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Gestão Empresarial

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Por:   •  7/11/2013  •  6.221 Palavras (25 Páginas)  •  408 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 22

REFERÊNCIAS 23

1 INTRODUÇÃO

No cenário do mundo atual, observa-se cada vez mais que para sobreviver na arena dos negócios empresarias o mercado busca profissionais qualificados e com visão difusa para gerir os processos. O orçamento vem agregar informações rápidas e eficientes. Mesmo que sua implantação seja complexa ele pode trazer benefícios que contribuirão para reduzir a margem de erro, a redundância de informações e a maximização de lucros da empresa.

2 DESENVOLVIMENTO

Conceito de Orçamento

O conceito de orçamento diz respeito, de um modo geral, à área das finanças e da economia. O orçamento é, nesse sentido, a quantia de dinheiro que se estima que será necessária para fazer frente a determinadas despesas.

Por exemplo: um agregado familiar calcula os seus rendimentos e gastos e conclui que dispõe de um orçamento de 1.000 reais mensais. Ou seja, os gastos mensais desta família não podem exceder esse valor. Caso contrário, corre o risco de se endividar. Definir e, acima de tudo, gerir um orçamento ajuda a alcançar metas de poupança e a evitar endividamentos indesejados.

Outro exemplo de orçamento surge no caso das viagens, quando os turistas viajam com x quantia de dinheiro, sabendo que este terá de chegar para satisfazer as suas necessidades durante toda a sua estadia. Se o viajante tiver um orçamento de 500 reais para umas férias de quatro dias e que, logo no segundo dia, já tiver gasto 400 reais, ao fazer contas ao dinheiro, irá constatar que terá de cortar nos gastos para não ficar sem dinheiro.

O orçamento também é o valor antecipado/estimado do custo de uma obra ou dos gastos que implicará um determinado projecto: “Ontem, o electricista veio a minha casa e deu-me um orçamento: disse que a nova instalação não me iria ficar por menos de 150 reais”, “O nosso orçamento para a concepção de uma página web com essas características é de 200 reais, sem contar os gastos de manutenção mensais”.

Orçamento Geral

Atualmente, o planejamento nas empresas é uma ferramenta de gestão, que além de necessária para tomada de decisão, evita o mau uso dos recursos, resultando na observação da relevância do orçamento empresarial na otimização dos resultados. O orçamento é um instrumento fundamental para a empresa, independente de seu porte e ramo de atividade, pois é um plano estratégico que estabelece metas para um determinado período, conduzindo a empresa aos seus objetivos. Quando uma empresa opta por elaborar um orçamento, além do levantamento dos dados e agrupamento dos mesmos, é necessário um acompanhamento mensal das variações dos orçamentos.

Histórico do orçamento empresarial

Antigamente, o orçamento limitava-se aos gastos referentes às despesas, atualmente é uma ferramenta de tomada de decisão, aplicada a qualquer tipo de empresa, pequeno, médio ou grande porte independente de sua natureza, com ou sem fins lucrativos, privada, estatal ou filantrópica.

O orçamento é uma prévia de despesas e investimentos dentro de uma organização. Para Lunkes (2000), em um cenário de restrição generalizada de recursos, a definição prévia de despesas e investimentos evita dispêndios desordenados e sem critérios, assegurando, assim, o emprego mais eficiente desses recursos. Conforme o tempo e a complexidade dos negócios, as empresas foram exigindo métodos administrativos mais apurados, não sendo suficiente apenas a limitação de gastos, modificando os seus conceitos básicos e métodos de elaboração.

As técnicas de planejamento orçamentário depois de consagradas na administração pública gradativamente estenderam-se a empresa privada. O ano de1923 foi considerado a era de real difusão da técnica orçamentária entre asempresas privadas. A aplicação inicial focava a previsão das despesas, mas foi abrangendo rapidamente as previsões de vendas, planejamento de operações de caixa, ampliações da fábrica, ou seja, todos os demais aspectos quantificáveis de uma organização.

Com a expansão de objetivos das empresas tanto privadas como pública, a idéia inicial do orçamento foi alterada, podendo utilizar o conceito que orçamento é uma ferramenta de gestão destinada a promover a mais produtiva e lucrativa utilização de todos os recursos da empresa. O orçamento tornou-se rotina padrão dentro das organizações.

