Fundamentos Das Ciências Socias
Monografias: Fundamentos Das Ciências Socias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabrielajs • 25/11/2014 • 2.362 Palavras (10 Páginas) • 433 Visualizações
Fundamentos das Ciências Sociais AV2 (Resumo da Matéria)
A concepção Marxista da análise social:
Para Marx a sociedade se divide em duas classes antagônicas, hostis. BURGUESIA e PROLETARIADO.
Os grupos se opõem devido as suas relações sociais de produção e a origem dessa oposição estaria na alienação econômica.
Alienação Econômica: O trabalhador é alienado, afastado do produto de seu trabalho.
Ao final da produção o produto não lhe pertence e é apropriado pelo capitalista.
Estado: Para Marx, o estado do capitalismo se apresenta como representante de todas as classes, mas na prática ele defende os interesses de todas as classes, mas na prática ele defende os interesses da Burguesia (classe dominante). Por isso, Marx se refere ao estado como um “comitê” para gerir os negócios e interesses da Burguesia.
Direito: Na perspectiva Marxista, o direito atua como mantedor do privilégio das classes dominantes, e ele ratifica os interesses das classes dominantes em forma de lei.
Fato social e consciência coletiva: (Segundo Durkheim)
Características: Exterior, Coercitivo (imposição) e Geral
A consciência coletiva, segundo Émile Durkheim é a força coletiva exercida sobre um indivíduo, que faz com que este aja e viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido.
A consciência individual seria aquela própria de cada indivíduo; refere-se ao nosso modo particular de pensar e enxergar o mundo ao redor. Ela está relacionada às nossas características psíquicas e, sendo assim, é posta por Durkheim como objeto de estudo da Psicologia, em nada interessando à Sociologia.
Já a consciência coletiva é aquela que gera o fato social, estando, portanto, diretamente ligada aos interesses sociológicos. Ela não se baseia no que pensa este ou aquele indivíduo, pois não está relacionada às manifestações individuais.
“Fato social é toda maneira de fazer, pensar ou sentir, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior: ou então, que é geral no âmbito de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente de suas manifestações individuais.”
Anomia
“Ao enfraquecimento das normas numa dada sociedade, Durkheim deu o nome de “anomia”. E considerava-a como sendo uma desorganização tal da sociedade que enfraqueceria a integração dos indivíduos que não sabem que normas devem seguir.
Numa sociedade ou grupo social em anomia "faltará uma regulamentação durante certo tempo. Não se sabe o que é possível e o que não é, o que é justo e o que é injusto, quais as reivindicações e esperanças legítimas, quais as que ultrapassam a medida" (Durkheim, 1974).
Exemplo: As pessoas que sobreviveram aos campos de concentração nazistas testemunharam que, enquanto encarceradas, elas estavam em um estado que poderia ser considerado de extrema anomia, pois não tinham nenhum tipo de sentimentos pelos companheiros de cela e sim um único instinto de sobrevivência.
Exemplos:
Fato Social: Shopping (proibido entrar sem camisa)
Consciência Coletiva: Jogar lixo na rua.
Consciência Individual: Jogar lixo na sala de casa.
Solidariedade social
Subentende, a princípio, a ideia de que seus praticantes sintam-se integrantes de uma mesma comunidade e, portanto, sintam-se interdependentes. A palavra “solidariedade” é derivada do termo obligatio in solidum, que no direito romano expressava, primitivamente, a obrigação comunitária, ou seja, as responsabilidades que o indivíduo tinha em relação a uma coletividade à qual pertencia e de cuja manutenção se beneficiava, como a família.
Solidariedade mecânica
Característica da fase primitiva da organização social que se origina das semelhanças psíquicas e sociais (e, até mesmo, físicas) entre os membros individuais. Para a manutenção dessa igualdade, necessária à sobrevivência do grupo, deve a coerção social, baseada na consciência coletiva, ser severa e repressiva. O progresso da divisão do trabalho faz com que a sociedade de solidariedade mecânica se transforma.
Solidariedade orgânica
À medida que as sociedades se tornam mais complexas, a divisão do trabalho e as consequentes diferenças entre os indivíduos conduzem a uma crescente independência nas consciências. As sanções repressivas, que existem nas sociedades "primitivas", dão origem a um sistema legislativo que acentua os valores da igualdade, liberdade, fraternidade e justiça.
A divisão do trabalho, característica das sociedades mais desenvolvidas, gera um novo tipo de solidariedade, não mais baseado na semelhança entre os componentes (solidariedade mecânica), mas na complementação de partes diversificadas. O encontro de interesses complementares cria um laço social novo, ou seja, um outro tipo de princípio de solidariedade, com moral própria, e que dá origem a uma nova organização social - solidariedade orgânica. Sendo seu fundamento a diversidade, a solidariedade orgânica implica uma maior autonomia, com uma consciência individual muito mais livre.
Max Weber
Ação Social
Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional. Toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Há a escolha dos melhores meios para se realizar um fim;
Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético;
Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc., e
Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou hábitos arraigados. (Observe que as duas últimas são irracionais).
Dominação
Dominação Legal (onde qualquer direito pode ser criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a “burocracia” como sendo o tipo mais
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