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Deficiência Física

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Por:   •  6/5/2014  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  424 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO: 4

DESENVOLVIMENTO: 5

• As faces da Violência contra o Deficiente

• Características da Violência

• Dados Oficiais

CONCLUSÃO: 10

REFERÊNCIAS: 11

INTRODUÇÃO:

Quando se menciona a palavra “violência”, a primeira ideia é a integridade física, que pode atingir uma pessoa limitando-a temporária ou permanentemente. Mas a violência em si, se estende por um leque de possibilidades: a psicológica; a exclusão (familiar e social); a omissão, principalmente no que se refere ao Estado. Enfim, dentro do tema “Pessoa com Deficiência”, sustenta-se o conceito de que a violência é o contrário dos direitos conquistados legalmente, de uma forma geral. Diz respeito, primordiamente, às ações e omissões que desmentem o direito da pessoa humana aos quais se equiparam aos direitos do cidadão, ou seja: acessibilidade, autonomia, saúde, educação, qualidade de vida.

Esse trabalho se propõe a analisar as faces da violência e a realidade da mesma contra a pessoa deficiênte; expôr dados oficiais (Estado Brasileiro e Organização das Nações Unidas).

Em pleno século 21, urge a necessidade do debate de ideias para que não se perpetue os preconceitos e a discriminação.

As Faces da Violência contra o deficiente

Segundo Sinclair (1985): “A violação é comumente utilizada como uma uma afirmação de poder do ‘mais forte’ perante ‘o mais fraco’ ”. Quanto maior forem as violações, maiores e duradouras serão as consequências. Em uma criança ou um adolescente, um idoso, ou alguém com deficiência, por terem distinções óbvias, os danos podem ser cruéis e se perpetuarem. Há a propabilidade de se tornarem individuos ansiosos, com dificuldade de aprendizado e concentração, disfunções comportamentais, promíscuos, as relações sociais são prejudicadas, apresentam agressividade, dificuldade de relacionamento com a família, tendência a ações auto destrutivas, tendem a impulsividade, apresentam uma baixa auto estima e tendem à disturbios emocionais muitas vezes irreversíveis. Quando se trata da questão dos deficientes mentais os resultados podem ser até mais graves, pois os mesmos não têem a capacidade de discernir e acabam encarando esses fatos como normais. Segundo estatísticas, crianças e adolescentes com deficiência mental, sofrem abuso sexual até 50% mais vezes do que os similares sadios da mesma faixa etária.

A violência e a deficiência caminham juntas com os fatores de risco, como os relativos a pobreza/miséria; habitação precária ou a ausência da mesma; a marginalização; gêneros humanos e ao conjunto de doença física e mental relacionadas com deficiência.

Características da violência.

1) Quando o Estado, institucional e estrutural, não garante os direitos assegurados na constituição, tendo assim, por consequência, a impossibilidade material e jurídica de “avaliar, acompanhar e fiscalizar a política voltada para a pessoa com deficiência” (AMPID, 2009). Enfim. A omissão do Estado é uma das faces da violência.

2) A família, quando negligencia, expõe a maus tratos (físicos e psicológicos), a exploração, tanto sexual quanto financeira.

3) A ignorância concernente aos direitos previstos na lei.

4) Os profissionais da área de saúde, que muitas vezes fazem “vista grossa” diante de fatos referentes a violação e maus tratos.

5) A sociedade, que insiste em não reconhecer a pessoa deficiente como um cidadão com direitos, tendo como resultado o preconceito e a discriminação.

Esses eventos podem ser constatados na sociedade brasileira. A pessoa deficiente, ainda que seja provida de recursos e estrutura, sofre algum tipo de violência. Mas, esse estado de coisas se intensificam quando se trata da pessoa deficiente e carente, pois o atendimento, em todos os níveis, se torna mais precário. Esses fatores acabam gerando a “exclusão”, que se alastra e se tornam “normais”. Sempre se ouve sobre programas, propostas, projetos, que acabam não saindo do papel, por não haver planejamento sério e direcionado, consequentemente, o quadro da exclusão permanece estável, até por que a cada eleição mudam-se as diretrizes concernentes ao assunto. É necessário destacar que “o princípio fundamental da sociedade inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia” (Maciel, Mª Regina Cazzaniga, 1995).

A desmarginalização deve ser uma prática conjunta das metas nacionais de educação, e deve ser para todos. A inclusão social equipara oportunidades, gerando direitos para todos. Segundo Mª Regina Cazzaniga Maciel: “A inclusão é, na verdade, uma medida de ordem ecônomica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias, tornam-se cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres, diminuindo assim os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente”. A inclusão social gera uma nova consciência do viver, habitar coletivamente, amenizando a questão da violência.

Dados Oficiais

Segundo o IBGE, censo de 2010, a questão da deficiência se mostra da seguinte maneira:

• 45,6 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência.

• Os deficiêntes que possuem alguma ocupação, a média da remuneração é de 1 salário mínimo.

• A tendência das pessoas com deficiência é ficar entre o meio e fim do ensino médio, apenas 6,7% possuem o ensino superior completo.

• A situação é mais difícil para deficientes mentais e motores, 28% deste público, tem renda entre meio e 1 salário mínimo.

• O panorama

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