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FUNDAmnetos SERVIÇO SOCIAL III- ANHANGUERA

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Por:   •  18/3/2015  •  3.976 Palavras (16 Páginas)  •  252 Visualizações

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FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL

FACULDADE ANHANGUERA UNIDERP

RESUMO

O Serviço Social na atualidade situa alguns desafios históricos que se apresentam aos Assistentes Sociais. Pensar no Serviço Social na contemporaneidade nos remete primeiramente a pensar no compromisso com a população, nos limites, nos desafios e, acima de tudo, na busca por novos caminhos norteadores, enfatizando também a verdadeira finalidade.

A profissão do Serviço Social, ao longo de sua trajetória, foi se moldando delineadamente, e em cada momento histórico, buscou e criou bases necessárias para sua razão de ser na sociedade. Desta forma, obteve conquistas bastante avançadas no que se refere à bagagem teórica e ao Código de Ética Profissional advindas de pesquisas, lutas e persistência. Tendo a oportunidade de conquistar novos espaços ocupacionais, e ao mesmo tempo, se deparando com uma realidade completamente antagônica aos objetivos profissionais.

As formações profissionais do Assistente Social precisaram aprender o cenário em que a profissão se efetiva, bem com a realidade social que acerca. Acredita-se que as mudanças políticas, sociais, culturais e ideológicas que vivemos nos tempos atuais; as profundas transformações nos processos de produção da vida social; assim como as relações entre os sujeitos, nos impulsionam a refletir sobre novas demandas e dinâmicas do mundo do trabalho.

Palavras – chave: Serviço Social, Filantropia, Assistencialismo e áreas de atuação

¹- Albertina Maria Zanetti- jornalista e atual acadêmica de Serviço Social pela Anhanguera.

²-Maria Lúcia Marques- pedagoga e atual acadêmica de Serviço Social pela Anhanguera.

I- INTRODUÇÃO:

Este artigo busca interagir sobre a importância do Serviço Social nos dias de hoje, as principais tendências para área no mercado do trabalho brasileiro. A relação existente entre o Serviço Social e a Filantropia, a definição de Assistencialismo, e qual a relação com o Serviço Social, as possíveis áreas de atuação, tanto nos setores privado e público quanto no terceiro setor e como são, geralmente, as condições de trabalho no setor privado, setor público e no terceiro setor. Também refletir, avaliar os caminhos que trouxeram até hoje e quais são os desafios, que nos levam de modo a avançar ainda mais na identificação de uma linha histórica que leva a assistência social do campo do favor para o campo do direito.

II- A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS DE HOJE:

Estamos na era do grande capital financeiro, onde cresce o desemprego. Mais uma vez este tempo traz como desafio ao assistente social a luta dos trabalhadores por sobrevivência, estando cada vez mais difícil um trabalho estável. Aumenta ainda, contudo, a exclusão social de jovens, mulheres e crianças. Marilda Iamamoto (2001) ao analisar tal questão afirma que:

“(...) um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo”. (2001:20).

Assim o desafio do Assistente Social nos dias de hoje é desenvolver propostas de trabalho criativas e inovadoras, que sejam capazes de concretizar direitos sociais da população. Dessa forma podemos dizer que nossa perspectiva de ação tem enquanto objetivo, a busca pela efetivação dos direitos sociais dos usuários na saúde pública, visando à ampliação dos canais de participação no âmbito institucional.

Hoje em dia um dos grandes desafios do assistente social tem sido a falta de renda que tem afetado a sociedade, e com um estado que está com as suas verbas retraídas e seus serviços encontram-se defasados a partir das políticas neoliberais, nas quais a responsabilidade social sai, em parte, do governo e passa a sociedade civil, onde passamos por uma refilantropização social.

Dentro desta transferência a sociedade civil dos deveres sociais pode citar a filantropia do grande capital, que está voltada para a uma gestão de pobreza, ela não é mais a caridade do século XIX, mas sim é um resultado da privatização dos serviços que deveriam ser públicos e está empenhada em estabelecer um desenvolvimento das forças produtivas. Outro ponto que podemos citar é o trabalho das Organizações não Governamentais – ONGS que é amplo e diversificado, porém precisa ser melhor qualificado, para tanto, faz-se necessário um trato mais rigoroso da questão social. Está claro que as privatizações se deram em detrimento dos direitos sociais, onde temos a reforma da previdência, onde o governo tem transferido à iniciativa privada os investimentos do campo de seguros sociais.

Temos em vista que o Estado tem responsabilidade pelo atendimento dos setores mais pauperizados e excluídos da sociedade. As privatizações também causam a desregulamentação das relações de trabalho e dos direitos sociais. É também às privatizações que fazem com que custo da mão-de-obra no Brasil esteja entre os mais baixos do mundo. A argumentação governamental sobre as privatizações funde elementos distintos como sendo idênticos, confundindo a sociedade.

Diante de todo este processo de privatizações, o assistente social está tendo sua colocação dentro das empresas com as políticas de RH, com a controladoria da qualidade total estimulando o trabalhador a sempre ser o melhor em tudo. O assistente social é chamado pelas empresas para eliminar focos de tensões dos direitos sociais. Falando em controle de tensões e movimentos trabalhistas, podemos citar o Toyotismo que visava “capturar o corpo e a alma do trabalhador”, não sendo necessário controle de movimentos trabalhistas. O Serviço Social de hoje sintetiza o desafio de decifrar os novos tempos para que deles se possa ser contemporâneo. Para isso é necessário um novo perfil do profissional; que deve ser afinada com a análise dos processos sociais, criativo, inventivo, capaz de entender o tempo presente, os homens, a vida, contribuindo para moldar os rumos de sua história.

Podemos pensar no serviço Social a partir do pensamento da dinâmica das instituições e das relações de poder institucional que o Serviço Social tem. Podemos sintetizá-lo a partir da prática juntamente com as políticas sociais e os movimentos sociais.

A discussão de processo de trabalho é provocativa,

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