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Direito E Legislação

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Por:   •  11/6/2013  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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Atividade de Autodesenvolvimento

Entender as reais diferenças entre os regimes Parlamentarista e Presidencialista. Desta forma, levando em consideração as diferenças responda se estivesse que escolher entre o Presidencialismo e o Parlamentarismo, nos dias atuais, o que os debates prévios deveriam levar em consideração?

Muitas são as pessoas que acham que a mudança de nosso regime governamental cessaria os problemas de ordem publica em nossa sociedade. Mas será que realmente a troca do presidencialismo para o parlamentarismo resolveria a cultura desorganizada, insensata, imoral e desrespeitadora de nossos políticos. Na verdade, em duas vezes em nossa história, já experimentamos o regime parlamentarista, sendo uma no Segundo Reinado e outra na década de 60 ao depor o então presidente João Goulart, conhecido como Jango. Em ambos às vezes, as experiências não foram satisfatórias, motivo pelo qual o presidencialismo prevaleceu no país após a redemocratização de nossa nação.

O parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para se forma e também governar. No parlamentarismo o poder é exercido pela figura do Primeiro-Ministro. A vantagem do parlamentarismo é a sua flexibilidade. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser trocado mais rapidamente e o parlamento pode ser destituído. No caso do presidencialismo, o presidente cumpre o seu mandato até o fim, mesmo diante de várias crises.

O fato que leva muitas pessoas a acreditarem que a salvação de nossa política está na implementação do sistema parlamentarista em nossa sociedade dá-se ao fato deste sistema pertencer a grandes nações como, por exemplo, Inglaterra, Canadá, Alemanha e Japão. Interligando a esse fato o sucesso de suas economias. Na verdade, o Brasil tem um berço presidencialista bastante degradado, pois saímos do império para o presidencialismo de forma agressiva sem nenhuma experiência de governantes das bases militares que assumiram o poder. Depois por mais de 30 amos, vivemos a política do café com leite, onde os votos eram manipulados de acordo com a vontade da elite latifundiária. Entramos então na ditadura de Vargas, quedo do governo presidencialista para a entrada do parlamentarismo, queda deste para a imposição da ditadura militar por mais de três décadas e, somente a 26 anos estamos convivendo com a liberdade de escolha.

Devido a toda a nossa história de maus sistemas econômicos, julgamos o presidencialismo a forma errado de governo e o parlamentarismo a forma mais certa, devido a sua evidencia positiva em países desenvolvidos. Esquecemos, porém, que a maior economia mundial é governada por um sistema presidencialista, o qual é bem centrado e incisivo.

Particularmente, acredito que não nos é viável a troca de nosso sistema governamental; acredito sim, que a mudança deve ocorrer em nossas atitudes como sociedade. O maior índice de corrupção não vem do presidente e seus ministros e sim da câmera e senado. Seria viável então, entregarmos ainda mais poder a que já nos mostra incapacidade ética e moral para nos governar? O que precisamos mudar em nossa política é a forma de vê-la, política hoje no Brasil é vista como forma de dinheiro fácil, de corrupção, de mamata. Precisamos sim, mudar este estereótipo para que possamos crescer como nação, como economia. Eleger analfabetos, pessoas despreparadas, ladrões como forma de protesto não é a melhor forma de se tentar mudar uma coisa errada. Tentar acertar é o mais difícil, mas o necessário para que possamos crescer.

Referências

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GERHARDT, Rafaela. Violência Verbal. Março, 2010. Disponível em Acesso em 26 de Março de 2013.

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Violência estatal não garante a segurança pública. Agosto, 2010. Disponível em Acesso em 26 de Março de 2013.

Associação de juízes critica violência estatal e violações da Constituição no Rio de Janeiro. Dezembro, 2010. Disponível em Acesso em 26 de Março de 2013.

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LEMOS Renato. Universidade Federal do Rio de Janeiro: laboratório de estudos sobre os militares na política. Disponível em Acesso em 26 de Março de 2013.

GENOÍNO, José. O crescimento da violência política. Jornal Estado de São Paulo, São Paulo, 08 de dezembro de 2001. Disponível em < http://migre.me/4y37t > Acesso em 26 de Março de 2013.

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Violência e Saúde. Janeiro, 2003. Disponível em Acesso em 26 de Março de 2013.

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