Fases do movimento sindicalista no Brasil

O movimento sindical no Brasil só surgiu de fato e de direito em 1888, após a abolição da escravidão. A primeira etapa corresponde à Primeira República (1889-1930). Com o ingresso maciço de mão de obra imigrante proveniente da Europa para trabalhar no país. . . Em 1930 o sindicalismo na era Vargas foi iniciado um processo de modernização e consolidação do cenário político brasileiro e criou uma estrutura sindical corporativista, com significativa influência fascista que a partir disso decidiu criar o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A fundação dos sindicatos oficiais e a criação do imposto sindical. Para Getúlio Vargas, a organização dos trabalhadores era uma necessidade importante para o desenvolvimento do seu governo e a para a construção de um Brasil melhor. No início dos anos 50, sob o último governo de Vargas, o movimento sindical atingiu novamente grande dimensão e os sindicatos se transformam em interlocutores importantes dos trabalhadores diante dos patrões e do Estado. . . A Ditadura Militar (1964/1985) decretou intervenção aos sindicatos no governo militar, que passou a ser totalmente controlado pelos aparelhos militares. Durante a ditadura, houve varias repreensões políticas que resultou em sérias consequências, como a liberdade de manifestação e alguns foram presos, outros torturados e até mesmo assassinados. As invasões militares abordaram aproximadamente duas mil entidades sindicais no país todo, e os diretores sindicais foram presos, cassados e exilados. Em 1960 surgiu um novo modelo sindicalista com um padrão de sindicato aberto que reagiram através de manifestações e os trabalhadores desencadearam uma nova proposta sindical para o Brasil, porem as manifestações afrontou o regime milita, a partir daí, surgiram novas manifestações em prol da liberdade e da democracia contra o regime ditatorial que resultou na, “diretas já’’que foi o maior manifesto popular do Brasil.

A Nova República, iniciada em 1985 com a posse de José Sarney na Presidência da República. O governo Sarney, no 1° de maio de 1985, anunciou aumentos reais do salário mínimo (acima da inflação) e apresentou, uma preocupação com a melhoria das condições de vida dos mais pobres. As primeiras medidas da Nova República na área das relações com o movimento operário e sindical urbano surpreenderam a muitos. Os sindicatos sob intervenção militar foram devolvidos às suas categorias com a promessa de que não haveria mais intervenções do governo federal. Os dirigentes sindicais cassados foram anistiados, foi estimulada a negociação direta entre patrões e empregados e a greve foi reconhecida como um direito do trabalhador. Essas primeiras iniciativas da Nova República com o movimento operário e sindical urbano se concentram no reconhecimento do direito de organização e de reivindicação do trabalhador.

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