Ensaio acadêmico sobre a percepção social do SUS no Brasil

Ensaio acadêmico sobre a percepção social sobre o SUS no Brasil

INTRODUÇÃO

Os funcionários da saúde têm como determinação os cuidados, a atenção e o atendimento a todo e qualquer ser humano que necessite de auxilio diante de uma enfermidade ou necessidade de saúde.

Para que isto aconteça é necessário que tais profissionais tenham conhecimento científico e empírico diante de qualquer situação que ponha em risco a vida humana. Este conhecimento científico e empírico só é possível devido aos avanços mundiais que acarretaram na descoberta de novas tecnologias e novas formas de governo, que possibilitaram o aprimoramento destes cuidados.

Especificamente no Brasil, existe um sistema integral que oferece este atendimento a população, denominada de SUS (Sistema Único de Saúde), sendo o único país que oferece tal sistema gratuitamente, regido por uma Política Nacional de Humanização, que garante o bem estar e o cumprimento dos atendimentos inclusos na Constituição Brasileira, promovendo o bem comum respeitando sempre os direitos e deveres do Ser Humano.

1° CAPÍTULO - TECNOLOGIAS PARA O ATO DO CUIDAR NA SOCIEDADE

A partir do século XIX os avanços tecnológicos foram surgindo, e tais tecnologias, estudos, comportamentos e preparos visaram os aprimoramentos da vida, sempre embasada de que a tecnologia não substituiu o trabalho profissional, e guiada por três pilares: AMOR, CIÊNCIA E ARTE.

Perante a essas atribuições, os profissionais tiveram que se adaptar, tendo que cada vez mais colaborar para um bom desempenho á sociedade, sempre preservando a ética; a assistência ao mesmo e sua família; a vulnerabilidade que o mesmo sentirá; praticando o respeito e a solidariedade, colocando-se no lugar do outro, desenvolvendo compaixão e ternura com diversidades de culturas diferentes.

Seguindo exatamente estes princípios, a idéia de criação do SUS surgiu em 1988.

2° CAPÍTULO – PNH (Política Nacional de Humanização) e SUS

Neste capítulo iremos tratar sobre a política Nacional de Humanização e Gestão do Sistema. Para isso é necessário o entendimento sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), que contribui nacionalmente, com atendimento físico e psicológico, atendendo a população de forma universal, integral e com equidade.

Dentro então destes três pilares, conclui-se que a saúde é direito de todos, e por isso o Estado se viu no dever de controlar e fiscalizar tais serviços, previstos na Constituição Brasileira.

O Sistema Único de Saúde foi criado em 1988 baseados na Legislação Federal 8.080, que diz: “A saúde é um direto de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e outros agravos e acesso universal e igualitário ás ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

De acordo com o Artigo 4° da lei 8.080, as propostas advêm de um: “Conjunto de ações e serviços de saúde, prestado por órgãos e instituições públicas Federais, Estaduais e Municipais, da administração direta e indireta das fundações mantidas pelo poder público.”

A criação do SUS foi baseada em um comum senso, devido ao aumento de enfermidades, faltam de contribuição e necessidade de adequação as novas atualizações da sociedade, tentando alterar o então atual sistema de saúde. Devido ao avanço mundial tecnológico, o tema saúde se tornou obrigatório.

Para que todas as observações sejam cumpridas, o sistema SUS foi principalmente construído por três princípios doutrinários, denominadas de igualdade, universalidade e equidade.

Igualdade significa a distribuição de atendimento comum e igual todos os que necessitam de ajuda, já a equidade se baseia no mesmo senso, mas prioriza as necessidades dos cidadãos, ou seja, quem precisa de mais ganha mais, e quem precisa de menos ganha menos, fazendo justiça a todas as classes. A universalidade garante um atendimento holístico, garantindo atendimento a qualquer cidadão, seguindo as leis de direitos e deveres, empregados na Constituição Brasileira. A universalidade é responsável pela garantia de que “ a saúde é um direito de todos e dever do Estado”, tornando-se uma condição imutável, ou seja, não pode ser retirada da Constituição.

2.1 OBJETIVOS DO SUS

O SUS tem como principais objetivos o controle e a fiscalização de produtos, serviços de interesse de saúde, incentivo ao desenvolvimento humano e tecnológico, vigilância e orientação, identificação de patologias, prevenção, promoção, tratamento e reabilitação.

São divididos em algumas áreas de atuação coletiva, responsável por abranger todas as áreas de análises e tratamentos possíveis para quem não tem condição de se tratar pelos convênios, valorizando assim a saúde do cidadão.

Nestes casos entram os postinhos do SUS, a SEPA e COAS, UPA, AME, PSMI, UTI SUS, Postos de Raio X e Ultrassom, Unidade de Fisioterapia, Centro de Tratamento para Dependentes Químicos e de Tratamento Psicológico e Psiquiátrico (CAPS), Centro Oncológico, Centro de Cuidados ao Idoso, Centro de Tratamento aos Trabalhadores e atendimento farmacêutico.

Todas estas unidades têm procedimentos e protocolos diferenciados que categorizam as prioridades, visando atender o maior número de pacientes possíveis, de acordo com a estrutura e os materiais disponibilizados.

2.2 PROGRAMAS DO SUS

Dentre os atendimentos de saúde estão os programas de saúde, que visam o acompanhamento geral da população, baseando-se nos conceitos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde. Dentre eles temos o Viva Leite e Banco de Leite Humano, que visa arrecadação e doação de leite para recém nascidos e crianças; o Bolsa Família, Projeto assistencial que visa auxilia financeiro para famílias de baixa renda; a Farmácia Popular e Medicamento Fracionado, que disponibiliza medicamentos gratuitamente ou com menores custos e o Medicamento Fracionado disponibiliza exatamente a quantidade de medicamento prescrita pelo médico, visando à diminuição da automedicação; a UPA24, pronto atendimento 24 horas que disponibiliza atendimento médico a população em geral; o SAMU, atendimento móvel em casos de urgência