Convenção Lojista 2010 - PI
Ensaios: Convenção Lojista 2010 - PI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pratasf • 26/4/2014 • 478 Palavras (2 Páginas) • 158 Visualizações
Convenção Lojista 2010: O intangível é o mais importante.
Agora que terminou a Convenção Lojista de 2010, embora empolgados com o nível das palestras, muitos se perguntam qual foi seu significado real para as nossas empresas. A resposta me parece estar em uma palavra: intangível. Mas como? O que quer dizer essa intangibilidade.
O dicionário informa diversos significados. Desde aquilo em que não se pode tocar (intátil, intocável), passando por o que está acima da capacidade de compreensão, até “diz-se de bens que não têm existência física”.
O termo consta de um relatório do Banco Mundial que tenta explicar o porquê da diferença de produtividade entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. O texto chama a atenção sobre o fato de países completamente destruídos nas guerras mundiais rapidamente recuperarem a capacidade produtiva.
Também consta que cidadãos imigrantes de países subdesenvolvidos quando conseguem trabalhar no primeiro mundo mostram produtividade até cinco vezes maior do que em seus países de origem.
Ora, países destruídos não possuem capital! Muito menos imigrantes paupérrimos e despreparados. Então a que se deve essa enorme produtividade?
A resposta está no chamado Capital Intangível (olha aí pessoal apareceu a bendita palavra) que os países desenvolvidos possuem em enormes quantidades. O que seria este capital?
Os estudiosos afirmaram que instituições confiáveis exercem um grande papel. Assim, uma justiça eficaz, baixos índices de corrupção, escolas que realmente ensinam e empresas que cumprem suas obrigações, valorização do capital humano e criatividade empreendedora, constituem esse capital não palpável e que faz toda a diferença.
Está certo, é verdade, mas penso que ainda faltou aos técnicos analisar um outro fator de enorme importância na formação do capital intangível.
Quando a Luísa Helena Trajano, dona do Magazine Luíza, do alto dos seus quase quatro bilhões de faturamento, falou com seu jeito interiorano para a plateia, vi os olhos de todos os convencionais brilharem.
Com seu jeito simples, falando de gente simples e resplandecendo verdade, pois contava a história de sua vida, ela acendeu em cada um dos presentes uma chama “inapagável”.
Nós nos reconhecemos - “gente como a gente” - na Dona Luíza Helena. E saímos de lá com uma certeza obamaniana: Yes, We Can!
Agora eu sei qual o verdadeiro papel da Convenção Lojista! Cada pessoa que sai de lá adquiriu muito mais que os conhecimentos técnicos transmitidos.
Esse é a meu ver o verdadeiro legado: o grande sentimento de possibilidade, de que nós somos capazes, constitui o que de melhor a convenção nos trouxe.
O sentimento de confiança em nossa capacidade, família, empresa, no país, é de fato intangível, mas intuitivamente sabemos da importância fundamental no progresso de cada um.
Com certeza muito da melhora que o Brasil vem obtendo provém da melhoria de suas instituições e atitudes individuais do seu povo. Riqueza não palpável, mas verdadeiramente a mais importante.
Pois é
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