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Durkheim

Por:   •  17/5/2015  •  Seminário  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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1) Com base no texto de Durkheim, explicar os conceitos de "solidariedade mecânica" e "solidariedade orgânica"

Nas sociedades anteriores ao capitalismo, sociedades tribal e feudal, não havia tanta divisão do trabalho, era uma tarefa pouco desenvolvida, não existiam as especializações nas atividades da sociedade.

Durkheim acreditava que ao desenvolver-se, a sociedade ia aumentando suas atividades a serem cumpridas, cada individuo teria sua função, formando assim o corpo social. Cada um desenvolvendo suas atividades especializadas, passando um a depender mais do outro, a sociedade progredindo, surgem mais atividades especificas e divididas.

Com isso, a divisão do trabalho nos remete, não só ao aumento econômico, mas a união e solidariedade entre as pessoas.

Na sociedade capitalista, as atividades são divididas, e nas sociedades tribal e feudal, as pessoas não se unem por divisão de trabalho, por depender uma da outra, mas por uma religião, sentimento em comum, tradições, dentre outros hábitos e costumes. Esta união entre as pessoas, é chamada por Durkheim de Solidariedade Mecânica, são essas semelhanças que levam essas pessoas a serem solidárias umas com as outras, enfim, não são ligados por suas atividades sociais serem dependentes.

A Solidariedade Orgânica, ao contrário, surge com a divisão do trabalho social, não são crenças entre todos, que mantém as pessoas unidas, mas a interdependência das funções na sociedade.

Portanto, Durkheim admite que a Solidariedade Orgânica é superior a Solidariedade Mecânica, quando se especializa suas funções,  ressalta-se a particularidade, permitindo maior liberdade e ação. As atividades sociais são dividas, pessoas passam a depender uma da outra, e cada uma, especializando-se, passa a desenvolver sua individualidade.

2) Construa um pequeno texto mostrando como Durkheim apresenta a religião como construção social e como as religiões primitivas evidenciam os traços característicos do fato religioso.

        A definição de Émile Durkheim parte do princípio de que a religião é eminentemente um construção social, em uma evidente redução do religioso a um fato social, não existe religião que não seja social, são um reflexo do convívio humano.

        Durkheim enfatizava a aquisição das representações sociais e os emocionais de acordo com os aspectos de cada crença, rejeitava o sobrenatural. Dizia que havia um distinção entre as coisas naturais e sobrenaturais, existente em nossa sociedade, mas não em todas elas.

        Em muitas religiões não haviam crenças em coisas sobrenaturais, pois para ele, a religião era muito mais que deuses ou espíritos, não podendo conceituada somente sobre isso.

        O ponto central de sua analise recai, sobre o sagrado que está ligado a sociedade, as crenças religiosas são representações coletivas, a religião e organizada socialmente.

        Durkheim vê as religiões primitivas, como o principio, o fenômeno puro, influenciado pela sociedade no decorrer no tempo. Á medida em que surgem as sociedades,são produzidas representações que lhes são estruturalmente necessárias, o que significa dizer que a ideologia é constitutiva do processo social, atingindo o sua fonte, sua origem, podemos compreender as sociedades.

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