Conceitos gerais

O orçamento empresarial pode ser definido como um plano financeiro capaz de conduzir a empresa aos seus objetivos, servindo como controle das operações a curto e longo prazo. “Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.” (PARSLOE; WRIGHT, 2001, p. 11).

Os gestores possuem um comprometimento com metas a serem atingidas, baseando-se no plano estratégico da organização. Quando esses compromissos não são seguidos, acabam estabelecidos e acompanhados na montagem do orçamento, pois facilita que possíveis desvios sejam evitados, tendo os gestores uma obrigação de expor suas atividades na empresa. Dessa forma, quando bem elaborado o plano estratégico, permite aos gestores conhecer os resultados e realizar os acompanhamentos necessários para que os mesmos sejam alcançados.

O Orçamento é decorrente do plano estratégico, cuja finalidade é pôr em prática as decisões a serem tomadas, focando e identificando os pontos de maior importância, sendo esse o principal benefício da implementação do orçamento empresarial.

Como elaborar um orçamento

A elaboração do orçamento é de acordo com o exercício contábil, que pode ser qualquer período de doze meses escolhido pela empresa. Porém esse período deve ser mantido, pois, mudá-lo dificultaria a comparação dos resultados entre um ano e outro. A preparação dos detalhes para o próximo exercício deve começar de dois a três meses antes do seu início, pois é um processo complexo e deve haver um entrosamento entre os departamentos, porque ajustes feitos no orçamento de um departamento alteram os demais.

Elaborar um orçamento, mais que uma tarefa matemática, é uma tarefa gerencial. Os gerentes dos departamentos devem encontrar maneiras de como trabalhar melhor em conjunto visando atingir bons resultados para a empresa, seus funcionários e clientes. Isso requer muita habilidade e criatividade nos negócios, entendimento das metas e política da empresa, além do conhecimento do trabalho realizado. O orçamento demonstra os resultados que um departamento deve atingir e os recursos fornecidos para atingi-los.

A empresa deve procurar atingir todos os objetivos de forma direta e coordenada, e para isso é preciso, em primeiro lugar, que os orçamentos estejam os mais corretos possíveis, e também acompanhar detalhadamente o andamento de suas atividades durante o ano para verificar se tudo está dentro da meta e se necessário fazer ajustes. Na dinâmica da atividade diária, muitas coisas acontecerão que podem não ter sido previstas no momento da preparação orçamentária. [...] e, mesmo que um objetivo seja atingido – o lucro, por exemplo – é quase inevitável que não seja atingido exatamente da mesma forma que foi planejada e incorporada nos orçamentos. Alguns departamentos respeitarão seus orçamentos, outros os excederão e ainda outros poderão sair totalmente deles. (PARSLOE; WRIGHT, 2001, p. 35).

Os resultados atingidos em cada departamento serão registrados e comparados com oorçamento e, se houver grande divergência, será realizada uma espécie de investigação para decidir se é um incidente que será recuperado no próximo mês, uma falha grave e todo orçamento será repensado, ou se o orçamento original será mantido e algo será feito no restante do ano para superar a falha. Os desvios do orçamento precisam ser considerados e todos os departamentos devem empenhar-se para ainda alcançar a meta. E se mesmo assim ela não for alcançada, se estabelecerá uma meta de desempenho revisada.

O sistema orçamentário não funciona sem habilidades e conhecimento dos gerentes de linha para identificar resultados estranhos e chegar à conclusão correta sobre as causas. Esses gerentes são experientes e possuem uma percepção real da situação, apontando resultados que precisam de atenção urgente. Algumas variações acontecem de maneira regular e não causam alarmes se oscilarem dentro de um parâmetro determinado, mas outras merecem atenção mesmo que ocorra uma mínima variação.

Cada departamento deve especificar quais variações são aceitáveis e quais mostram sinais de emergência.Mesmo que a meta seja alcançada, o processo orçamentá rio não estará finalizado. A empresa precisa sempre aperfeiçoar e mudar sua forma de trabalho, pois nenhum sistema orçamentário será seguro se for mantido ano após ano sem mudanças e aprimoramentos. A alta administração deve desempenhar o incentivo de novas idéias, os gerentes devem enxergar além de seus próprios departamentos, pois todos eles estão interligados e a solução para um departamento pode estar em outro.

Principais tipos de orçamento

O objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura. Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto e a longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados.

