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Estudo de Caso Banco Palmas

Por:   •  25/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  7.405 Palavras (30 Páginas)  •  430 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR LITORAL

 

 

 

AMANDA SELL TAVARES

JACKELINE DE SOUZA AFONSO

JAMILE GOMES MONTEIRO

MARIA KAROLINNE LUCI DE MEDEIROS

 

 

 

 

 

 

Economia Solidária: estudo de caso do Banco Palmas

 

Trabalho apresentado ao módulo de Gestão e Empreendedorismo da Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral.

 

Orientador: Prof.º Marcia Regina  

 

 

 

 

 

 

 

 

MATINHOS

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..

2. SOCIOECONOMIA E NOVAS ORGANIZAÇÕES PRODUTIVAS……………………………………………………...

3. ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO CONJUNTO PALMEIRAS (ASMOCONP)................................................................................

4. BANCOS COMUNITÁRIOS……………………………………………………...

5. BANCO PALMAS……………………………………………………..

6. EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS PRODUTIVOS……………………………..

6.1 Palmarcard…………………………………………………………………..

6.2 Clube de trocas……………………………………………………………………….

6.3 A loja solidária………………………………………………………………………...

6.4 Feira dos produtos locais/comunitária………………………………………………..

6.5 Incubadora feminina………………………………………………………………….

6.6 Projetos ELAS………………………………………………………………………...

6.7 Pamafashion……………………………………………………………………..

6.8 Palmart…………………………………………………………………………...

6.9 Palmatech……………………………………………………………………………….

6.10 Palmalimpe……………………………………………………………………………...

6.11 PalmaNatus……………………………………………………….

6.12 Palmatur…………………………………………………..

6.13 Palmaricó……………………………………………….

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

8 REFERÊNCIAS

 

1 INTRODUÇÃO

        Este trabalho pretende descrever o empreendimento do Banco Palmas, do ponto de vista da Economia Solidária, que objetiva a interação da comunidade em prol do desenvolvimento social, colocando desenvolvimento econômico em segundo plano.

Busca-se o desenvolvimento de forma sustentável e corporativa, utilizando as ferramentas empíricas de juízo de valor como: união, solidariedade, cooperação, empatia, e sinergia e outras caraterísticas administrativas como: inovação, criatividade, gestão, organização, comprometimento e liderança.

        Apresentaremos o contexto histórico populacional e econômico do Banco Palmas, partindo do pressuposto de sua origem até o status atual, explorando as vertentes que constituem impactos, dificuldades e benefícios ocorridos durante sua trajetória, as características necessárias para o sucesso desta ideia, e do que pode se originar da mesma, como desenvolvimento social de um modo exploratório, presente em cada projeto social que contribui para uma cadeia de atributos, tornando-se um ciclo expansivo de conhecimento e cooperação.

Antes de abordarmos o tema especifico deste trabalho iremos contextualizar o que seria socioeconomia, bancos solidários, seguindo então do contexto histórico da comunidade Palmeiras - CE que por se encontrar em situação de risco, uniram-se e desenvolveram ideias  para criar e realizar projetos que beneficiassem o coletivo e que hoje servem de referencia para outras organizações. A união estabelecida pela comunidade objetiva o desenvolvimento e crescimento social por meio da cooperação, determinando a Economia Social, caracterizada por sua diferenciação nos objetivos, métodos e processos que envolvem a economia solidária.

2 SOCIOECONOMIA E NOVAS ORGANIZAÇÕES PRODUTIVAS

Segundo Sampaio (2010), a “socioeconomia privilegia problemas microeconômicos com soluções de base territorial’ , ou seja, se busca solucionar as demandas da comunidade através dos recursos que a mesma possui e na valorização do conhecimento popular, através de uma gestão participativa, descentralizada, social e flexível. Desdobrando-se a partir deste conceito surge novas formas de se desenvolver a economia a partir do olhar social.

A Economia Social é uma atividade econômica que não visa somente o lucro, mas também o crescimento do coletivo como um todo, ela está ligada ao terceiro setor da economia e é constituída por associações, cooperativas, mutualidade, fundações. Que tem como princípios a adesão livre e voluntária, controle democrático, autonomia de gestão e dos poderes públicos.  

Para André Guélin (1998), é difícil rotular economia social, pois durante séculos esta serviu para definir várias realidades, porém o se aproxima da conceituação de economia social atual é a de que:  

Ela é composta por organismos produtos de bens e serviços, colocados em condições jurídicas diversas no seio das quais, porém, a participação dos homens resulta de sua livre vontade, onde o poder não tem por origem a detenção do capital e onde a detenção do capital não fundamenta a aplicação dos lucros (Guélin, 1998: p.13).

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