Conclusão Atps Formação Social!
Artigo: Conclusão Atps Formação Social!. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Glauciabanks • 29/9/2013 • 362 Palavras (2 Páginas) • 498 Visualizações
CONCLUSÃO FORMAÇÃO SOCIAL,ECONOMIVA E POLITICA NO BRASIL
Ao analisar o processo histórico, social e econômico, que envolveu os cinco séculos de chegada dos portugueses no Brasil, torna-se de fundamental importância estabelecer correlações com fatos e acontecimentos que história desvela. Isso implica uma análise ampla do processo de evolução da sociedade brasileira baseada na economia agrária que possibilitou a exploração da terra, a acumulação de capital e consequentemente o desenvolvimento da economia capitalista no Brasil.
É por isso que acreditamos que é impossível, do ponto de vista teórico, uma análise econômica do país sem compreendermos o desenvolvimento capitalista mundial e suas influências nas zonas periféricas, no caso o Brasil. O Brasil deixou de ser uma colônia de exploração a partir do momento que entendeu ser necessário dar saltos desenvolvimentistas em direção à implantação do capitalismo no país. Este processo desenvolvimentista não iniciou de uma hora para outra, se iniciou ainda durante o Segundo Império, assim como se tornou hegemônico somente na Era Vargas. Apesar diversidade e complexidade, a indústria brasileira ainda é muito dependente da importação de bens de produção, insumos básicos e, sobretudo, de tecnologia estrangeira. Em função da grande crise econômica atual no mundo, cada vez mais os trabalhadores rurais e urbanos são esfolados pelo desrespeito aos direitos trabalhistas e direitos humanos mais elementares. A ausência de políticas de inclusão social dos Estados propiciou o aumento de condições precárias de trabalho em uma de suas piores formas, o trabalho em condições análogas à escravidão, que nos remete ao passado não muito distante – os nossos negros. Emerge a necessidade de revisão das prioridades da mundialização do capital em prol do fator humano. Ser humano não é coisa, ou objeto. Não podemos caminhar novamente para a escravidão.
Enfim, nosso passado: o índio, o negro, o imigrante, encontrava-se liberto do cativeiro, estava livre fisicamente, contudo, tornara-se refém de uma nova configuração social que lhe impunha restrições, que o mantinha preso numa vida de pobreza e carência. O rigor das leis do capital, própria da sociedade do consumo, caracteriza os negros, pobres e sem trabalho, sem teto ou terra como vagabundos sistemáticos.
O Brasil de hoje ainda traz as mazelas do Brasil de ontem.
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