Orçamentos flexíveis ou variáveis

Existem grandes variações entre o orçamento e o desempenho real da empresa. Isso ocorre porque o orçamento é feito com base num determinado volume de operação que muitas vezes difere das operações reais. Para essas variações foram desenvolvidos procedimentos que ajustam os valores orçados aos níveis reais de operação. O orçamento que contém, além dos valores totais, informações unitárias para os itens variáveis, é qualificado como flexível ou variável, onde os limites totais de despesas variam em função do nível de operações adotado.

Pontos positivos do Orçamento para a Gestão

O planejamento financeiro numa empresa é uma importante ferramenta de gestão. E ele se traduz na prática no que costumamos chamar de orçamento empresarial. Acontece que esta peça precisa ser acompanhada de uma cultura orçamentária, sem a qual corre o risco de tornar-se um amontoado de papel em uma gaveta, sem o efeito prático tão positivo que pode gerar na organização. O orçamento precisa ser sobretudo efetivo, e para que isso se realize, além do cálculo numérico, é preciso que exista um processo orçamentário ativo na empresa. Um dos mais importantes princípios de uma política orçamentária é a descentralização. Ele permite que o orçamento transcenda o nível estratégico e penetre no cotidiano dos níveis tático e operacional da hierarquia. O melhor orçamento não terá muita valia para o negócio se ele ficar restrito a um pequeno grupo de pessoas. Ele precisa se expandir e fazer parte da vida corporativa na média chefia, com a intimidade semelhante que possui com o setor de planejamento.

A descentralização começa com a transformação dos tradicionais centros de custo, em verdadeiros centros de negócio, onde seus responsáveis devem entender e comprometer-se com o resultado. Para isso, as metas orçamentárias devem ser discutidas, negociadas e por fim adotadas. Jamais impostas. O compromisso deve se dá pelo entendimento e participação na construção. Cada centro de responsabilidade, deve ter as suas metas, os seus “donos do negócio”, os seus recursos e uma autonomia controlada para lidar com as restrições. Um política orçamentária assim, tem um impacto bastante relevante sobre a cultura da empresa. Os setores passam a concentrarem-se em seus objetivos e não em atrapalhar os demais. Com isso, a gestão central tem menos trabalho de coordenar as partes e pode se concentrar mais em estratégias. Os números são excelentes drivers para condutas e comportamentos. Eles conseguem ser ao mesmo tempo, causa e efeito para as pessoas.

Um bom processo orçamentário, tem ainda o poder de disseminar uma noção mais acurada de responsabilidade, pois as partes conseguem sentir-se integrantes do todo. Conseguem mensurar a sua contribuição com o resultado final e isso serve como liga, ajudando os gestores a conduzirem suas equipes. Se a realização das metas orçamentárias, estão condicionadas a incentivos para aqueles que conseguem, então a motivação pode ser ainda melhor. Nunca é demais lembrar, que as metas orçamentárias precisam ser exequíveis. Elas precisam puxar a empresa para um patamar acima do atual, mas não podem desestimular em função da sua dificuldade. Precisam ser razoáveis e realistas, para com isso serem críveis e servirem de referencial dos gestores de todos os níveis.

As questões tributarias para o Orçamento

O orçamento empresarial é uma ferramenta importante de planejamento e controle para muitas empresas, pois, sua maior finalidade é ajudar colocar em prática as decisões tomadas, identificando e melhorando os pontos de maior relevância gerencial.

Aplicando o orçamento empresarial baseado na legislação tributária temos em mãos uma ferramenta poderosa para a redução da carga tributária, ou seja, levando em conta as alíquotas de cada regime tributário podemos sem cometer infrações fiscais ter uma queda relevante no recolhimento de alguns tributos como PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o financiamento da Seguridade Social), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Liquido).

É importante esclarecer que o orçamento empresarial voltado à gestão tributária é bem diferente da sonegação fiscal, pois se trata de ações que reduzirão a carga tributária, sem sonegar ou fraudar o fisco. Deve ser feito em conformidade com a legislação, que por ser complexa impõe a necessidade de auxílio de consultores especializados para que seja possível cumprir com todas as obrigações tributárias exigidas pelo fisco de maneira correta.

Devemos salientar que a escolha do regime tributário deve ser cautelosamente estudado, pois, conforme a legislação após a escolha o regime será seguido por todo o ano exercício.

