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Da Servidão Moderna

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Por:   •  6/8/2013  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  514 Visualizações

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Da servidão moderna

Karl Marx, um dos fundadores do materialismo histórico, desenvolveu um estudo que buscava uma nova teoria para a ação social. Marx estava sempre preocupado com as condições de vida da classe trabalhadora e procurou compreender a teoria de reconstrução do modo capitalista de produção.

No documentário visto em sala, as ideias de Marx entram em consenso com a servidão moderna, a qual é voluntária, pois estamos em frente a uma classe totalmente escrava e que não exerce revolta. O capitalismo é um sistema econômico de dominação absoluta que criou na sociedade um sistema de alienação, onde surgiram escravos com certa amnesia alienada e insegurança. Essa dominação absoluta pode ser exemplificada no modo da sociedade na apropriação exclusiva do solo, na qual uma parte é do governo e a outra da propriedade privada.

Nesse ramo de pensamento a servidão e o uso brutal do mercantilismo fez com que a sociedade transformasse as suas relações humanas e a oferta determinasse a demanda neste sistema econômico. As coisas que possuímos acabam por nos possuir, o que resulta numa sociedade totalitária mercantil onde reina a miséria, a fome e isso nunca irá se desfazer. A própria natureza se expressa de alguma forma, mas a espécie humana não consegue escuta-la, pois o lema é produzir, produzir e reproduzir. É preciso produzir para conseguir dinheiro e para este é necessário trabalhar, ou seja, vender-se. Os escravos perdem parte de sua vida para proveito de outros, além de serem humilhados nessas atividades alienadas. Para Marx, este conceito de produzir para o proveito de outros se associa com o conceito de Mais Valia que é uma extração de sobretrabalho, na qual o patrão faz com que o individuo trabalhe mais durante seu expediente. Nesse sistema cada gesto é calculado em consequência da produtividade, o papel do trabalhador se confunde com o das máquinas de usinas e dos computadores de escritórios, onde o trabalhador é obrigado a realizar movimentos repetitivos, seja ele intelectual ou físico e sempre apressado pelo cronometro ou pela chibata.

O próprio setor de produção acaba por colonizar todos os setores da vida, o sistema atual fez do nosso corpo uma mercadoria e um objeto de estudo, nosso corpo não é mais de nossa propriedade. A obediência se tornou o nosso segundo hábito, obedecemos a tudo e o medo de desobedecer nos limita e nos deixa nesta condição de dominados. O dinheiro se tornou símbolo de Deus e de misticismo, o escravo trabalha, luta e se vende, além de abandonar seus valores, considerando que o dinheiro irá resolver todos os seus problemas. O erro foi o ser humano se convencer que a vida é dominada pela classe superior. Desde criança o ser torna-se vítima da falsa liberdade e os próprios pais permitem que o sistema se encarregue da educação de seus filhos. O escravo moderno pensa que é realmente um cidadão, onde não existe democracia. O voto nos limita a nada, não há escolha social diante de quem comandará a sociedade, o poder não é para ser executado e sim destruído, pois somos vítimas da tirania e a sede política é onde se encontra a maioria da classe dominante mercantil e opressora.

“Toda História é a História da Luta de Classes”: sempre existiram dominantes e dominados que resultam na luta de classes. Para Marx, o sistema é todo baseado na matéria e o motor

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