Desenvolvimento Econômico
Exames: Desenvolvimento Econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Juhcandy • 10/3/2015 • 1.047 Palavras (5 Páginas) • 194 Visualizações
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O’Neill para fazer referência a quatro países, Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001 foi adicionada a letra “S” em referência a entrada da África do Sul. Desta forma, o termo passou a ser BRICS. Os países que formam o bloco são emergentes e possuem características comuns, como por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião entre os representantes destes países.
Desde a invenção do termo “BRIC”, foram oito anos até a primeira cúpula dos BRICS em 2009, nos três anos seguintes o mecanismo dos BRICS se formou e se desenvolveu para se tornar um poder emergente, exercendo grande impacto no antigo sistema internacional.
Características Comuns:
• Economia estabilizada recentemente;
• Situação política estável;
• Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;
• Níveis de produção e Exportação em crescimento;
• Boas reservas de recursos minerais;
• PIB-Produto Interno Bruto em crescimento;
• Índices sociais em processo de melhorias;
PIB dos países BRICS:
- Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)
- Rússia: US$ 2,50 trilhões (2012)
- Índia: US$ 4,78 trilhões (2012)
- China: US$ 8,28 trilhões (2012)
- África do Sul: US$ 578,6 bilhões (2012)
Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais (descritas acima), os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Dentre estes países, destacam a China, em função do rápido desenvolvimento econômico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada população.
O Brasil é o país mais atraente entre as nações do grupo quanto à possibilidade de receber investimentos estrangeiros, pois foi elevado à posição de grau de investimento, pelas agências de classificação de risco Standad e Poors. É um grande produtor agrícola, tem um parque industrial diversificado, possui grandes reservas minerais, e com a descoberta da camada Pré-sal será autossuficiente em petróleo e possível exportador e apresenta um grande mercado consumidor.
De acordo com a opinião de Bresser Pereira os dois fatores fundamentais a determinar, diretamente, o desenvolvimento econômico são a taxa de acumulação de capital em relação ao produto nacional, e a capacidade de incorporação de progresso técnico à produção. O fator principal a determinar a maior ou menor aceleração do desenvolvimento capitalista é a existência ou não de uma estratégia nacional de desenvolvimento.
Na medida em que uma sociedade nacional revela suficiente coesão quando se trata de competir internacionalmente, ela aproveitará melhor os recursos e as instituições de que dispõe para crescer. O crescimento da produtividade de um país depende, diretamente, da acumulação de capital e da incorporação de progresso técnico à produção. Investimento e progresso técnico, por sua vez, dependem, em geral, da qualidade das instituições formais (políticas, leis) e informais (práticas sociais ou usos e costumes) que cada sociedade nacional estiver adotando. Segundo Bresser, o desenvolvimento econômico é um processo de transformação que implica mudanças nos três níveis ou instâncias de uma sociedade: estrutural, institucional ou cultural. É o aumento sustentado dos padrões de vida possibilitado pelo aumento da produtividade de determinadas atividades ou pela transferência da mão de obra dessas para outras atividades com maior valor adicionado per capita porque envolvendo maior conhecimento. É o aumento dos salários causado direta ou indiretamente por esse aumento da produtividade e essa concentração da população de um estado-nação nas atividades de maior valor adicionado.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida sintética usada para classificar grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida dos países. Foi criado em 1990 e vem sendo publicado anualmente, desde 1993, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD da ONU.
Atualmente, as três dimensões que constituem o IDH são:
Educação: Acesso ao conhecimento (medido pela média de anos de educação de adultos e a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar)
Saúde: Vida saudável e longa (medida pela expectativa de vida)
Renda:
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