Globalização, E Fundamentalismo, Diáspora E Hibridismo Stuart Hall
Pesquisas Acadêmicas: Globalização, E Fundamentalismo, Diáspora E Hibridismo Stuart Hall. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GabrielaBastos • 26/3/2015 • 283 Palavras (2 Páginas) • 4.600 Visualizações
O sexto capítulo, Fundamentalismo, diáspora e hibridismo, o autor fala sobre as visões em torno da questão do hibridismo cultural. Para alguns, o hibridismo e o sincretismo produzem novas formas de culturas mais adequadas à modernidade tardia. Mas para outros, a relatividade imposta pelo hibridismo também pode ser perigosa. Hall traz o exemplo do ressurgimento do nacionalismo na Europa Ocidental e o crescimento do fundamentalismo para mostrar as tentativas de reconstruir identidades purificadas, para restaurar a tradição frente ao perigo da diversidade e do hibridismo.
Ao falar de fundamentalismo, diáspora e hibridismo o autor nos apresenta as contradições inerentes a estes fatos. De um lado, alguns crêem que hibridismo e sincretismo são importantes fontes criadoras de novas culturas. Outros, afirmam que o relativismo que envolve o hibridismo tem seus custos e quanto ao fundamentalismo, Hall traz à tona o fato da tentativa de reconstrução de identidades purificadas baseadas no aprofundamento da tradição. Deste modo, Hall encerra sua obra colocando que a globalização produz deslocamentos variados e contraditórios e que, embora de forma paulatina, a globalização pode estar contribuindo para o descentramento do Ocidente. A contribuição trazida por Stuart Hall neste livro é de tamanha importância para refletirmos como a globalização influencia na formação das identidades culturais. O conceito de descentramento pode ser apropriado por vários campos do conhecimento.
Na sexta e última parte do livro “Fundamentalismo, Diáspora e Hibridismo” o autor faz uma análise do descentramento do Ocidente. Nas palavras do autor: “a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do global nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do local. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostramse, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes”
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