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Por:   •  14/5/2013  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  1.294 Visualizações

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O materialismo dialético constitui parte inalienável da filosofia marxista. Ele transformou de maneira radical as concepções de sociedade e as leis mais gerais em que se pautavam as forças motrizes de seu desenvolvimento, além de ser uma metodologia de análise nos estudos sociais.

O materialismo dialético é uma maneira de pensar as idéias que determinam a consciência humana, ou seja, para Marx, são as condições materiais instituída pela sociedade que propiciam ao ser humano sua consciência – pensar desta ou daquela maneira. Essas condições materiais são determinadas a partir das relações sociais de produção e da divisão social do trabalho.

Além disso, como método de pesquisa nas ciências humanas, o materialismo histórico-dialético pretende romper com as diversas formas de análises metafísicas, de variados enfoques e níveis de compreensão da realidade, porém sempre lineares. “Há, pois, a exigência necessária de uma concepção de realidade, um método capaz de desvendar as ‘leis’ fundamentais que estruturam um problema que se investiga” (FRIGOTTO, 1991, p.86)

A categoria modo de produção tem haver com o papel da produção dos bens materiais de determinada formação social, ou seja, Marx entende que o homem para produzir intelectualmente, isto é, fazer política, filosofar, produzir arte, etc. precisa primeiro comer, vestir-se, abrigar-se, portanto suprir às suas necessidades vitais; o ser humano precisa produzir os bens materiais que lhe são indispensáveis para a sua sobrevivência animal, contudo, ao produzi-los e reproduzi-los os homens garantem a sua existência humana e o desenvolvimento da sociedade em que vive.

Além disso, no processo de produção dos bens materiais, o homem utiliza diversos instrumentos de trabalho para auxiliá-lo, várias matérias-primas e infra-estruturas física

capazes de garantir essa produção, sendo que a esses elementos da produção Marx denominou meios de produção. Assim os meios de produção implementados pela ação do trabalho humano, constituem-se nas forças produtivas das sociedades, revelando, ainda as relações do homem com a natureza e demonstrando os meios utilizados nesta relação.

Ainda no mesmo contexto, Marx conceituou como fetichismo da mercadoria o fato de as mercadorias aparentarem ter uma vontade independente de seus produtores.

Segundo Marx, o fetichismo é uma relação social na qual as pessoas seriam manipuladas pelas coisas, na qual as pessoas acabam por agir como coisas e as coisas como pessoas, pois é aparente a relação direta entre as coisas e não entre as pessoas.

Assim, ainda em se tratando da produção de mercadorias, Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é algo esencial à produção destas, já que este processo se consolida com à vontade do ser humano. Sendo que, somente quando o ser humano controlar de maneira consciente o processo de produção esta desaparecerá.

A partir daí, podemos começar a delinear a percepção de Marx sobre o fetichismo, acerca das[...] relações humanas por trás das relações entre as coisas, revelando a ilusão da consciência humana que se origina da economia mercantil e atribui às coisas características que têm sua origem nas relações sociais entre as pessoas no processo de produção (RUBIN, 1980, p.19, grifo nosso).

Já a taxa de mais-valia acabaria

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