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Cultura Argentina

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Por:   •  23/6/2014  •  2.569 Palavras (11 Páginas)  •  675 Visualizações

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Argentina.

1. Território.

O território argentino é situado no sul da América do sul, o país tem uma área total de 2.780.400 km², sendo que 1,57% são compostos por água, em seu território é divido em seis grandes regiões, os Pampas que são as planícies férteis localizada no centro e no leste, a Mesopotâmia delimitada pelos rios Paraná e Uruguai, Gran Chaco que se localiza ente a mesopotâmia e os andes, o Cuyo está ao leste dos andes, e o Noroeste argentino fica ao norte, e por fim a Patagônia é um grande planalto localizado ao sul do país.

1.1. Clima.

O clima temperado, geralmente varia de subtropical no norte, até subpolar ao sul. O norte é caracterizado por verões quentes e úmidos, na região sul, os verões são mornos e invernos frios com fortes nevoadas, especialmente nas zonas montanhosas.

1.2. Demografia.

A Argentina é o terceiro país mais populoso da América do Sul e 33º do mundo. A densidade populacional é de 15 pessoas por quilômetro quadrado de área de terra, bem abaixo da média mundial de 50 pessoas. A taxa de crescimento da população em 2010 foi estimada em 1,03% ao ano, com uma taxa de natalidade de 17,7 nascimentos por 1.000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 7,4 mortes por mil habitantes. O saldo migratório argentino variou de zero a quatro imigrantes por mil habitantes (2001 INDEC).

2. História.

O primeiro nome dado ao país foi “Rioplatense” um termo em castelhano que significa rio da prata, esse o primeiro gentílico foi dado por Sebastião Caboto em 1526. A prata em latim recebe o nome de argentum, e o nome argentina como é conhecido hoje foi usado pela primeira vez pelo poeta Miguel Del Barco Centenera.

2.1 Era pré-colombiana.

A área conhecida atualmente como a Argentina era relativamente pouco povoada até o período da colonização europeia. Os primeiros vestígios de vida humana são datados do período Paleolítico e há indícios adicionais dos períodos Mesolítico e Neolítico. No entanto, grandes áreas do interior eram aparentemente despovoadas durante um extenso período de secas entre 4000 e 2000 a.C. O arqueólogo uruguaio Raúl Campa Soler dividiu os povos indígenas na Argentina em três grupos principais: caçadores-coletores de alimentos básicos, sem desenvolvimento da cerâmica, caçadores-coletores de alimentos avançadas e os agricultores com cerâmica.

2.2. Período Colonial.

A sociedade colonial apresentou aspectos dissonantes de acordo com a região. No interior, determinou-se uma sociedade de castas fortemente diferenciadas: os fazendeiros brancos eram o topo social e centralizados do poder nas cidades; eram educados e refinados, enquanto os campesinos mestiços estavam em condições quase servis. A população negra era muito escassa, reduzida quase em sua totalidade ao serviço doméstico, salvo em cidades mais mercantis como Córdoba.

A repressão dos indígenas nos vales Calchaquies, a entrega em mita de muitos deles para trabalhar nas minas de Potosí, o processo de mestiçagem e a grande aculturação fizeram que as encomiendas dessem lugar a um campesinato relativamente livre. Na segunda metade do século XVI, tanto o Alto Peru e Tucumán como o Paraguai exigiam a criação de um porto no Atlântico Sul para poder estabelecer laços de comércio mais próximos com a Espanha e diminuir seu isolamento. É por estes motivos — e pela ameaça de incursões estrangeiras no Rio da Prata — que a Coroa Espanhola autoriza a segunda fundação de Buenos Aires. Desde então a cidade se converteu na saída natural dos produtos altoperuanos (entre eles a prata) e do Paraguai. Estabeleceu-se então, na década de 1580, um lucrativo comércio entre Tucumán e o Brasil através da cidade.

2.3. Independência.

As notícias da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa, ambas baseadas nas ideias iluministas, introduziram ideias liberais na América Latina. A Argentina começou seu processo de independência da Espanha em 25 de maio de 1810, em um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e seus partidários (realistas); a revolução não teve uma calorosa acolhida em todo o vice-reino: outras regiões do Rio da Prata estavam tão interessadas em se tornarem independente de Buenos Aires como da Espanha. Em 1811 o Paraguai produziu sua própria declaração de Independência. Tumba de José de San Martín, libertador de Argentina, Chile e Peru, na Aires.

Em 1820, José de San Martín preparava um exército destinado a libertar o Chile e o Peru declarando sua independência. Em 26 de junho de 1822 celebrou-se a histórica reunião com Simón Bolívar. Os ventos (e os líderes) da Independência da Argentina sopraram para as demais colônias espanholas na América do Sul. Os argentinos consideram San Martín — que realizou a campanha de independência da Argentina, Chile e Peru — como herói de sua emancipação e "Pai da Pátria”. Após a derrota dos espanhóis, as disputas internas se deram entre os unitários e os federais. Iniciou-se um longo conflito para determinar o futuro da Nação. Em 1820, com a Batalha de Cepeda, iniciou-se um período de autonomias provinciais e guerras civis sendo que a união entre as províncias só se manteve graças aos chamados tratados interprovinciais. Na prática as províncias eram autônomas por cerca de 40 anos.

Os caudilhos provinciais dominaram o mapa político e manejavam seus redutos com exércitos próprios. Em 1826 o Congresso nomeou o primeiro presidente constitucional, Bernardino Rivadavia. Rivadavia era um Centralista que já mostrara anteriormente seu modo de governar quando exerceu o cargo de ministro de governo da província de Buenos Aires em 1821. Neste período o governo provincial focou, principalmente, nos melhoramentos da cidade de Buenos Aires, frequentemente repartindo o seu custo com todo o país, para torná-la uma cidade com ares mais europeus. Rivadavia construiu largas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminação pública e fundou a Universidade de Buenos Aires, assim como dos cursos de teatro, geologia e medicina. A Argentina, assim como Austrália, Canadá, Estados Unidos e Brasil recebeu nesse tempo uma onda de imigrantes, cuja sociedade foi sido influída em boa medida por um fenômeno imigratório maciço, que começou a partir dos meados do século XIX. A onda de imigração foi tão grande que, segundo a estimativa feita por Zulma Recchini de Lattes, a população argentina seria apenas 8 milhões de habitantes.

3. Politica.

A

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