Gestão Exportadora - Caso Inbev
Trabalho Escolar: Gestão Exportadora - Caso Inbev. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leticoe • 19/8/2014 • 546 Palavras (3 Páginas) • 240 Visualizações
Gestão Exportadora – Caso Inbev
Resumo do Caso
Ambev (brasileira) + Interbrew (belga) = InBev
Dos 14 principais executivos: 8 brasileiros (incluindo o CEO, Carlos Brito), 4 belgas, 1 português e 1 alemã.
Escalação da diretoria: sistema meritocrático
Localização da sede: 30km de Bruxelas
O que pensam os belgas da presença dos brasileiros?
Os acionistas adoram!
Aumento no volume de vendas
Valor das ações praticamente triplicou
Em 2007 – faturamento recorde (14,4 bilhões de euros)
Geração de caixa – aumento de 16,5% em relação a 2006.
E os trabalhadores?
Choque cultural!
“Os brasileiros não entendem que aqui não é o Brasil. Estalam os dedos e mandam as pessoas embora, querem mexer até no salário...”
“O clima familiar e de confiança acabou.”
“Esta era uma empresa 100% belga, os principais executivos eram belgas.”
Numa reestruturação: 400 funcionários da InBev perderam o emprego na Bélgica.
Na visão dos Brasileiros
“Clima familiar” – costumes “curiosos”
“Quando cheguei à Bélgica tomei um choque. Os escritórios eram deprimentes, sujos, com plantas apodrecendo. E as pessoas não queriam trabalhar, ou pelo menos resistiam.”
“Tinha gente que levava o cachorro para o trabalho. De repente, largava o posto e ia dar comida para o cachorro, levá-lo para passear.”
“Um homem chegou a me pedir seis semanas de licença-paternidade.”
Na visão dos Brasileiros
Convívio familiar: oferta gratuita e ilimitada de cerveja para os funcionários.
clima agradável;
discussão sobre o produto: cor, gosto e outras qualidades;
Funcionários conheciam o produto
Muitas coisas eram resolvidas em reuniões informais
Queixas Belgas
Modo de administração dos brasileiros: “americano demais”.
Predomínio do volume de vendas sobre a qualidade da cerveja.
Orgulho nacional – Bélgica: “país da cerveja”
“A cerveja é para os belgas o que o vinho é para os franceses.”
Presidente-executivo: Carlos Brito
Admiração dos acionistas X rancor dos trabalhadores.
Conhecido na Bélgica por acordar cedo para se exercitar e pela aversão a paletós e gravatas.
Para o analista de mercado do banco KBC – “forte e ambicioso”
Para o analista do banco de investimentos Degroof – “Brito cortou os custos onde pôde”
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