Gestão Social

O Modulo do Curso no capitulo Gestão Social de autoria de Barreto (2011), apresenta inicialmente conteúdos específicos da área de Administração, como forma de subsidiar o profissional do Serviço Social,conhecimentos para o gerenciamento de organizações, contextualizando com os conceitos e definições sobre Gestão Social que perpassa pelos pressupostos teóricos metodológicos planejamento, responsabilidade social e terceiro setor, conduzindo ao Assistente Social, competências e habilidades sobre as estratégias de como elaborar programas e projetos sociais.

Na primeira parte do capitulo, são apresentados os fundamentos da administração, destacando que no campo de atuação do assistente social, o uso de conhecimentos administrativos, é rotina da sua função, considerando suas competências profissionais que são: elaborar,implementar ,coordenar, executar e avaliar políticas sociais junto a diversas instituições publicas e privadas, prestar consultoria a diversos órgãos,assessoria e apoio aos movimentos sociais , planejar ,organizar e administrar serviços sociais a unidades de Serviço Social. Enfatiza também que para assumir responsabilidades de coordenação, supervisão ou gerencia, essas funções exige que o Assistente Social possua conhecimentos específicos da Administração e o processo de gerenciamento.

Ao discorrer sobre comportamento humano e cultura organizacional, Barreto (2011) ressalta que a sociedade contemporânea, não se caracteriza mais, por privilegiar a ação individual e a produção industrial por estar centrada na produção e desenvolvimento da informação. Neste aspecto, salienta que as transformações que ocorreram no espaço institucional, não ocorrem linearmente ou isoladamente do contexto globalizado , pelo contrario, é metamorfoseado por um processo cíclico e auto-influenciavel. Partindo dessa premissa, a autora destaca que o acesso à alta tecnologia é pautado numa mudança de objetivo das organizações, ou seja, a ação dos seus atores, não esta mais centrada em produzir produto, mas na socialização dos conhecimentos adquiridos nos setores institucionais e no aperfeiçoamento das tecnologias existentes. Sobre este cenário, a autora pontua sobre a mudança das instituições, que deve ter como perspectiva a elaboração do planejamento em longo prazo – planejamento estratégico por elaborar estratégias, estabelecer objetivos para serem alcançados em um espaço de tempo maior, com a participação de todos os funcionários da organização. Salienta que a comunicação neste novo modelo organizacional, exige uma comunicação fluida, livre de uma autoridade gerencial que restrinja e frustre e aliene a comunicação das pessoas. As instituições inseridas no contexto globalizado, ao se colocar no mercado competitivo como organizações do conhecimento, efetivam a sua ação de organizações de autoajuda, ao oferecer salários indiretos aos seus colaboradores que tem por finalidade atender não somente, as necessidades dos colaboradores, mas também os interesses individuais de expansão e inserção institucional no contexto globalizado.

A autora assevera que para compreender as grandes transformações que influenciaram a sociedade moderna, é necessário analisar as teorias administrativas. Neste sentido, faz um breve histórico sobre as escolas da administração, inicia analisando o Fordismo, uma referência ao americano Henry

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