Para Nilton Latorraca (2000) apud Oliveira et al. (2004), “a expressão Real é usada pelo Código Tributário Nacional em oposição aos termos presumido e arbitrado, com o principal objetivo de eximir o que existe de fato, verdadeiro, ou seja, o que não é presumido ou arbitrado.” Com isso conclui-se que o Lucro Real é a forma mais exata de apuração do IRPJ e CSLL com base na escrituração contábil fiscal, considerando todas as receitas e subtraindo os custos e despesas.

Ainda de acordo com Rodrigues et al (2008, p.23) “conceitua-se o Lucro Real como o lucro líquido contábil do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).”

O que deve ser levado em conta no Lucro Real são as alíquotas de (1,65%) PIS e (7,60%) COFINS que comparada com o Lucro Presumido são relativamente maiores. Também é importante ressaltar que neste regime a empresa tem direito ao crédito de PIS e COFINS embutidos no preço de matérias-primas e alguns outros insumos, como energia e aluguel o que não ocorre na opção pelo Lucro Presumido.

O Lucro Presumido segundo Vallim (2008) “É uma forma de tributação onde usa-se como base de cálculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta”. As empresas podem optar por este regime desde que não estejam obrigadas a tributar pelo Lucro Real. A opção por este regime de tributação é feito no primeiro trimestre do ano, mediante recolhimento da quota única do imposto devido, com o código de arrecadação especifico.

Neste regime as alíquotas de PIS (0,65%) e COFINS (3%) são relativamente menores que a do Lucro Real, porém deve-se observar que o calculo será sobre a receita bruta do mês. Para algumas empresas este regime acaba não sendo vantajoso, pois, apesar da alíquota ser menor fazendo a comparação o Lucro Real acaba por trazer mais ganhos.

Neste regime não importa quanto a empresa realmente lucrou. No cálculo do Imposto de Renda o lucro considerado pelo Fisco será de 32% da receita bruta para o setor de serviços e 8% para a indústria e comércio. Já para a apuração da CSLL o percentual sobe para 12% na indústria e no comércio e permanece no setor de serviços os 32% do IRPJ.

De modo geral, quando o lucro for igual ou superior aos percentuais preestabelecidos pela Receita Federal (os 8%, 12% ou 32% citados a cima), o lucro presumido é a melhor opção. Se a margem de lucro for menor, aconselha-se utilizar o Lucro Real, pois, evita-se o recolhimento de impostos sobre um lucro que não existiu comprovadamente.

Somente com base no orçamento empresarial preparado nos dois regimes de tributação o gestor consegue identificar qual é o mais vantajoso financeiramente, isto é, a que vai gerar a menor carga tributária.

Segundo Sanvicente; Santos (1995), “É indispensável que o orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer sérias conseqüências como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores.”

Isenção e Imunidade Tributaria

A isenção não se confunde com a imunidade, tampouco com a não-incidência ou com a alíquota zero.

Havendo imunidade, resta ausente a própria competência tributária relativamente ao fato, opera-ção ou pessoa imunizados. Sequer pode o legislador, no caso de imunidade, determinar a incidência da norma tributária impositiva. A não-incidência do tributo, por sua vez, conforme já decidiu o STF, dá-se relativamente a todas as situações de fato não contempladas pela regra jurídica da tributação e decorre da abrangência ditada pela própria norma.

A isenção, de outro lado, pressupõe a incidência da norma tributária impositiva. Não incidisse, não surgiria qualquer obrigação, não havendo a necessidade de lei para a exclusão do crédito. Esta so-brevém a norma de isenção justamente porque tem o legislador a intenção de afastar os efeitos da inci-dência da norma impositiva que, de outro modo, implicaria o dever de pagamento do tributo. O afas-tamento da carga tributária, no caso da isenção, se faz por razões estranhas à normal estrutura que o ordenamento legal imprime ao tributo seja em atenção à capacidade contributiva , seja por razões de cunho extrafiscal . A alíquota zero, por fim, não constitui caso de exclusão do crédito tributário, mas de estabeleci-mento do seu aspecto quantitativo de tal modo que a expressão econômica da obrigação seja nula.

