sistema. Sem um objetivo não existe sistema.

Deming também afirma que “os sistemas precisam ser administrados, pois eles não se auto administram”. E essa administração exige conhecimento de Inter-relação entre todos os componentes existentes no sistema e as pessoas que nele trabalham.

O corpo diretivo da Organização, os administradores, tem a tarefa de compreender o objetivo do sistema e direcionar seus esforços a ele e saber trabalha em grupo, de forma que conheça os riscos que um trabalho egoísta pode causar trazendo danos para o sistema maior. Essa primeira etapa que é a de esclarecimento, pode ser compreendida na primeira carta aos Coríntios (12:8) onde Paula afirma:

Porque o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: “Porque não sou mão, não sou corpo”, não será por isso do corpo? E se a orelha disser: “Porque não sou olho, não sou do corpo”, não será por isso do corpo? Se todo corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato?... Agora, pois, há muitos membros, mas só um corpo. E o olho não pode dizer á mão: “Não tenho necessidade de ti”.

Para entender o comportamento tanto da organização quanto individual devemos analisar o proposito e o objetivo pretendido pelo sistema.

Charles Perrow nos trás uma classificação que nos parece extremamente funcional para tipos de abordagem, ele diz:

O motivo principal para essas distinções de tipos de objetivos é saber qual ponto de vista esta sendo adotado, se o da sociedade, do cliente, do investidor, se o dos altos funcionários ou outro qualquer. Com isso percebemos que os objetivos de uma organização não só são múltiplos, como também podem ser conflitantes.

Vamos distinguir algumas categorias de objetivos:

1. Objetivo da Sociedade. Ponto de referência: a sociedade em geral. Exemplos: produzir bens e serviços; mantendo a ordem; criar valores culturais. Esta categoria engloba tipos de grandes organizações que preenchem a necessidade da sociedade.

2. Objetivos de Produção. Ponto de referência: o público que entra em contato com a organização. Essa categoria trata de tipos de produção definidos em termos das funções do Consumidor. Exemplos: bens de consumo; serviços a empresas; cuidados com a saúde; educação.

3. Objetivos de Sistemas. Ponto de referência. O estado ou maneira de funcionar da organização, independente dos bens e serviços que produz, ou dos objetivos dai resultantes. Exemplos: a ênfase dada ao crescimento, á estabilidade, aos lucros ou modalidade de funcionamento, tais como fazê-lo sob controle restrito ou mais liberal.

4. Objetivos de Produtos (ou mais exatamente, objetivos caracterizados pelos produtos). Ponto de referência: as características dos bens e serviços produzidos. Exemplos: ênfase sobre qualidade ou quantidade, variedade, estilo, disponibilidade, originalidade ou inovação dos produtos.

5. Objetivos Derivados. Ponto de referência: os usos que a organização faz do poder originado na consecução de outros objetivos. Exemplos: metas politicas; serviços comunitários; desenvolvimento profissional; politica de investimento e localização das instalações, de modo a poder, que podem utilizar de modo consistente para influenciar seus próprios membros e o ambiente.

O esquema não é tão claro como o próprio autor reconhece, embora ele nos permitisse melhor dissecar os objetivos organizacionais e, estabelecer em um determinado momento , uma longa distância entre o que é pregado e o que efetivamente é feito. Temos de nos valer de outro instrumento, como o orçamento. Por exemplo: para chegar a conclusão validas.

A classificação, mencionada por Perrow, nos fornece uma visão mais critica da complexidade e multiplicidade dos objetivos organizacionais, permitindo simultaneamente ao executivo, em seu autoanalise. É sempre bom enfatizar que qualquer organização não tem “o” objetivo, mas o objetivo múltiplo, que devem ser perseguido, constantemente repensado e resolvido em função da conjuntura e do ambiente. A função de administrar também, em buscar o equilíbrio entre toda uma variedade de necessidade.

A organização vista como um sistema sociotécnico estruturado

O subsistema técnico abrange tarefas a serem implementadas, incluindo o equipamento a ser utilizado, as ferramentas e técnicas operacionais. Entretanto, o subsistema técnico, não é suficiente para que as tarefas sejam levadas a bom termo, daí o subsistemasocial, o qual abrange as relações entre as pessoas que execultarão a tarefa. Esses dois subsistemas se inter relacionam, influenciam-se mutuamente e inter-dependem.

Os dois subsistemas, não podem ser considerados separadamente, mas sim no contexto da organização como um todo.

Poderíamos considerar um terceiro subsistema, não no mesmo nível, se trata de uma variável dependente, mas ainda assim importante, estamos nos referindo à estrutura organizacional, que depende do que a organização vai produzir ou dos serviços que vai prestar.

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