GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Por: erivas • 12/9/2016 • Relatório de pesquisa • 4.565 Palavras (19 Páginas) • 567 Visualizações
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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
MONTALVÂNIA
2015
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
ELIVÂNIA ROCHA LOUZADA CORRÊA
IRIS PEREIRA DOS SANTOS
JAÍNE RIBEIRO SOBRAL
LORENNA CENILDA RODRIGUES PEREIRA
REANATA LIMA ABREU
ROZILDA SEVERO DE LUNA
SORAYA ROBERTA DE SOUZA
PROJETO DE PESQUISA
MONTALVÂNIA
2015
- Educação Afetivo Sexual
- Gravidez na Adolescência
- Problema
Como e quais são os fundamentos teóricos e metodológicos que sustentam a importância de debater e esclarecer, quais são as principais conseqüência da gravidez precoce na adolescência?
Este trabalho tem como objetivo esclarecer quais são as conseqüências da gravidez precoce. Para entender essa problemática, é relevante, levarmos em consideração que a fase da adolescência é caracterizada pelas lutas do individuo consigo mesmo. É esta se agrava ainda mais quando a adolescente vê-se de repente grávida, ou seja, com a sua vida ainda totalmente definida e com um bebê nos braços para cuidar e educar.
De acordo com dados coletados do Hospital Cristo Rei, da cidade de Montalvânia-MG, percebe-se que no decorrer de 03 anos houve um elevado número de partos envolvendo adolescentes.
Diante de tal situação. Podemos analisar alguns fatores, sendo questionado o que leva a gravidez na adolescência, seria a falta de orientação através de palestras educacionais, da orientação da família ou seria um problema social?
- OBJETIVOS
4.1- Geral
- Demonstrar que a Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum modo podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento social e a se preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo, dentre eles a gravidez precoce.
4.2- Específico
- Criar oportunidade para o desenvolvimento profissional de educadores, a fim que adquiram habilidades, conhecimento e atitudes que lhes permitam desenvolver ações em correspondência com os propósitos da educação afetivo sexual;
- Pesquisar como abordar o tema, de forma que venha contribuir e sensibilizar os jovens dos riscos do ato sexual;
- Incentivar unidades de saúde, escolas e demais equipamentos sociais à realização de atividades de reflexão sobre paternidade/maternidade.
- JUSTIFICATIVA
O presente trabalho de pesquisa busca fazer uma análise sobre a educação afetivo sexual e sua contribuição na prevenção de uma gravidez precoce, nas escolas do município de MontalvâniaMG juntamente com o Hospital Cristo Rei. Tratou-se de uma pesquisa ação qualitativa e quantitativa teórico metodológicos fundamentados por autores voltados ao tema Orientação Sexual nas escolas e gravidez na adolescência, consultar à internet, temas transversais, artigos e revistas, etc.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais.
Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos. Os pais, como já foi dito anteriormente, além do afastamento dos filhos, enfrentam dificuldades para conversar sobre essas questões. Isso se dá devido a uma formação moralista que tiveram. Diante dessa realidade o número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia. Porém, são muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o principal deles, é a falta de projetos de vida, a falta de perspectiva futura.
A maioria das gravidezes na adolescência não são planejadas, isto é acontecem sem intenção, causada por diferentes individuais ou sociais. Porém, não é por isso que a gravidez não vai ser bem vinda.
Os repetidos casos que aparecem nos consultórios de psicólogos e médicos, apontam que muitas dessas adolescentes possuem desejo de serem mais, da qual elas não tem consciência. A falta de um projeto de orientação sexual nas escolas, família, comunidade de bairro, igrejas. A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando na erotização do corpo. Algumas pessoas que são vista na passarela, revista, cinema e televisão, são para os adolescentes verdadeiros ídolos, ídolos esses que passam uma imagem de liberação sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o que seu ídolo faz.
Ao se admitir que a realidade social, por ser constituída de diferentes classes e grupos sociais, é contraditório, plural, polissêmica, isso implica a presença de diferentes pontos de vistas e projetos políticos, será então possível compreender que seus valores e seus limites são também contraditórios. Por outro lado, a visão de que a constituição da sociedade é um processo histórico permanente e permite compreender que esses limites são potencialmente transformadores pela ação social. A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando projetos com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução, mas também como espaço de transformação sociais.
No Brasil, os números ultrapassam os 20% com cerca de 2 milhões de jovens, de ambos sexos, o que significa 21,84% da população brasileira.
Esse grupo populacional se encontra vulnerável à gravidez, à violência sexual e as doenças sexualmente transmissíveis incluindo a AIDS, sendo que as adolescentes menores de 18 anos apresentam maior índice de complicações e mortalidade materna.
Vivemos numa sociedade altamente erotizada e a mídia contribui com grande intensidade pela exibição de filmes, novelas, programas e comerciais onde o erótico, muitas vezes o pornográfico, está presente, transformando fatos que gerariam problemas na vida real em situações, que se resolvem melhor na tela da TV. Com freqüência, assistimos profissionais não capacitados a analisar questões da sexualidade, transmitindo como verdade sua visão distorcida do tema.
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