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Falando sem sentido como sinal de status nas redes sociais

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Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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UM TEXTO GRANDE QUE MUITOS TÊM PREGUIÇA DE LER. DOS QUE LÊEM, GERALMENTE ALGUNS ENTENDEM. DOS QUE ENTENDEM, MUITOS RECLAMAM...

Boatos produzem mentes ignorantes que, ao invés de estudarem e consultarem fontes confiáveis, simplesmente, por preguiça, engolem sem questionar qualquer informação requentada. Chegam até fazerem cara de intelectuais para abrirem o bocão e falarem um monte de besteiras... Na real, ultimamente, falar besteira passou a ser um sinal de status nas redes sociais...

O que constatamos é o resultado de um condicionamento colocado sobre as costas de nossos jovens por muitos anos, treinando-os simplesmente para armazenarem informações a fim de fazerem provas, quantificando e avaliando de forma superficial os resultados para elegerem os que serão capazes de seguirem adiante para o próximo nível de condicionamento e retendo os que não foram capazes de se adequarem a este padrão estabelecido...

Este modelo faz com que muitos acabem apenas treinando o seu cérebro para armazenarem informações por algum tempo, ao invés de aprenderem a pensar, conectarem dados através da ponte do nexo e de terem um comportamento analítico e criativo. Ele também exclui de forma cruel os que não se encaixam, o que os faz se sentirem incapazes, culpados e fracassados.

Assim, testemunhamos o surgimento de uma legião de papagaios que repetem tudo que vêem pela frente, porém completamente sem iniciativa, cheios de diplomas pendurados, mas, na hora de escreverem, utilizam um português pífio que chega a me dar vergonha alheia.

A esta altura vc deve estar se perguntando porque eu estou tão irritado. Bem, eu não estou irritado, mas confesso que ver este desperdício em massa da inteligência humana me deixa perplexo e questionando o que mais eu poderia fazer para dar um choque de realidade nessa manada de jovens que, mesmo de tanto lerem o que eu escrevo, continuam insensíveis a conquistarem uma vida melhor, crendo que o mundo é realmente do jeito que lhe apresentaram...

Estudar não se resume a fazer uma faculdade e nem frequentar um cada vez mais corriqueiro MBA. Estudar é muito mais do que algo formal imposto por um sistema engessado e retrógrado. O "aprender" mais profundo começa quando este processo é resultado de uma iniciativa de livre e espontânea vontade. Somente assim é possível ter acesso a um potencial fantástico que antes estava escondido e enterrado por debaixo de tanta decoreba sem propósito.

Aprender é dar asas a sua curiosidade a fim de encontrar respostas de problemas reais de seu interesse e não uma busca sem fim por respostas prontas para simulações de um mundo imaginário proposto artificialmente pelas abordagens metodológicas impostas pelo sistema.

Quem se descobre através dessa busca de respostas que não são encontradas dentro das salas de aula padronizadas, acaba encontrando o que queria dentro de sua própria inquietude que, hoje em dia alguns chamam de ADHD e de outras patologias modernas que para as quais já arrumaram até alguns remedinhos de tarja preta bem legais, o que já colocou o Brasil em segundo lugar no consumo dessas chamadas droga$ da obediência, no cenário mundial.

Mas é justamente essa inquietude indomável que pode se transformar numa fagulha de esperança para que este indivíduo não seja enjaulado dentro desse esquema e que no futuro ele tenha

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