Desenvolvimento Econômico
Dissertações: Desenvolvimento Econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elenraiane • 15/11/2013 • 2.708 Palavras (11 Páginas) • 218 Visualizações
O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES DO BRICS E A INFLUÊNCIA DO BLOCO NA ECONOMIA MUNDIAL.
Artigo apresentado na disciplina de Desenvolvimento Econômico, do Curso de Serviço Social, da Universidade Anhanguera Uniderp, para obtenção de nota avaliativa. Professora: Maria Helenrose A. da S. Pedroso Coelho
Juazeiro-Ba, 12 de Junho de 2012
Introdução
Desenvolvimento econômico não é somente o crescimento da produção, mas também abrangem o significado de aspectos qualitativos presentes no próprio processo. Um desenvolvimento econômico de qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador, melhores condições de trabalho e moradia, além da ampliação dos benefícios sociais. O aspecto fundamental é que desenvolvimento econômico não pode ser analisado, exclusivamente, por meio de indicadores como crescimento do produto real ou crescimento do produto real per capita. Desenvolvimento econômico deve ser complementado por indicadores que representem, ainda que de forma incompleta, a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de saúde, nutrição, higiene, moradia, dentre outras variáveis sociais.
PIB do Brasil em 2011
Conceito:
Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objeto de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
Fonte de Pesquisa: HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/produto_interno_bruto
Índices e Dados do PIB Brasileiro:
No ano de 2011 o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 2,7% sobre o ano anterior, totalizando R$ 4, 143 trilhões ou US$ 2, 364 (dados divulgados pelo IBGE em 06 de março de 2012). Este crescimento, de acordo com o IBGE é resultado do crescimento de 4,3% nos impostos e 2,5% no valor adicionado.
Foi um crescimento abaixo do potencial da economia brasileira. O crescimento do PIB em 2011, segundo economistas, foi afetada pela crise econômica nos Estados Unidos e na Europa. O crescimento do PIB também foi prejudicado pela política contra inflação adotada pelo Banco Central, que elevou as taxas de juros (Selic), desestimulando o consumo.
Crescimento do PIB em 2011, por setores da economia:
- Agropecuária: 3,9%
- Indústria: 1,6%
- Serviços: 2,7%
PIB per capita (divisão do PIB pelo numero de habitantes):
Em 2011 o PIB per capita atingiu R$ 21.252 (equivalente a US$ 12.144 em 06/03/2012), com aumento de 1,8% em volume sobre o ano anterior.
Evolução do PIB do Brasil por trimestre (2011):
- 1º Trimestre: 1,3%
- 2º Trimestre: 0,8%
- 3º Trimestre: 0,1%
- 4º Trimestre: 0,3%
Demanda Interna (2011):
- Taxa de Investimento: 19,3% do PIB
- Taxa de Poupança: 17,2% do PIB
Demanda Externa (2011):
- Crescimento de 4,5% das exportações
- Crescimento de 9,7% nas importações
Evolução do PIB do Brasil nos últimos anos:
► 2,7 (2002); 1,1% (2003); 5,7% (2004); 3,2% (2005); 4% (2006); 6,1% (2007); 5,2% (2008); -0,3% (2009); 7,5% (2010); 2,7% (2011)
Gráfico abaixo:
Fonte do Gráfico e Pesquisa: IBGE
Fonte de Pesquisa: www.suapesquisa.com/economia/pib_brasil.htm
Índice de Gini
Conceito:
Índice de Gini mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de zero, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a um, quando a desigualdade é máxima (apenas um individuo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).
Dados:
O Brasil foi o único entre os chamados Bric – Grupo que inclui ainda Rússia, Índia e China - a reduzir o abismo entre ricos e pobres em 15 anos, de acordo com um estudo publicado pela organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas o relatório salienta que apesar dessa redução, a desigualdade no Brasil ainda é a maior entre os países do grupo. Enquanto o índice Gini que mede a desigualdade de um país, caiu de 0,61 para 0,55 no Brasil entre 1993 e 2008, em todos os outros que são considerados as “vedetes” dos emergentes esse índice passa para um valor mais alto. Quanto menor o índice Gini, melhor. Além disso, no Brasil os 20% mais pobres viram sua renda crescer em média 6,6% ao ano na década de 2000, três vezes mais rápido que a dos 20% mais ricos, de 1,8%, isso representa uma aceleração que já havia começado nos anos de 1990, afirmou o relatório. Entretanto, observou o OCDE, o Gini do Brasil ainda é maior que em todos os Bric. É também o dobro da média dos ricos. No país, os 10% mais ricos ganham nada menos que 50 vezes mais do que os 10% mais pobres, um dos maiores abismos do mundo, diz o relatório. Maior que emergentes como Chile,
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