Em suma, a imunidade é norma negativa de competência constante do texto constitucional, en-quanto a não-incidência decorre da simples ausência de subsunção, a isenção emana do ente tributante que, tendo instituído um tributo no exercício da sua competência, decide abrir mão de exigi-lo de de-terminada pessoa ou em determinada situação e a alíquota zero implica obrigação sem expressão eco-nômica.

A isenção depende de lei específica que defina suas condições, requisitos e abrangência (arts. 150, § 6º, da CF e 176 do CTN). Para os tributos sob reserva de lei complementar, também a concessão de isenção terá de ser feita através de tal instrumento legislativo, pois a isenção implica renúncia fiscal, precisando ser veiculada com o mesmo quorum exigido para a instituição da norma impositiva.

O legislador pode delimitar a abrangência da isenção. Sendo genérica, contudo, não se aplica às taxas e contribuições de melhoria, que têm caráter contraprestacional, e aos tributos instituídos posteri-ormente à sua concessão (art. 177 do CTN).

A isenção constitui benefício fiscal passível de revogação, a qualquer tempo (art. 178), produ-zindo efeitos assim que cumprido o requisito da anterioridade, seja a de exercício ou a nonagesimal especial ou mínima. A referência, no texto do art. 104, III, c, do CTN, apenas aos tributos sobre o patri-mônio ou a renda e à anterioridade de exercício não deve impressionar, pois tais restrições não foram recepcionadas pelas normas constitucionais posteriores. O respeito à anterioridade, para quaisquer tributos, salvo as exceções constitucionais, se impõe por força de aplicação direta dos próprios artigos 150, III, b e c, e 195, § 6º, da Constituição, na medida em que a revogação de isenção, assim como a de qualquer outro benefício fiscal, implica aumento da carga tributária a ser suportada pelo sujeito passi-vo. Tratando-se, porém, de isenção onerosa concedida por prazo certo, ou seja, de isenção temporária concedida mediante o cumprimento de condições que exijam do contribuinte determinadas ações con-cretas – como a realização de investimentos, a manutenção de determinado número de empregados etc. –, não poderá o legislador suprimi-la relativamente aos contribuintes que, já cumpriram as condições e que, portanto, têm direito adquirido ao gozo do benefício, o que resta expresso tanto no art. 178 do CTN quanto na Súmula 544 do STF.

Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos. Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:

Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido

Aplicações = Origens.

O balanço patrimonial é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os se confundindo com os donos de empresa de pequeno porte (EPP).

O termo “Patrimônio” refere-se ao conjunto de bens, direitos e obrigações. Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.

No Direito Privado, era chamado anteriormente pelo Código Comercial Brasileiro de "Balanço Geral". A partir da lei 6.404/76, o Balanço das companhias passou a ser denominado de "Balanço Patrimonial", procurando diferenciar essa Demonstração Contábil do "Balanço Financeiro", próprio das entidades sem fins lucrativos. O Código Comercial foi revogado e substituído pelo Código Civil, notadamente pelo Livro II "Do Direito de Empresa" que tem início em seu art. 966.

Demonstração de Resultado do Exercício

O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.

De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:

- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Vendas de Produtos

Vendas de Mercadorias

Prestação de Serviços

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Devoluções de Vendas

Abatimentos

Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas

= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

(-) CUSTOS DAS VENDAS

Custo dos Produtos Vendidos

Custo das Mercadorias

Custo dos Serviços Prestados

= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas Com Vendas

Despesas Administrativas

(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

Despesas Financeiras

(-) Receitas Financeiras

Variações Monetárias e Cambiais Passivas

(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

Resultado da Equivalência Patrimonial

Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO

(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro

= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Demonstração dos Fluxos de Caixa

O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeiras.

Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa.

Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários. O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover a maximização de seus lucros

Conceito e Importância do Fluxo de Caixa

Para Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) “(...) o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”.

O Fluxo de Caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.

A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve manter suas reservas de caixa em novéis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho do caixa.

Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das operações. É importante que se avalie também que limitações de caixa não se constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa como conseqüência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, etc.

Abrangência do Fluxo de Caixa

Foi comentado que o fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa em determinado período de tempo, e sua administração tem por objetivo preservar uma liquidez imediata essencial à manutenção das atividades da empresa. Por não incorporar explicitamente um retorno operacional, seu saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as várias necessidades associadas aos fluxos de recebimentos e pagamentos. Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidos de caixa podem provocar, entre outras conseqüências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de efetuar compras a vista junto aos fornecedores. Por outro lado, posições de mais elevada liquidez imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança financeira para a empresa, apura maior custo de oportunidade. Em essência, este é o dilema risco e rentabilidade presente nas finanças das empresas.

