Historia Da Contabilidade

INTRODUÇÃO

Desde o primórdio da humanidade, sempre houve a necessidade de contas. O homem sempre conquistou suas posses e sempre teve necessidade de proteger oque se tinha por direto. Após deixar os primitivos métodos de caça, o homem reunia-se em grupos e começou a organizar a agricultura e o pastoreio, sempre com fins de abundância e poder.

Devido a seu aperfeiçoamento na técnica de agricultura e pastoreio por observações empíricas e práticas no decorrer do tempo, houve um superávit, ou seja, produção maior que consumo, havendo uma perpetuação de riquezas e bens, segregando as propriedades comunitárias e criando assim uma riqueza individual.

Com o passar do tempo o legado deixado pelo homem não era exterminado por sua família e sim repassado a seus filhos e parentes em forma de herança ou de direto. A herança que os filhos recebiam dos pais em latim (pater, patris), ou seja, se denominou de Patrimônio.

O que veremos neste trabalho é justamente como nasceu e se desenvolveu a ciência que estuda o patrimônio, desde sua origem empírica nas bases das civilizações sumérias até a sua importância na gestão e antecipação de resultado de grandes corporações multinacionais, seus períodos e principalmente os grandes percussores da Contabilidade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Contabilidade sempre esteve presente no caminhar da sociedade em que vivemos atualmente, desde de os pequenos empreendedores a grandes corporações e multinacionais, a contabilidade vem sendo usada na gestão da administração de seu patrimônio e no atendimento ao fisco público. Porem nem sempre foi assim, a contabilidade que conhecemos hoje foi um acumulo de estudos, doutrinas e teorias que os profissionais e estudiosos de contabilidade deixaram para nós, ela começou de maneira empírica, e só se desenvolveu com a necessidade do ser humano em registrar seus bens. Podemos dizer que ela acompanhou o período medieval, o mercantilismo e a revolução industrial, sempre se aperfeiçoando conforme era necessário a época em que estava.

“A contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela; talvez, por isso seus progressos quase sempre tenha coincidido com aqueles que a caracterizaram os da própria evolução do ser humano” (Sá, Antônio Lopes de ATLAS 1997).

Grandes estudiosos sintetizaram os tempos em que a contabilidade teve seus progressos e os denominaram de períodos, cada autor classificou conforme ou acho necessários levando em consideração a percepção na época em que viviam.

Sá, Antônio Lopes (1997, p.17) descreve que:

Forma de classificar os períodos fundamenta-se nos que percebemos da análise profunda de nossa história, mais não é exatamente a que os outros estudiosos de muito valor realizaram, pois a ótica dos que analisam os fatos nem sempre é a mesma, assim como é preciso observar as condições sob as quais a classificação se realizou.

Os períodos da História da contabilidade que usaremos neste trabalho são os do Professor Antônio Lopes de Sá, onde ele argumenta como sendo sete períodos desde de sua criação a época atual, sendo eles

I – Intuitivo.

II – Mnemônico.

III – Racional.

IV – Literatura.

V - Pré-científico.

VI – Cientifico.

VII – Filosófico Normativo.

Ao listarmos os períodos estudam aqui, percebemos que há uma controversa com a classificação de um grande estudioso da contabilidade, Federigo Melis que classificou a história da contabilidade em quatro períodos, abaixo um tabela com seus quatros períodos e a marco para a mudança:

Períodos Anos Marco de Mudança

Mundo Antigo Dos Primórdios da Historia até o ano de 1202 da era cristã. Edição do Livro de Leonardo Fibonacci, Liber Abaci, em 1202, livro de apenas três tiragens.

Sistematização

De 1202 até 1494. Publicação do Livro de Lucca Pacioli, Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità, descrevendo o Método das partidas dobradas

Literatura

De 1494 até 1840 Federigo Melis, diz que foi afirma que a edição do livro de Francesco Villa, A contabilità applicata alle amministrazioni private e pubbliche.

Cientifica

De 1840 até os dias atuais. Não há marco de mudança, pois estávamos vivendo a contabilidade cientifica nos dias atuais.

Logo percebemos que o professor Antônio Lopes de Sá, de uma ênfase maior em cada períodos, apenas buscando um estudo mais aprofundado de cada época. E justificou afirmado “O Respeitável e genial mestre referido, para nós o maior historiador da contabilidade deste século, como todo homem de ciência qualificado, foi cauteloso em sua classificação, ao admitir que esses eram os grandes períodos, ou seja, imagino que pudessem ser divididos, como de fato, agora procuro apresentar em minha classificação” Sá, Antônio Lopes (1997, p.18.)

Em suas pesquisas Antônio Lopes de Sá, sempre procurou conciliar as obras de seus mestres assim atribuído por ele, Melis e Masi, e apenas argumento após a morte de ambos, sempre mostrando mais detalhes e caraterística de cada período contábil. Sua únicas distinções foi o período do mundo antigo, e cientifico que dentro da vocação dele era necessário segrega-lo, o mundo antigo pois ele afirmava que “Porque distintos são os recuso humanos e obviamente também a forma de dar a importância a riqueza, que é o objeto do conhecimento contábil” Sá, Antônio Lopes (1997, p.18.), e a Cientifica, “A ciência foi se construindo em avanços sucessivos de forma nem sempre definidas, mais com constância de interesse de encontra-se a verdade. Sá, Antônio Lopes (1997, p.18.).

Percebemos bem a clareza de suas argumentações para a divisão das classificações, aonde o ser humano sempre mudava a forma de dar a importância da riqueza por épocas, e que para se chegar a afirmação fundamenta cientificamente, eram necessárias várias tentativas sujeitas a erros, o que denominou-se em meu entendimento