FUNDAMENTOS FILOSOFICOS E SOCIOLOGICOS DA EDUCAÇÃO RESENHA: EDUCAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS 2014.2

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSOFICOS E SOCIOLOGICOS DA EDUCAÇÃO

RESENHA: EDUCAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL

Imperatriz

2014

Suzana Rossi Pereira Chaves

RESENHA DO CAPITULO 4 “EDUCAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL”

 DO LIVRO DE MOACIR GADOTTI

Resenha apresentada à disciplina de Fundamentos filosóficos e sociológicos da educação, para construção de conhecimento e obtenção parcial de nota.

Orientadora: Prof.ª. Me. Betânia Barroso.

Imperatriz

2014

EDUCAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL

Gadotti inicia o seu texto deixando claro que a questão entre mudança social e educação é muito antiga na história das ideias pedagógicas.

Segundo o autor,” a história da filosofia pode ser resumida nessa luta pela compreensão do movimento, sem a qual não se pode compreender o mundo.” Gadotti explica que as duas correntes de pensamentos que dominaram a explicação do movimento foram: os metafísicos e os dialéticos. Segundo a metafíca que tenha como fundador Arsitoteles a causa do movimento é externa.

Para Aritóteles, A é A, sendo impossivel A ser diferente de A, essa ideia seria possivel apenas em um mundo estático. Ao contrário do pensamento de Aristóteles, as ciências modernas demosntravam que o motor que inicia o movimento é interno. Descobriu-se que a mudança é operada  pela superação do conflito interno de forças opostas.

Com essa descoberta foram possiveis diversos avanços nas ciências, desde as naturais como a quimica, como nas sociais, como a própria sociologia.

Conforme Gadotti “O homem faz su história intervindo em dois níveis: sobre a natureza e sobre a sociedade (...) Nesse processo ele humaniza a natureza e humaniza a vida dos homens em sociedade.” É nesse ponto que insere-se o ato pedagógico.

Qundo fala-se da Ideologia da educação, Gadotti é sucinto ao dizer que “A força da educação está no seu poder de mudar comportamentos.” Para o autor portanto, a educação tem a capacidade de causar mudanças comportamentais, através da superação de dogmas, rompimentos de posturas, “a força da educação está na ideologia”.

Essa ideia de força da educação está relacionada com o equilibrio, para o autor “o que mantém o homem em pé é o equilibrio de forças opostas”, para a obtenção desse equilibrio o autor salienta que isso se faz através de “um ato pedagógico transformador”, esse ato tem como resultado o impulsar do homem para a frente.

Essa pedagogia da transformação possui varias categorias, entre elas a desobediência: “... é um ato de lucidez e de críticidade para o educando que o faz assumir uma postura, tornar-se alguém, libertar-se e dizer eu. É também pela desobediência que o educando, ao dizer não, diz também eu e se assume criticamente.” Portando, para Gadotti a desobediência não é sem causa, mas sim, por um obejtivo, com um foco pré-determinado.

“... A contradição, a divergência, a desobediência e também os desrespeito como atitude de insubmissão aos nossos preconceitos, voltam-se muito mais contra as ideias do contra as pessoas.” Isso é importante descatar pois, o educador tem ir contra as ideias, as ideologias que por ele não são aprovadas e não contra pessoas.

O objetivo dos professores é tornar os estudantes seres politizados, ou seja, que atuem não apenas no ambito escolar, mas também no meio social a que está inserido. Esse estudante, “é um estudante que tem motivação pela qualidade, pela relevância social e teórica do que é ensinado.” É por consequência um estudante conciente.

Quando se trata da postura do educador em relação a mudança social, Gadotti deixa claro que, “... não é possível ao educador permanecer neutro: ou educa a favor dos privilégios ou contra eles, ou a favor das classes dominadas ou contra elas”, dessa forma não existe neutralidade, “aquele que se diz neutro estará apenas servindo aos interesses do mais forte.”