Família e trabalho no campo da reestruturação produtiva
Artigo: Família e trabalho no campo da reestruturação produtiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: annerbrito • 28/10/2014 • Artigo • 439 Palavras (2 Páginas) • 212 Visualizações
Família e Trabalho Na Reestruturação produtiva: ausência de políticas de emprego de deterioração das condições de vida atribuição acerca de sua inserção no mercado de trabalho.
O crescimento das famílias chefiadas por mulheres reflete não apenas a transição demográfica e as alterações dos padrões de nupcialidade, mas também um conjunto completo de fenômenos, com destaque para aqueles que se explicitam através da articulação entre estruturas produtivas e estruturas familiares.
Neste sentido, merecem menção as transformações da família que estão relacionadas aos novos papéis que a mulher vem assumindo na sociedade e a mudança de expectativas em relação a ela.
Estas mudanças tem a ver com as posições conquistada pela mulher no mercado de trabalho e as oportunidades crescente de absorção, apesar da sexualização das ocupações, ou,seja apesar de a atividade da mulher no mercado de trabalho permanecer concentrada em determinadas atividades e setores,prevalecendo ,tanto nas regras do mercado para sua absorção como nas escolhas individuais, a divisão sexual do trabalho definida pelas representações das atribuições da mulher em relação a família.
As configurações contemporâneas de relacionamentos entre homens e mulheres têm sido alvo de inúmeros estudos que buscam uma maior
compreensão acerca do casamento, da separação e de seus desdobramentos
posteriores.
As mudanças ocorridas nas organizações produtivas, vem alterando as relações de trabalho, sendo assim novas ações são realizadas no Serviço Social.
Através uma aproximação mais elaborada podemos visualizar as transformações e as interpretar e reelaborar na sua prática profissional.
Os principais aspectos sobre o tema “Família e trabalho na reestruturação produtiva e a ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida”, discutido e explanado neste trabalho serão mencionados a fim de entendermos os seus conceitos e princípios, bem como a visão de alguns autores, sobre a introdução dessas novas modalidades na organização do trabalho.
A classe trabalhadora, no desenvolvimento do capitalismo, sofreu grandes mutações. No século XXI, no mundo globalizado, tal classe se mostra mais fragmentada, mais heterogênea e ainda mais diversificada. Neste processo é notória a perda significativa de direitos e de sentidos, funcional ao caráter destrutivo do capital.
Nota-se uma significativa expansão no “setor de serviços”, que incorporou operários expulsos da indústria, sequela do amplo processo de reestruturação produtiva, das políticas neoliberais e do cenário de desindustrialização e privatização. Embora se tenha uma forte absorção pelo setor de serviços, vale acrescentar que as mutações também ocorreram neste setor nos âmbitos organizacionais, tecnológicos e de gestão, que se submetem, cada vez mais, à racionalidade do capital e à lógica dos mercados.
Neste sentido, diversas profissões, atravessaram profundas modificações desde seu nascimento até os dias de hoje, decorrentes da reestruturação produtiva que trouxe alterações no modo de produção de todos os setores.
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