Economia Exportadora Brasil
Por: adriannenpp • 3/10/2016 • Trabalho acadêmico • 361 Palavras (2 Páginas) • 542 Visualizações
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A passagem da economia colonial à economia exportadora capitalista no Brasil
- A economia mercantil escravista cafeeira nacional originou-se no capital mercantil nacional, que ganhou notável impulso com a queda do monopólio do comercio metropolitano e com o surgimento de um sistema monetário nacional ainda em estado embrionário.
- O capital mercantil nacional invade a órbita da produção, uma vez que inúmeras fazendas de café foram organizadas com capitais transferidos diretamente do setor mercantil. E esse mesmo setor mercantil financiou a montagem da economia cafeeira.
- Nas três décadas do século XIX o café deixou de ser produto colonial, uma vez que seu consumo aumentou. Os preços internacionais baixaram, em grande parte por causa do crescimento da oferta brasileira, tornando o Brasil o maior produtor do mundo já a partir de 1830.
- A empresa cafeeira do inicio do século XIX surge como latifúndio escravista. Havia uma determinada repartição de terras anterior a sua constituição e dado os preços dos recursos produtivos e definindo-se a produção cada vez mais como produção em massa, as margens de lucro eram reduzidas, o que impunha uma escala mínima de produção lucrativa e determinava grandes investimentos.
- A economia mercantil-escravista cafeeira era uma grande empresa produzindo em larga escala, apoiada no trabalho escravo, articulada a um sistema comercial-financeiro, controlados, uma e outro, nacionalmente. Estabelecendo assim uma economia nacional.
- A queda do exclusivo metropolitano e, em seguida, a formação do Estado Nacional criaram a possibilidade de que se nacionalizasse a apropriação do excedente e de que se internalizassem as decisões de investir.
- A crise da economia mercantil-escravista cafeeira nacional se deu pela elevação dos custos de transportes e pela carência de trabalho escravo a preços lucrativos.
- Nos anos 70 surgiu a grande industria do beneficiamento que teve dois efeitos básicos. Poupou o trabalho escravo e melhorou a qualidade do produto, permitindo alcançar melhores preços internacionais.
- A estrada de ferro e a maquinizaçao do beneficiamento cria-se condições para a emergência do trabalho assalariado. E a solução foi a imigração.
- A imigração acelerou extraordinariamente. De 1885 a 1888 o Brasil recebe 260 mil imigrantes. Assim os salários caíram e a expansão cafeeira tomou grande ímpeto. Logo, o trabalho assalariado torna-se dominante.
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