Ao apurar o saldo líquido destes fluxos monetários, o instrumento do fluxo de caixa permite que se estabeleçam prognósticos com relação a eventuais sobras ou faltas de recursos, em função do nível de caixa desejado pela empresa.O fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira. Mais efetivamente deve haver compro metimento de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de caixa, destacando-se:

- a área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa;

- as decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa. Em outras palavras, deve haver preocupação com relação a sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas;

- políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa;

- a área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com publicidade e propaganda, etc);

- a área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.

Uma adequada administração dos fluxos de caixa pressupõe a obtenção de resultados positivos para a empresa, devendo ser focalizada como um segmento lucrativo para seus negócios. A melhor capacidade de geração de recursos de caixa promove, entre outros benefícios à empresa, menor necessidade de financiamento dos investimentos em giro, reduzindo seus custos financeiros.

Dessa forma, o objetivo fundamental para o gerenciamento dos fluxos de caixa é atribuir maior rapidez às entradas de caixa em relação aos desembolsos ou, da mesma forma, otimizar a compatibilizarão entre aposição financeira da empresa e suas obrigações correntes.

As principais áreas que podem contribuir para melhor desempenho do fluxo de caixa, acelerando os ingressos ou retardando os desembolsos, insere-se basicamente nas fases do ciclo operacional. É sabido que a extensão do ciclo operacional é o fator determinante das necessidades de recursos do ativo circulante; ele é administrado através de:

• negociações com fornecedores e outros credores visando alongar os prazos de pagamento;

• medidas mais eficientes de valores a receber, sem prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir o volume de clientes em atraso e inadimplentes;

• decisões tomadas na área com intuito de diminuir os estoques e incrementar seu giro;

• concessão de descontos financeiros , sempre que economicamente justificados, na expectativa de redução dos prazos de recebimentos das vendas etc.

Os sistemas de cobrança, por seu lado, devem ser avaliados com base em sua facilidade de pagamento e rapidez de emissão e entrega das faturas/duplicatas aos clientes. A agilidade do sistema revela-se mais indispensável, ainda, no caso de clientes que pagam somente em determinados(s) dia(s) do mês, ou que apresentam um processo lento de pagamento.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda, o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios.

A comparação do orçado com o realizado com a utilização dos métodos quantitativos

No mundo dos negócios, as técnicas gerenciais ficam cada vez mais complexas. Essa complexidade tem origem, em parte, na sofisticação das relações comerciais, na natureza e nas inovações que são incorporadas aos produtos e serviços, nos novos processos de manufatura e de prestação de serviços, nas exigências dos clientes e em contingências econômicas e políticas.

Nesse ambiente competitivo, destacam-se como empreendedoras as companhias que conseguem se antecipar aos fatos, encontrando solução para problemas que possam vir a acontecer. O orçamento empresarial é uma das ferramentas mais usadas por essas empresas. É a função orçamento que faz a previsão detalhada das receitas e despesas, abrangendo um período determinado de tempo, amplitude temporal que deve cobrir seu período operacional, dividindo-o em fases distintas – mês, trimestre, semestre, ano – de acordo com a peculiaridade das suas necessidades.

Para entender a função orçamento

O verbo “orçar’ tem várias acepções, vários sentidos. Pode ser concebido como avaliar, calcular, estimar, computar, fazer aproximação, equivaler, ombrear, procurara ser idêntico na de longo quanto de curto prazo. Deve, também, contemplar os planos da empresa para os seus ativos e passivos e a estimativa do seu fluxo de caixa. Para que a consecução desses aspectos se efetue, os executivos são obrigados a fazer estudo prévio dos problemas da empresa, olhando o quadro operativo por inteiro, determinando claramente as responsabilidades e atribuições, definindo políticas e planejando os recursos necessários para a atividade.

Por outro lado, o alcance e o detalhamento do planejamento estratégico têm aumentado devido a grande volatilidade e turbulência das variáveis que compõe o cenário externo das organizações. Neste sentido, a elaboração do orçamento empresarial, como peça do planejamento, tem se tornado uma tarefa árdua e complexa para os administradores, pois envolve a integração de todas as áreas da empresa, tais como vendas, orçamento de capital, fluxo de caixa, análise de custos, planejamento estratégico, controle de estoques, investimento, planejamento organizacional, entre outros.

