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Fichamento "O Que é Sociologia"

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Por:   •  26/5/2013  •  2.019 Palavras (9 Páginas)  •  1.217 Visualizações

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MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos, 57 ed. - São Paulo: Brasiliense, 2004.

CAPÍTULO PRIMEIRO: O SURGIMENTO

“Podemos entender a sociologia como uma das manifestações do pensamento moderno.” (p.10)

“A evolução do pensamento científico [...] passa a cobrir [...] uma nova área do conhecimento ainda não incorporada ao saber científico [...] o mundo social.” (p.10)

“O seu surgimento [...] coincide com os momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.” (p.10)

“A sua criação [...] representa o resultado da elaboração de um conjunto de pensadores que se empenharam em compreender as novas situações de existência que estavam em curso.” (p.11)

“O século XVIII [...] marco importante para a história do pensamento ocidental e para o surgimento da sociologia.” (p.11)

“A dupla revolução [...] a industrial e a francesa [...] constituía a instalação definitiva da sociedade capitalista.” (p.11)

“A revolução industrial [...] representou o triunfo da indústria capitalista, capitaneada pelo empresário [...] que foi [...] concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas [...], convertendo grandes massas humanas em simples trabalhadores despossuídos.” (p. 10 – 11)

“[...] consolidação da sociedade capitalista representava a desintegração, o solapamento de costumes e instituições [...] e a introdução de novas formas de organizar a vida social.” (p.11)

“A utilização da máquina na produção [...] destruiu o artesão independente [...]. Este foi [...] submetido [...] a novas formas de conduta e de relações de trabalho [...]” (p.12)

“[...] entre 1780 e 1860, a Inglaterra [...] passou a comportar enormes cidades, nas quais se concentravam suas nascentes indústrias [...]” (p.12)

“A desaparição dos pequenos proprietários rurais, dos artesãos independentes, a imposição de prolongadas horas de trabalho etc., faziam-se mais visíveis nas cidades industriais [...]. Estas passavam por um [...] crescimento demográfico, sem possuir, [...] uma estrutura [...] capaz de acolher a população que se deslocava do campo. (p.13)

“Um dos fatos de maior importância relacionados com a revolução industrial é [...] o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista.” (p.14)

“A sociologia constitui [...] uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial. Boa parte de seus temas de análise e de reflexão foi reiterada das novas situações, como [...] a situação da classe trabalhadora, o surgimento da cidade industrial, as transformações tecnológicas, a organização do trabalho na fábrica etc.” (p. 16)

“O surgimento da sociologia [...] prende-se [...] aos abalos provocados pela revolução industrial. [...] As transformações econômicas [...] no ocidente europeu [...] não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.” (p. 17)

“O emprego sistemático da razão, do livre exame da realidade [...] representou um grande avanço para libertar o conhecimento do controle teológico, da tradição, da

“revelação” e [...] para a formulação de uma nova atitude intelectual diante dos fenômenos da natureza e da cultura.” (p.18)

“A literatura do século XVII [...] constituía uma outra área que ia se afastando do pensamento oficial, na medida em que se rebelava contra a criação literária legitimada pelo poder.” (p.18)

“[...] entre os pensadores franceses do século XVIII [...] encontramos um grupo de filósofos que procurava transformar não apenas as velhas formas de conhecimentos, baseadas na tradição e na autoridade, mas a própria sociedade. Os iluministas, enquanto ideólogos da burguesia, [...] atacaram com veemência os fundamentos da sociedade feudal, os privilégios de sua classe dominante e as restrições que esta impunha aos interesses econômicos e políticos da burguesia” (p.20)

“[...] a intensidade do conflito entre as classes dominantes da sociedade feudal e a burguesia revolucionária que leva os filósofos [...] a atacarem [...] a sociedade feudal e a sua estrutura de conhecimento, e a negarem abertamente a sociedade existente.” (p.20)

“À investida da burguesia rumo ao poder, sucedeu-se uma liquidação sistemática do velho regime. A revolução ainda não completara um ano de existência, mas fora suficiente para liquidar a velha estrutura feudal e o Estado monárquico” (p. 24 – 25)

“O objetivo da revolução de 1789 [...] era abolir radicalmente a antiga forma de sociedade [...] e ao mesmo tempo promover profundas inovações na economia, na política, na vida cultural etc. [...] desferiu também seus golpes contra a Igreja, confiscando suas propriedades, suprimindo os votos monásticos e transferindo para o Estado as funções da educação [...]” (p.24)

“O fato é que os pensadores franceses da época [...] concentrarão suas reflexões sobre a natureza e as conseqüências da revolução.” (p.26)

“A tarefa que esses pensadores se propõem é a de racionalizar a nova ordem, encontrando soluções para o estado de ‘desorganização’ então existente. Mas para restabelecer a “ordem e paz” [...] seria necessário, [...] conhecer as leis que regem os fatos sociais, instituindo [...] uma ciência social” (p.26)

“A interpretação crítica e negadora da realidade, [...] deveria ser “superada” por uma outra que conduzisse não mais à revolução, mas à “organização”, ao “aperfeiçoamento” da sociedade” (p. 28)

“[...] Separando a filosofia e a economia política, isolando-as do estudo da sociedade, esta sociologia procura criar um objeto autônomo, “o social”, postulando uma independência dos fenômenos sociais em face dos econômicos.” (p.32)

CAPÍTULO SEGUNDO: A FORMAÇÃO

“O caráter antagônico da sociedade capitalista, [...] deu margem ao nascimento de diferentes tradições sociológicas ou distintas sociologias, como preferem afirmar alguns sociólogos.” (p.35)

“A sociedade moderna, na visão conservadora, estava em franco declínio. Não viam nenhum progresso numa sociedade cada vez mais alicerçada

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