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Fatos sobre geopolítica

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Por:   •  12/3/2014  •  Artigo  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  307 Visualizações

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Muro de Berlin: Muro construído em Berlin para separar a Alemanha Oriental (comunista) da Alemanha Ocidental (capitalista). Foi construído também para conter a imigração crescente dos cidadãos alemães do lado comunista que imigravam para o lado capitalista.

Cortina de Ferro: Expressão utilizada para designar o isolamento da URSS em relação aos outros países no período da Guerra Fria.

Capitalismo: Sistema econômico voltado à livre iniciativa do mercado, sem intervenção do governo. Os meios de produção são de propriedade privada e com fins lucrativos.

Comunismo: Sistema econômico voltado à intervenção total do governo sobre o mercado. Não existem classes sociais, propriedade privada e todos têm o mesmo direito.

Neoliberalismo: Ideologia capitalista que defende a liberdade do mercado e a diminuição do papél do Estado na sociedade.

Propõe reformas estruturais como: privatizações de estatais, abertura do mercado, derrubada de barreiras alfandegárias, dependência ao capital externo especulativo e defesa da teoria do estado mínimo.

Relação do Neoliberalismo com a queda do muro de Berlin: Após a queda do Muro de Berlin diversos países tornaram-se capitalistas. Neste período surge o Neoliberalismo. (O Neoliberalismo surge com a queda do Muro de Berlin).

Fatores que levaram a queda do muro de Berlin e a dissolução da URSS:

Desde o início da década de 80 a URSS já havia mostrado que não iria suportar o ritmo de competitividade imposto pelos EUA. A corrida espacial, os altos custos com a guerra no Afeganistão e com a manutenção do aparato militar soviético aliado aos problemas econômicos ligados a produção de petróleo e a agricultura levaram a URSS a desaparecer em 1991, pondo fim ao bloco comunista e a Guerra Fria.

CRISE DA UCRÂNIA

Os conflitos na Ucrânia que ocupam os noticiários recentemente são o resultado de uma divisão interna histórica no país acirrada pelo abandono de um acordo de associação à União Europeia (UE) e de manutenção das tradicionais relações com a Rússia. A desistência do governo em se aliar à UE levou milhares de pessoas às ruas. As manifestações foram reprimidas pelo Estado com violência e o númeo de mortos aumenta a cada dia.

“Quando se decidiu abandonar essa opção [acordo de associação com a UE] e as pessoas foram às ruas, a reação do governo foi a pior possível, como geralmente acontece nos países dessa região. Com tradição autoritária, baixou Exército e polícia. Quando há franco-atiradores matando civis, isso é um ambiente de descontrole total”, explicou o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) Christian Lohbauer.

De acordo com o embaixador, também vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), a origem dos conflitos na Ucrânia remonta a Guerra Fria, que vigorou da década de 1950 até o fim da União Soviética, no começo dos anos de 1990.

Como legado do fim da Guerra Fria, estabeleceu-se uma Ucrânia dividida: uma ocidentalizada, com tendências europeizantes – que, atualmente, é representada pelos manifestantes que pedem a associação do país à União Europeia; outra, com forte ligações com

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