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Famílias Enredadas

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Por:   •  5/3/2015  •  858 Palavras (4 Páginas)  •  594 Visualizações

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Disciplina: Pesquisa Social 2

Professor: Cristiano Guedes

Aluna: Daiana Lopes Rodrigues

Matrícula: 11/0165314

Sarti, A, Cintia Artigo: Famílias enredadas. Livro: Família, redes, laços e políticas públicas. 4º ed. São Paulo: Cortez/Instituto de Estudos Especiais/PUC-SP, 2008. N° de páginas do artigo: 16. N° de páginas do livro: 308, composto por três partes subdivididas como Parte 1: Vida em família. Parte 2: Trabalhando com famílias e Parte 3: Famílias e políticas públicas.

O presente artigo apresenta-se na primeira parte e começa na página 21 do livro apresentado. O mesmo aborda como tema: A família e suas mudanças que acontecem de acordo com os momentos históricos, e com isso torna-se cada vez mais difícil definir as suas limitações. O artigo põe em xeque alguns períodos históricos que deram importância à mudança estrutural na família, começando a relatar a autora descreve a importância da difusão da pílula anticoncepcional que ocorreu na década de 1960, pois, a partir dessa conjuntura a mulher terá o direito de escolha, porque se pode tardar a reprodução. Então haverá a partir desse contexto uma separação entre sexualidade e reprodução. Esse fato criou condições materiais para que as mulheres deixassem de terem suas vidas voltadas para a maternidade como um “destino”, pois era assim que a sociedade através de seu pensamento do

senso-comum restringiam as mulheres. A abordagem que surgiu também nesse contexto foi à expansão feminista, que, ampliou as possíveis atuações da mulher no mundo social. O trabalho remunerado para as mulheres que abalou alicerces familiares também se associou a esse momento. A partir desse contexto as mulheres não deixarás de ter sua sobrevivência nos afazeres domésticos quando ocorre o deslocamento do papel “masculino” para o papel “ feminino” , a mulher fica com vários papeis na sociedade como o de “mãe, esposa, trabalhadora e dona de casa”.

Na década de 1970 há uma reivindicação do direito de livre a escolha da maternidade. Mais tarde, a partir da década de 1980 começaram a expansão tecnológica reprodutiva que teve sua influência no âmbito natural familiar, em que há também uma dimensão de “escolha”. Ambas as intervenções tecnológicas, relativas à anticoncepção ou a reprodução, implicam pelo menos a algum processo de “escolha”, ou seja, para evitar ou provocar a gravidez. Na década de 1990 houve a difusão do exame de DNA, onde através do mesmo, podia-se ter o reconhecimento da maternidade e paternidade-essa tecnologia é fundamental no que se refere a laços e responsabilidades familiares, pois preserva o lugar do pai na família, como base masculina dentro da mesma, podendo até preservar a base patriarcal. A partir deste, há também, um impacto frente a

atitudes irresponsáveis da figura masculina perante seu filho. Na constituição de 1988, houve duas quebras de paradigmas, paradigmas esses referentes à convivência familiar e ao conservadorismo existente dentro dessa convivência, como por-exemplo à ideia de patriarcado dentro da família, o homem visto como o “chefe”. A primeira quebra de paradigma foi o reconhecimento do homem e da mulher como sujeito de direitos e deveres. O segundo paradigma foi o fim da diferenciação entre filhos legítimos e ilegítimos,

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