EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

Nos dias de hoje a palavra pesquisa tem sido utilizada constantemente em vários âmbitos se tornando muito popular, na escola os professores pedem para os alunos pesquisarem, provavelmente utilizam meios como jornais, revistas, hoje em dia a internet e acaba, de certa forma, sendo produtivo para os alunos, mas isso não quer dizer que o aluno fez realmente uma pesquisa.

Para se realizar uma pesquisa, é necessário ir mais á fundo, investigando evidências, obtendo informações, conhecimento teórico á partir do estudo de um problema, que desperte interesse do pesquisador. É importante lembrar que a pesquisa traz uma gama de valores para vida dos pesquisadores, isso irá refletir em seu trabalho, uma vez que o mesmo considere princípios importantes da sociedade, ou seja, fenômenos que irão nortear seus pensamentos e vão também orientar sua abordagem de pesquisa.

A pesquisa não se realiza num patamar situado acima de uma esfera de atividades comuns do ser humano, sofrendo as injunções típicas dessas atividades. Encontramos as vezes em alunos ou até mesmo em livros especializados uma indicação de que a atividade de pesquisa seria unicamente exclusiva de alguns que a escolheram e foram escolhidos por elas, em condições especiais, totalmente fora da realidade.

Ao contrário, pensa-se que a pesquisa se situa bem dentro das atividades normais de um profissional da educação, seja ele orientador, supervisor e principalmente a do professor que está no dia-a-dia com os alunos na sala de aula, isso torna-se um instrumento de enriquecimento do seu trabalho. Com a evolução dos estudos na educação foram percebendo que poucos fenômenos nessa área podem passar por uma abordagem analítica, pois na educação as coisas acontecem de maneira inexplicável, assim, fica difícil apontar claramente as variáveis responsáveis por um determinado efeito.

Pode-se também tentar aplicar um estudo no sentido analítico, como se faz na pesquisa experimental. Esse esquema experimental pode ser muito útil em determinada parte do estudo em educação quando aplicado dentro de seus limites naturais. Cuja seleção se faz em função de alguns indicadores, outra característica dessa abordagem, que predominava entre as pesquisas educacionais de até pouco tempo atrás, era a separação do sujeito da pesquisa, o pesquisador e o objeto de pesquisa. Acreditava-se que o pesquisador deveria manter-se separado do objeto estudado, para que suas ideias, valores e crenças não influenciassem seu ato de conhecer, assim garantiria uma perfeita objetividade. O conhecimento se faria mais presente e transparentes aos olhos do pesquisados.

Hoje sentimos que nas atuais tendências em educação, encontra-se uma legitima e dominante preocupação com problemas de ensino, aí que estão as raízes dos problemas, que repercutem em outros aspectos da educação na sociedade, é aí que a pesquisa deve atacar mais fortemente, procurando contribuir com o que deve para educação.

Esses problemas, pela sua natureza requerem técnicas de estudos específicas e adequadas. De qualquer maneira utilizando técnicas mais tradicionais ou mais recente o rigor do trabalho deve ser o mesmo, sem exageros, o pesquisador deve estar sempre atento á veracidade das informações que vai construindo. Que ele coloque nessa construção suas habilidades