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Estudo do Capítulo II: Sociedade, educação e vida moral. IN: RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 7. ed. RJ: Lamparina, 2018.

Por:   •  16/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.283 Palavras (6 Páginas)  •  131 Visualizações

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Nome: Carla Cristina Valadares Queiroz da Silva Matrícula: 20221009640

Disciplina: Sociologia da Educação   Aula:10/09/2022    Data:10/09/2022

Professor: Maria Berenice Alho da Costa Tourinho

Capítulo II: Sociedade, educação e vida moral. IN: RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 7. ed. RJ: Lamparina, 2018.

  1. O HOMEM FAZ A SOCIEDADE OU A SOCIEDADE FAZ O HOMEM?

Neste tópico, vemos que em diferentes pontos de vista, a sua condição social convém do “sistema” e não de seu caráter, e em outro, a sua condição social convém de suas ações individuais. Por um lado, podemos enxergar a sociedade como estrutura cognitiva do indivíduo e na mesma medida podemos enxergar o indivíduo como estrutura cognitiva da sociedade, assim, dar-se a entender que sem um não há outro, os dois são agentes criadores.

  1. DURKHEIM E O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO

Neste tópico, Durkheim aponta o “fator social” como determinante, e que vivemos em um “reino moral”, onde os ideais são coletivos. O homem não é apenas um indivíduo cercado pela sociedade, porém a sociedade está na cabeça de cada indivíduo. Criar ideias em nossa mente é o único modo de conhecer os fatos, e assim compreender o “ideal”, porém devemos desconfiar de nossas primeiras impressões, pois a princípio, a ideia do “ideal”, é coletivo.

  1. A SOCIEDADE NA CABEÇA DE CADA UM

Neste tópico, vemos que a representação mental que construímos a primórdio, a ideia do ideal, é construída em conjunto e se torna individual com o senso crítico. Dentro de nós, há dois seres sociais, o individual e o coletivo, não há o individual sem o coletivo e nem o coletivo sem o individual. As crenças, valores e hábitos nos obrigam a agir “de acordo com a sociedade”, o que não nos representa de fato, mas a cooperação das gerações anteriores.

  1. A DIFERENCIAÇÃO DA SOCIEDADE

Neste tópico, vemos que o meio moral que nos é dado, forma o nosso modo de pensar e agir. Tal meio, foi criado pela cooperação consensual de indivíduos, através de um processo chamado “trabalho social”. Sejam as sociedades com muitas ou poucas divisões, os meios morais são sempre distintos, suas regras podem ter diversas interpretações dependendo de onde são vistas, e conforme a divisão social predominante, há uma vida moral diferente.

PRINCIPAIS CONCEITOS DO CAPÍTULO:

  1. Poder de coerção da sociedade e do homem;
  2. Ideias e ideais;
  3. Ser individual e social;
  4. O meio moral;
  5. Divisão de trabalho: mecânica e orgânica;

  1. PODER DE COERÇÃO DA SOCIEDADE E DO HOMEM

Não só a sociedade tem poder sobre o homem, mas o homem tem poder sobre a sociedade. Assim tanto a sociedade faz parte de cada homem, quanto o homem faz parte da sociedade.

  1. IDEIAS E IDEAIS

As ideias dos ideais vêm de influência coerciva externa e apenas se tornam individuais quando se utiliza o senso crítico.

  1. SER INDIVIDUAL E SOCIAL
  • Individual: estados mentais referentes a nossa pessoa.
  • Social: Trafega por um conjunto de crenças, hábitos e valores, o que pensamos por nós mesmos.

  1. O MEIO MORAL

Lugar onde os “fenômenos morais” se manifestam e é composto pelas ideias e ideais coletivos. Onde se dá toda vida social.

  1. DIVISÃO DE TRABALHO: MECÂNICA E ORGÂNICA
  • Mecânica: os indivíduos estão juntos porque fazem juntos a mesma coisa, desempenham funções sociais muito semelhantes.
  • Orgânica: os indivíduos não estão juntos por fazer a mesma coisa, mas sim porque fazem coisas diferentes, distintas, são dependentes uns dos outros.

VOCÁBULOS NOVOS:

  • Coerção: ato de induzir, pressionar, coagir alguém a fazer algo pela força ou intimidação.
  • Gregário: energia mobilizadora.

DURKHEIM E ALBERTO TOSI RODRIGUES:

        Rodrigues utilizou Durkheim como exemplo de cientista sociólogo, não só por ser um autor moderno da sociedade industrial, mas também por ser um forte formador de teorias sociológicas. Vemos que tanto Durkheim como Rodrigues, tem em comum o pensamento de que a “solidariedade é a liga da sociedade” e de que é claro que a consciência coletiva nos afeta, seja ela positiva ou negativa. Porém como Rodrigues diz em seu livro Sociologia da educação “Socializar-se é aprender a ser membro da sociedade, e aprender a ser membro da sociedade é aprender o seu devido lugar nela.” (p.24). Para os dois, não existe educação homogênea, as intepretações das regras são diferentes em cada lugar, apesar de que sempre existirá algum específico valor ou crença básico que deve ser comum em um todo. Para eles, o que nos permite que a sociedade continue viva é que todos somos diferentes e iguais ao mesmo tempo e apenas a educação nos permite isso. (p.25)

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