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DESPESAS E DESPESAS ESPECÍFICAS

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Por:   •  14/9/2014  •  Seminário  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  261 Visualizações

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ETAPA 2

CUSTOS E DESPESAS ESPECÍFICOS

Custos dos Materiais: O custo específico das empresas das empresas refere-se àqueles concernentes à atividade produzida. Exemplos: materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. Estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques. O termo “Estoque” designa o “conjunto” dos itens materiais de propriedade da empresa, que:

- São mantidos para venda futura; que se encontram em processo de produção. São correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.

Os principais tipos de ativos considerados estoques são:

• Mercadoria para comércio ou produtos acabados;

• Materiais para Produção;

• Materiais em estoque não destinados à produção normal, chamados também de indiretos, auxiliares ou não produtivos;

• Produtos em processo de fabricação ou elaboração;

• Custos das importações em andamento referentes a itens de Estoque.

OBJETIVO PRINCIPAL DO CUSTEIO DOS ESTOQUES E A SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO

O maior objetivo do custeio de estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. A adoção do critério de lucro como base principal para selecionar o método de custeamento dos estoques, provoca alguns efeitos na posição financeira da empresa. Na seleção do método de custeamento dos estoques, uma importante consideração é o conceito de lucro líquido. Em adição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque, a lista desses fatores, excluindo a definição do lucro, incluiria:

- Aceitação do método pelas autoridades do imposto de renda; a parte prática da determinação do custo; objetividade do método; utilidade do método para decisões gerenciais.

OS CUSTOS DOS MATERIAIS

O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais, além do preço desses materiais, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidos. Na prática os custos podem variar de uma compra para a outra, e não é necessário, determinar de qual lote específico o consumo foi realizado para se efetuar a baixa do estoque.

Métodos mais comuns para se avaliar os estoques

-Custo médio;- Primeiro a entrar, primeiro a sair ( PEPS); Último a entrar, primeiro a sair ( UEPS).

• CUSTOMÉDIO

Este método, também chamado de método da Média Ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo FISCO, e usado amplamente. Por esse método, o valor dos itens de estoque em mãos ao final do período, é representado pela média Ponderada do Custo do Estoque dos itens em mãos no começo do período e de todas as compras efetuadas durante esse mesmo período.

O método do custo médio inclui dois diferentes procedimentos: O da média ponderada; e, o da média móvel. O Custo Médio Ponderado é associado com o estoque periódico, enquanto o Método da Média Móvel requer registros perpétuos. Os dois métodos possuem a vantagem da simplicidade dos cálculos; porém, ambos são passíveis de críticas.

• PEPS – PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR

Segundo esse procedimento os fatores de custo fluem em estrita ordem cronológica, em função da data da aquisição de cada unidade. A primeira unidade comprada é a primeira a ser utilizada. Esse método baseia-se no princípio de que o custo deve ser carregado pelo valor efetivo do material consumido na produção, pressupondo que os primeiros materiais a serem usados na produção são os mais antigos do estoque.

• UEPS – ÚLTIMO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR

Esse método assume que o fluxo dos Custos incorridos se processa em ordem cronológica inversa. Em outras palavras, depois de realizada a venda ou o consumo do material, os fatores de estoque são transferidos para Custo em Ordem Inversa à da sua entrada. O método pode ser aplicado ao sistema de estoque perpétuo ou periódico. O método UEPS normalmente não reflete o fluxo físico do material e nem tem qualquer relação com mesmo. O UEPS, todavia, somente se aproxima dos custos correntes, visto que mostra o custo das compras mais recentes e este não é, necessariamente, igual ao custo corrente. Ressalta-se que o método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, por que os custos das mais recentes aquisições são debitados contra a receita e não o custo total de reposição de todos os itens utilizados.

CUSTEIO DE PRODUÇÃO

O custo de produção é o custo associado às unidades produzidas, é o custo que se pode considerar como “ligação” ou “amarrado” às unidades produzidas. É considerado como de ligação em virtude de ser o resultado da aplicação do custo unitário nas quantidades utilizadas (saídas) do processo, e é por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos em processo de fabricação para a de produtos acabados.

CUSTEIO DAS VENDAS

Os métodos de avaliação antes detalhados também são básicos para a avaliação do Estoque dos Produtos Acabados. As entradas nessa conta refletem a transferência do custo de produção. As saídas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou o custo das mercadorias vendidas quando se tratar de operações comerciais.

OS CUSTOS DA MÃO-DE-OBRA

Os gastos de mão-de-obra incluirão todos os gastos incorridos pela pessoa jurídica para contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na área de produção como de administração e comercial. Todos esses gastos estão relacionados ao “ciclo de vida da mão-de-obra”, pois, vão desde o recrutamento à seleção e a admissão, até a saída do empregado. Um controle adequado dos custos da mão-de-obra baseia-se em padrões predeterminados de eficiência e na comparação dos custos reais

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