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Fundamentos Historicos

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Por:   •  19/5/2014  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  763 Visualizações

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No turbilhão da primeira era industrial, o nacionalismo tornou -se o principal meio pelo qual o governo podia garantir a unidade da população. Conforme encorajado pelos Estados Europeus, o nacionalismo implicava convencer a população de que ela devia sentir-se agressivamente orgulhosa do país em que vivia. Da metade do século XIX em diante, a febre nacionalista infiltrou-se em todas as formas culturais européias, afetando a educação, as artes e a literatura.

(Traduzido e adaptado de Paul Greenhalgh, Ephemeral Vistas: the Expositions Universelles, Great Exhibitions and World´s Fairs. Manchester: Manchester University Press, 1988, p. 112-3).

a) Caracterize a primeira era industrial, iniciada em fins do século XVIII.

b) A partir do texto, explique quais as características do nacionalismo?

03 As horas canônicas eram anunciadas pelo toque dos sinos, que mandavam à distância o som que funcionava como voz da eternidade, marcando o tempo de todas as pessoas. Tempo de repouso e tempo de trabalho; tempo de oração e tempo de festa; tempo de vida e tempo de morte. (Paulo Miceli, O feudalismo.)

O operário transforma-se, por sua vez, num especialista em “olhar o relógio”, preocupado apenas em saber quando poderá escapar para gozar as suas escassas e monótonas formas de lazer que a sociedade industrial lhe proporciona.

(George Woodcock, Os grandes escritos anarquistas.)

Nos dois momentos históricos descritos, considerando o cotidiano do homem, compare a percepção e o controle do tempo.

04 O ano de 1848 ficou célebre em razão da onda de revoluções que varreu, então, a Europa - evento denominado Primavera dos Povos. O objetivo maior dos revolucionários de toda parte era alcançar a liberdade e combater a opressão; em algumas regiões, porém, as palavras de ordem reivindicavam, também, o fim do jugo estrangeiro, ou seja, demandavam autonomia para as nações.

Caracterize o Nacionalismo que influenciou os movimentos de 1848.

05 O mundo da ciência e da técnica

Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial vivia em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% – ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo. A atual migração para as cidades é de tal ordem que se pode compará-la, de forma alegórica, a um novo salto na evolução. O Homo sapiens cedeu lugar a seu sucessor, o Homo urbanus.

(Trecho do texto O Planeta Urbano. Veja, 16.04.2008)

No processo de desenvolvimento da revolução a que o texto faz referência, a inovação tecnológica atingiu todos os ramos da produção. Sobre esse contexto, foram apresentadas as seguintes afirmações: Marque V ou F:

1 ( ). A invenção da máquina a vapor contribuiu para que as indústrias, assim como as pessoas em busca de trabalho, fossem gradativamente se transferindo para os centros urbanos, que começaram a crescer vertiginosamente.

2 ( ). O aperfeiçoamento dos métodos artesanais de produção elevou os salários para a mão-de-obra desqualificada, fixou o trabalhador rural no campo e desacelerou o processo de migração para as grandes cidades européias.

3 ( ). A transferência do controle de produção das mãos capitalistas para as mãos dos trabalhadores foi responsável pelo aperfeiçoamento dos mecanismos rudimentares de produção e pelo crescimento dos centros urbanos europeus.

4 ( ). Com o surgimento da fábrica, a máquina passou a ser fator determinante do processo de trabalho e uma acentuada divisão do trabalho no seu interior caracterizou a produção fabril e fez surgir um novo tipo de trabalhador: o operário.

06 Analise a figura a seguir.

Edvard Munch. Operários na saída da fábrica, 1913-1915.

A partir da segunda metade do século XIX o capitalismo industrial desenvolveu-se de forma acelerada em diversos países da Europa ocidental. Esse desenvolvimento teve profunda influência na constituição das ciências humanas, enquanto campo de conhecimento fundado em bases científicas, mas também se refletiu no campo das artes, com diversos pintores abordando a temática do trabalho e das condições de vida das classes trabalhadoras. Dentre esses artistas encontra-se Edvard Munch (1863-1944), que procurou traduzir os efeitos desse cotidiano sobre os trabalhadores no quadro Operários na saída da fábrica.

Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta a interpretação que remete à condição geral à que estavam submetidos os operários fabris na transição do século XIX para o século XX, na Europa.

a) “Meu coração encontrava sua felicidade em meu trabalho; é o fruto que dele eu retirava.” (Antigo Testamento, Eclesiastes)

b) “O trabalho afasta de nós três grandes males: a contrariedade, o vício e a necessidade.” (Voltaire, Candido)

c) “É necessário trabalhar [...], uma vez que, tudo bem verificado, trabalhar é menos fastidioso do que se divertir.” (Charles Baudelaire, Jornais Íntimos)

d) “Escravo do trabalho, não somente em nós homens/ Que verdadeiros filhos do sofrimento e de misérias somos.” (Ronsart, Hino à Morte)

e) “Nenhum homem, segundo a ordem da Natureza, nasceu para o trabalho infrutífero/ Nenhum [homem] para a felicidade sem trabalho.” (Mirabeau, Os Economistas)

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