Consumo e a sociedade

O consumo nos molda e nos obriga a seguir uma lógica, compro logo existo, e a indústria da mídia por meio da propaganda convence-nos a consumir. Adquirindo marcas, status e objetos caros o homem também adquire uma felicidade “mascarada” e ilusória, este entrando em um círculo vicioso do consumo, aprisionados do “comprar” e do capitalismo.

Mesmo antes do feudalismo o método usado era o de escambo, no qual se trocava uma mercadoria ou serviço, deste modo o trabalhador era dono de sua própria força de trabalho, hoje com o capitalismo o trabalhador não exerce esse papel de protagonista sendo explorado pelos meios de produção.

O indivíduo por si só, trabalha demais e ainda dobra sua carga horaria para manter seus “delírios de compras”, exausto por sua jornada de trabalho, passa seu tempo de descanso em frente à TV, sendo novamente manipulado pela mídia, na qual cria o desejo de comprar e ter.

A população não tem ideia que seus “sonhos de consumo” são todos descartáveis, feitos para durar menos, pois, a cada ano que passa os produtos ficam modernos com novos designers, e os produtos antigos passam a ser obsoletos, isto tudo beneficia apenas grandes indústrias que enriquecem à custa da exploração das classes.

A indústria do consumo vai além da transformação da natureza apenas para as suas necessidades fisiológicas, ela satisfaz o ego de forma individualista e empodera o capitalismo.

Uma alternativa de coibir o avanço do consumismo, seriam produtos ecologicamente corretos com preços mais acessíveis.

A relação consumo e equilíbrio passa a ser um grande desafio para a sociedade. Tentar harmonizar a produção de produtos e o desperdício destes, e das riquezas naturais é um problema de caráter mundial.