Direitos Indígenas

Como as Substâncias, os genes (partes de estruturas celulares específicas, os cromossomos) são unidades de matéria e forma, do particular e universal, de potência e ato. Ele está presente em todos os seres, consistindo naquilo que é comum em todos. Nesse caso, a hereditariedade. A união de genes na formação de gametas leva ao Ato, ao fato concretizado, a vida. Em comparação às substâncias, os nossos pais seriam a substância infinita, pois eles seriam a causa da nossa existência; a substância extensa seria os nossos pares de fatores, pois são eles que dão forma ao individuo; já a substância pensante seria os neurônios, a capacidade de pensar e agir do ser.

A imortalidade de cada ser é assegurada pelas suas gerações futuras. Os pais, nesse caso, é a entidade divina na qual todos os seus descendentes tentarão imitar, ou se tornar igual. Nesse caso, os pais são os ídolos dos seus filhos. O DNA será eterno, continuando vivo nas futuras descendências, nos filhos, netos e bisnetos. A imortalidade está garantida, pois estaremos sempre vivos em nossos filhos, na forma genética.

A busca incessante pela melhor substância extensa, ou seja, o corpo perfeito, como, por exemplo, a procura da imortalidade na academia, faz com que a realização pessoal e profissional não seja bem alcançada, a briga entre gêneros é um grande opositor na realização pessoal e no seu papel no mundo, por exemplo, feministas.

O inferno para Kanitz é a imortalização em filhos drogados, sem valores morais e marginalizados. Ou seja, o inferno é caracterizado pelo desvio da substância pensante, a sua corrupção levaria ao fim do ciclo de vida e imortalização. Para ele, isso ocorre pelo fato do pai manter o seu intelecto corrupto, agindo de má fé e deixando dívidas públicas e poluição para os filhos e, dessa forma, para ele mesmo. A educação seria então, a melhor solução para o problema, criando assim bons filhos e, assim, estando no céu.