Sendo uma expressão quantitativa de um plano de ação futuro da administração para um determinado período, o processo de orçamento é, também, um meio pelo qual a empresa pode viabilizar as decisões e estratégias oriundas do planejamento, através da estimação de receitas e despesas.

O sistema orçamentário, assim definido, é o orientador dos esforços das áreas operacional e administrativa, na execução das suas atribuições diárias, permitindo um gerenciamento orientado para os objetivos da empresa, minimizando as improvisações e aumentando a integração e convergência dos esforços. Permite, ainda, com a antevisão de cenários alternativos, antecipar tendências e estabelecer estratégias diferenciadas para cada cenário. A informação correta e disponível no momento da tomada de decisão, poderá ser o fator que irá diferenciar uma empresa bem-sucedida daquelas eternamente envolvidas com dificuldades. Um sistema orçamentário é importante tanto para as pequenas, quanto para as médias e grandes empresas.

Por mais dificuldades e complexidades que haja na elaboração do orçamento empresarial, estas não podem ser consideradas empecilho pelos executivos, no momento de sua implementação. Mesmo que se saiba que é imprescindível introduzir no projeto a variável incerteza – um dos mais relevantes aspectos do estudo do orçamento empresarial –, pela simples razão de que as decisões estratégicas sempre se baseiam em uma visão antecipada do futuro, o que se configuram assumir o risco da incerteza. Segundo Assaf Neto (2003, p. 201), “toda vez que a incerteza associada á verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco”. Sendo assim o risco pode ser entendido como o fator que busca mensurar a incerteza, associada à ocorrência de determinados resultados.

Para Anthony e Govindarajan (2002), deve-se fazer uma distinção entre orçamento e projeção. Segundo eles, o orçamento é um plano gerencial com a hipótese implícita de que serão tomadas providências positivas pelo setor orçado. Já uma projeção é meramente uma previsão daquilo que provavelmente acontecerá, sem qualquer implicação de que seu autor tente moldar os eventos para cumpri-la. Por outro lado, além de ser um planejamento em termos monetários, o orçamento empresarial funciona como ferramenta de controle.

3 CONCLUSÃO

As empresas, não importando seu tamanho ou segmento de mercado, precisam cada vez mais de instrumentos que possam apoiar a sua gestão. Na atual conjuntura e dinâmica de mercado, a empresa que não tiver todas as suas atividades, custos, projetos, entre outros; sob controle, provavelmente, terá dificuldades de crescer, ou até mesmo, de manter-se competitiva.

O orçamento, independente do método utilizado, pode ser um destes instrumentos ou ferramentas capazes de viabilizar à gestão, um nível de planejamento e controle de suas atividades. Com certeza, quanto maior o nível desejado, maior terá de ser o comprometimento da empresa e principalmente de seus colaboradores. Como foi observado, os métodos mais sofisticados, de orçamento, trazem os melhores resultados, entretanto, cobram da gestão um nível bem maior de controle e comprometimento.

Não existe um método perfeito. Pode existir um método mais próximo do ideal para cada tipo de empresa. Assim, significa que a empresa deverá desenvolver um sistema de orçamento que melhor atenda às suas necessidades informativas e que acompanhe as evoluções tecnológicas do mercado, pois, a cada dia, os clientes tornam-se mais exigentes, tanto na busca da melhor satisfação de suas necessidades, quanto em busca do menor preço. Toda e qualquer implementação de sistemas orçamentários, ou qualquer outra inovação, costuma apresentar alguns problemas de reação de pessoal, que, até por uma espécie de mecanismo de autodefesa, tenderá a dificultar e, algumas vezes, até boicotar o trabalho do profissional que visa implementar a novidade. Neste sentido, é que o comprometimento de todos os colaboradores torna-se imprescindível ao sucesso do sistema orçamentário.

REFERÊNCIAS

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MOREIRA, JOSÉ CARLOS. Orçamento Empresarial: Manual de Elaboração. 5ª edição,

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PARSLOE, ERIC; WRIGHT, RAYMOND. O Orçamento. São Paulo: Nobel, 2001.

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