De Que Forma Um País Pode Crescer Se Op Que Mais Ocorre é A Violação Dos Direitos Humanos ?
Trabalho Escolar: De Que Forma Um País Pode Crescer Se Op Que Mais Ocorre é A Violação Dos Direitos Humanos ?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SilviaGomes • 30/5/2014 • 532 Palavras (3 Páginas) • 549 Visualizações
Brasil, um pais que tenta ocupar o ranking entre as maiores potencias mundiais, prefere abrir mão de garantias que nos foram dadas - apesar de dificilmente respeitadas – e pouco importa que nossos direitos sejam feridos. Pois vimos que as VIOLAÇÕES DOS DH estão sendo recorrentes, em nome do “crescimento brasileiro”. Como explicar que para crescer faz-se necessário INVOLUIR? Sim, involuir, pois uma vez que direitos adquiridos estejam sendo minimizados, violados em sua integralidade, estamos retrocedendo.
Um país que mantem o vergonhoso índice de 24,8% de analfabetos, enquanto que a ONU, na Declaração Universal dos DH declara que todos têm direito a educação, tem condições de estar entre as maiores potencias mundiais?
Sabemos que nos últimos 25 anos, o país tenha tido avanços significativos na diminuição da pobreza e na construção de um Estado livre e democrático, porém, os casos de violações ainda são muitos. Isto é, digo muito, apoiada nos relatos nos quais tenho conhecimento. Visto que casos e casos não chegam ao nosso conhecimento por diversos motivos. Posso até destacar um exemplo do quanto nossos direitos estão sendo negados, citando o alto índice de mortes violentas, onde 80% envolvem jovens. O “curioso”, é que essas mortes são registradas como “AUTO DE RESISTENCIA”. Tomo como base, o Mapa da Violência de 2012, onde são mostrados que de 1981 a 2010, nada mais que 176 mil pessoas com idade entre 16 e 19 anos, foram vítimas dessa violência.
Cerca de 150 mil jovens morreram por auto de resistência. Um numero bastante expressivo de JOVENS INFRATORES. E o que mais em deixa alarmada, é que esta pesquisa aponta que o número de mortes entre brancos caiu cerca de 20%, e o de negros CRESCEU 25%. Logo, bastante surpreendente que a grande maioria dessas mortes aconteceu nas mãos da polícia, que sejam na grande maioria jovens negros e pobres.
O que posso concluir, é que o chamado auto de resistência dá liberdade para que a polícia execute pessoas suspeitas sem o menor pudor. Evidenciando assim que o DIREITO A VIDA está cerceado.
Não podemos esquecer que aliado as mortes violentas tipificadas como auto de resistência, existem os casos de tortura que também crescem acirradamente. E, infelizmente, o Brasil não detém nenhuma política de prevenção a tortura.
Parafraseando o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que disse: “As prisões brasileiras são verdadeiras sucursais do inferno, prefiro morrer a ser preso (sic)”. A meu ver, o sistema enxerga esse quadro de horror que as prisões brasileiras mantêm como “algo pontual”. Uma vez que são conhecedores de que apenados são tratados de forma DESUMANA, e não elaboram um programa de RESSOCIALIZAÇÃO (funcional, é óbvio).
Finalizando; um país que consegue manter um quadro negativo em vários segmentos – saúde, educação, condição social, trabalho... - sem que atitudes efetivas sejam tomadas, que sustenta ações do século XV em pleno século XXI pode sim, ser qualificado como um país que não respeita os DIREITOS HUMANOS, que enxerga e apóia apenas o Capitalismo desenfreado, asqueroso... (mas essa é outra estória), e que parece estar maquiando situações para estar inserido entre as maiores potencias mundiais, soa no mínimo como “bastante curioso”.
‘Isso aqui ô ô, é um pouquinho
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