Eventos no Egito em 2013
Seminário: Eventos no Egito em 2013. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: kathia1fonseca • 24/5/2014 • Seminário • 325 Palavras (2 Páginas) • 148 Visualizações
Acontecimentos no Egito em 2013
O Golpe de Estado no Egito em 2013 ocorreu quando o governo do então presidente do Egito, Mohamed Mursi, foi declarado removido por Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, o ministro da Defesa.
Em 30 de junho de 2013, no primeiro aniversário da eleição do presidente egípcio Mohamed Mursi, milhões de manifestantes em todo o Egito tomaram as ruas e exigiram a renúncia imediata do presidente por causa de questões políticas, econômicas e sociais que haviam se intensificado em seu mandato. As manifestações, que foram em grande parte pacífica, tornaram-se violentas quando cinco manifestantes anti-Morsi foram mortos em confrontos e tiroteios. Ao mesmo tempo, os defensores de Morsi organizaram uma manifestação em Nasr City, bairro do Cairo.
Na manhã de 1 de julho, os manifestantes anti-Morsi saquearam a sede nacional da Irmandade Muçulmana no Cairo. Os manifestantes atiraram objetos pelas janelas e saquearam o edifício. O Ministério da Saúde e População confirmou as mortes de oito pessoas que foram mortas em confrontos ao redor do quartel-general em Mokattam5 No dia 3 de julho, o Ministério da Saúde e População afirmou que 16 manifestantes pró-Morsi foram mortos em um ataque em outra manifestação. Durante os protestos anti-governo, também houve outros protestos menores pró-Morsi.
A situação se transformou em uma grande crise política e constitucional nacional, com o presidente Mohammed Morsi se recusando a acatar as exigências dos militares para que deixasse o poder, e o exército ameaçando assumir o poder se os políticos civis não solucionassem a situação por conta própria. Na noite de 3 de julho, os militares egípcios apresentaram um comunicado declarando o fim da presidência de Mohammed Mursi. No mesmo comunicado, os militares anunciaram que a Constituição do Egito estava temporariamente suspensa, que uma eleição presidencial seria realizada em breve; que o presidente do supremo tribunal da Corte Constitucional, Adly Mansour, seria o novo chefe do governo e que um governo tecnocrata de transição seria constituído até a eleição.
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