Familia E Trabalho
Artigos Científicos: Familia E Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edossantos • 4/11/2014 • 1.135 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
O mercado de trabalho nos anos 90 já se fazia presente na década de 80, onde
era elevado o nível de desemprego, crescendo a informatização do trabalho, ocorre à redução do salário e também do emprego industrial.
Essas tendências ocorrem das mudanças introduzidas pela reestruturação produtiva, por outro lado, a dinâmica do nível de atividade da economia nacional, cuja oscilação ao longo das duas ultimas décadas repercutiu negativamente sobre o nível geral de emprego. Pochmann identifica cinco diferentes oscilações da economia nacional dos anos de 1981-1996 sucederam fases de recessão, de (1981-1983 e 1990-1992) desaceleração (1987-1989), e período de recuperação do Produto Interno Bruto (1984-1986 e 1993-1996). Tais oscilações caracterizam o período de elevada instabilidade monetária, incerteza nas decisões empresariais e de múltiplas inseguranças para os trabalhadores.
Os efeitos combinados a partir de 1990 de políticas recessivas, e redução do papel do Estado, de taxas de juros elevadas e de apreciação cambial seriam responsáveis pela montagem de um cenário desfavorável ao comportamento geral do emprego nacional.
O desemprego nos anos 90 tem assumido características especificas, atingindo mais pesadamente as atividades industriais, os ramos metal-mecânico, têxtil e vestuários. Para indicar a gravidade do desemprego foi feito uma pesquisa de emprego e desemprego (PED/Fundação Seade) (Em 1992: 15,5%; 1993: 16,1%; 1994: 15,3%; 1995: 13,5%; 1996: 15,9%; 1997: 15,9%) são bastante próximas daquelas verificadas nos anos recessivos do inicio da década de 80 (1981:16%,1983:16,5%).
A partir de maio de 1997 recrudesce o desemprego na RMSP,
que atinge em 1998 a média anual de 18,3%. A pesquisa da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP) mostra a continuidade da redução de pastas de trabalho na indústria paulista. Entre julho de 1994 de janeiro a janeiro de 1998, foram eliminados 401.347 empregos industriais. O mês de janeiro de 1998 é apontado como o pior resultado desde agosto de 1996, foi eliminado 27.856 pastas de trabalho (Folha de S. Paulo, 13/02/1998), o numero de empregados na indústria paulista era de 5,3%.
Além das tendências nacionais deu-se considerar que a Região Metropolitana de São Paulo vem passando por profundas transformações em suas atividades econômicas ao longo dos anos 80 a 90.
Analisando todo o processo de transformação nas duas ultimas décadas pode se afirmar que o empobrecimento da população define o perfil das atividades econômicas da RMSP.
Mudanças e permanências na Relação Família-Trabalho.
A relação família-trabalho nos anos de crise econômica do inicio dos anos 80, considera o novo momento de reorganização das atividades produtivas e as tendências recentes da transformação da família, que são as referencias articuladas através do conceito básico para a interpretação da realidade. A articulação entre a esfera da produção e as estruturas produtivas e as estruturas familiares é feita pela lógica da divisão sexual vigente tanto no mercado de trabalho como na família. As mudanças significativas que ocorrem nos padrões familiares, tais como o crescimento das separações e da proporção da família, especialmente aquelas encabeçadas por mulheres,
refletem não apenas a transição demográfica, mas destaca entre as estruturas produtivas e estruturas familiares, a transformação da família que estão relacionadas aos novos papéis que a mulher vem assumindo na sociedade. Essas mudanças têm a ver com as posições que a mulher conquistou no mercado de trabalho e com oportunidades crescentes de absorção concentrado em determinadas atividades e setores. Dessa maneira o crescimento das famílias chefiadas por mulheres sem duvida expressa as maiores possibilidades de autonomia para garantir sua subsistência. No Brasil aponta um aumento do trabalho feminino, destacando-se a participação no mercado de trabalho das conjugues, e as filhas maiores de 18 anos apresentam pequenos crescimento, mas é contestado também em outras regiões metropolitanas do país, e com maior intensidade naquelas do sudeste. As mudanças ocorridas na família e na incorporação de seus componentes no mercado de trabalho, o padrão de família culturalmente aceito no país é o da família tradicional ao qual corresponde a divisão sexual do trabalho em que o homem é o responsável pela manutenção da família e a mulher pelos cuidados da casa e dos filhos.
A muitas questões a ser evidenciada em relação a família mantida pelo “chefe provedor”, pois quando
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