Cultura Moçambicana
Por: caborio • 22/10/2016 • Trabalho acadêmico • 4.519 Palavras (19 Páginas) • 6.433 Visualizações
Índice
Introdução
Estudo de rituais em antropologia
Ritos de passagem
Rituais como Mecanismo de Produção social
Os ritos de iniciação nas zonas rurais.
A primeira cerimónia
A segunda cerimonia
A terceira cerimónia “O casamento”
Quarta cerimonia
Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
Feitiçaria
Ciência
Racionalidade
Cultura, Tradição e Religiosidade no Contexto Sociocultural de Moçambique.
Cultura
Tradição
A magia negra
Ocultismo
Satanismo
Religião
Cristianismo
Muculumanismo
Conclusão
Bibliografia
Introdução
O presente trabalho que tem como tema de “rituais” e do carácter avaliativo. Os rituais efectuam uma mudança ontológica no homem, transforma-o. Pelo rito, o homem entra num novo modo de ser, é inserido no sagrado através da representação do modelo exemplar.
É de salientar que os ritos têm um impacto muito grande na produção social em particular em Moçambique concretamente nas zonas rurais. Dai que, o nosso propósito é demonstrar em que medida os rituais influenciam no desenvolvimento de um povo.
Tendo em conta que rituais são variedade de comportamentos repetitivos que podem ser observados em praticamente todas as sociedades e culturas, relacionados às mais diversas situações: cerimonias religiosas, ritos de passagem, funerais, geralmente com um claro sentido simbólico, com a finalidade de solicitar a protecção da divindade invocada ou de afastar perigos ou desgraças, ou ainda para garantir sorte (por exemplo, os rituais realizados na passagem do ano ou na cerimónia do casamento).
Objectivos gerais:
- Explicar as diversidades culturais em Moçambique;
- Demonstrar as suas implicações do nosso dia adia.
Objectivos específicos:
As manifestações da cultura moçambicana;
Os comportamentos religiosos de um determinado povo.
Estudo de rituais em antropologia
Há muitos anos, surgiu entre os antropólogos culturais a opinião de que todas as praticais que envolviam uma crença no sobrenatural eram de carácter idêntico. A fim de exprimir essa diferença, algumas actividades foram denominadas religiosas e outras classificadas como magia. Contudo, em breve se tornou claro que não se podia fazer nenhuma distinção rápida e nítida entre religião e magia e no presente um certo numera de estudioso esta de tal modo convencido que não há entre elas qualquer linha divisória que desistiu de distinguia-las. Um dos pontos divergentes que primeiro atraio atenção dos estudiosos foi o facto de certos rituais revestirem aparentemente o carácter mais obrigatório. A religião, tal como argumentavam alguns, deixa a decisão ultima relativa a qualquer acção nas mãos de divindade que pode ou não actuar conforme ache conveniente. TITIEV (2009.p.307).
Ao dos grandes ritos que a comunidade toda é chamada a deles participar activamente ou como espectadores, existem pequenos rituais particulares também de uso colectivo. Os antropólogos concordam geralmente em afirmar que o ritual é uma prescrita, respectiva, pela qual a prescrição pode caminhar desde a rigorosa afirmação da forma e da sequência até a possibilidade de escolher entre um número de assoes. O carácter respectivo e de prescrição assumindo pelo ritual, denota claramente a sua condição social. Isto não impediu a Van Gennep de toma-lo como expressão mágica “ por tratar-se de prática” e crença como expressão religiosa. É uma função do ritual realçar a importância social de algo que é mantido como um valor na sociedade que tem um ritual. Se o ritual é um tipo de linguagem, um modo de dizer coisas.MELLO (2013.p.409).
Os ritos e permeiam todo o agrupamento social desde sociedades primitivas ate as modernas. Os antropólogos contemporâneos afirmam que temos um comportamento ritual quando amamos e fuzilamos, quando nascemos e morremos, quando noivamos ou casamos, quando ordenamos ou oramos. Os rituais revelam os valores mais profundos do comportamento humano e o estudo dos ritos tornou-se a chave para compreender-se a constituição essencial das sociedades humanas. |
Ritos de passagem
Segundo MELLO (2013.p.409-411) De modo geral, os ritos de passagem denotam a sensibilidade das pessoas com relação ao dinamismo da própria existência humana. O peregrinar do homem através da sua existência envolve uma gama enorme de situações, transformações, de passagem, de metamorfose. No plano biológico o endividou nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre. No plano social acontece algo semelhante. As ocupações de em várias posições sociais implicam modificações substanciais das pessoas. De resto, o dinamismo e o movimento-a vida-atinge todo o cenário em que tenha lugar a vida social dos povos. Por isso adquire-se significados a própria transformação cíclica do ambiente: o movimento da lua e do sol, a mudança dos estacões climáticos (prima vera, verão, Outono e inverno). Como actos sagrados, os ritos de passagem comportam a prática de tabus a troca de bens, a reciprocidade, a confraternização, comensalidade e outras práticas. Os ritos de passagem são como os sacramentos tais como o baptismo, o matrimónio, a confirmação, a eucaristia, são ritos de passagem.
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