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Fichamento O Que é Sociologia

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Por:   •  18/5/2013  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  1.296 Visualizações

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MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38° Ed. - São Paulo: Brasiliense, 1994.

Resumo da obra:

Apresenta um debate sobre a discussão política da sociologia, seus conceitos, fundamentos e contradições. O texto é dividido em três capítulos: o surgimento, que trata basicamente da construção do conhecimento sociológico; a formação, com ênfase nas teorias de Comte, Durkheim, Weber e Marx; e o desenvolvimento, que discute como esta ciência contribuiu, ou até mesmo contribui para tornar a sociedade mais justa e igualitária. Segue abaixo as principais idéias abordadas em cada capítulo separadamente.

Capítulo primeiro: O surgimento

O surgimento da sociologia ocorre num contexto histórico bastante peculiar, pois coincide com os momentos finais da sociedade feudal e os iniciais do modelo de produção capitalista.

Com a consolidação do capitalismo, observa-se a desintegração de costumes e instituições existentes e a introdução de novas formas de organizar a vida social.

Fato de grande relevância neste período é o aparecimento do proletariado, já que desempenharia um papel histórico na sociedade capitalista. Era uma classe específica, com consciência de seus interesses, começava a organizar-se para enfrentar os proprietários dos instrumentos de trabalho.

Tais modificações colocavam a sociedade num plano de análise, passando a se constituir num objeto que merecia uma investigação, uma análise.

Sendo assim, a sociologia constitui uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial. Boa parte dos seus temas de análise surge a partir deste momento, como por exemplo: situação da classe trabalhadora; surgimento da cidade industrial; transformações tecnológicas e organização do trabalho na fábrica.

As modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, a aplicação da observação e da experimentação, ou seja, do método científico para explicação da natureza, principalmente impulsionadas pelas idéias iluministas (que procuravam transformar não apenas as formas de conhecimento, mas a própria sociedade) também foram de suma importância para a construção do conhecimento sociológico.

Importante contribuição realizam os pensadores que se entregam à missão de encontrar um estado de equilíbrio de uma nova sociedade, pois se precisaria conhecer as leis que regem os fatos sociais e portanto se instituiria uma ciência da sociedade.

A jovem ciência assume como tarefa intelectual repensar o problema da ordem social, enfatizando a importância de instituições como a autoridade, a família, a hierarquia social, destacando a sua importância teórica para o estudo da sociedade. Assim, a sociologia inicial revestiu-se de um conteúdo estabilizador, limitando-se aos movimentos de reforma conservadora da sociedade.

Enfim, desde o seu início a sociologia envolve-se nos debates entre as classes sociais, nas disputas e antagonismos sociais. Suas explicações sempre contiveram intenções práticas, com desejo de interferir nos rumos da civilização.

Capítulo segundo: A formação

Com o propósito de defender os interesses dominantes da sociedade capitalista, autores positivistas como Saint-Simon, August Comte e Émile Durkheim revêem uma série de idéias dos filósofos conservadores, pois acreditam que o progresso econômico acabaria com os conflitos sociais e traria segurança para os homens. Portanto a função do pensamento social deveria ser a de orientar a indústria e a produção.

Tanto para Comte como para Durkheim, a questão da ordem social era uma preocupação constante. Èmile Durkheim acreditava que a raiz dos problemas de seu tempo (crise econômica, desemprego, miséria entre os trabalhadores, greve) não era de natureza econômica, mas sim certa fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos. Segundo ele, a divisão do trabalho deveria provocar uma relação de cooperação e de solidariedade entre os homens.

Durkheim defende que a sociologia deve se ocupar com os fatos sociais que se apresentavam aos indivíduos como exteriores e coercitivos, ele menospreza a criatividade dos homens no processo histórico, pois, segundo ele, os homens são seres passivos incapazes de negar e transformar a realidade histórica.

Nesta perspectiva, a função da sociologia seria a de detectar e buscar soluções para os problemas sociais, restaurando a normalidade social e se convertendo, desta forma, numa técnica de controle social e de manutenção do poder vigente.

Se a preocupação do positivismo foi a preservação do capitalismo, é o pensamento socialista, principalmente idealizado por Karl Marx, que realiza uma crítica radical a esse modelo de produção,

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