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Humilhação Social: Um Problema Político em Psicologia

Por:   •  29/9/2016  •  Monografia  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  424 Visualizações

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Serviço Social

Psicologia Social

Antônia Renata Sousa Lima - RA: 432567

Francisca Karintia Damasceno Mineiro - RA: 436958

Ivaniely Lima da Silva - RA: 427025

Rafael Ricardo de Sousa - RA: 436970

Psicologia e a Sociedade Contemporânea

Profa. Helenrose A da S Pedroso Coelho

                                                                 Pedra Branca – CE

Humilhação Social: Um problema político em Psicologia 

O texto mostra a invisibilidade social de diferentes classes trabalhadoras que sofrem com o preconceito diário, proveniente da pobreza que alastra em todo o país, onde em luta pela sobrevivência o individuo se submete a todo tipo de humilhação e discriminação. Onde as Pessoas são um conjunto de normas e regras, não por visar um bem estar da coletividade, mas uma individualização do sujeito. O direito humano deixa de ser resultado de colaboração, mas uma tarefa do individuo isolado. A liberdade é firmada como um valor individual.

A sociedade burguesa se esvazia atendendo uma ordem do mercado e não da vida comum, transformando em máquinas os relacionamentos sociais. Desta forma quem não se adapta às exigências do mercado, geralmente os pobres são excluídos, privados de usufruir os bens públicos. Exemplos: teatros, cinemas, restaurantes. Não existe nada mais angustiante para essas pessoas que conhecem a vida comunitária, usufruírem de um bem público enquanto muitos são privados de tal, essa impossibilidade gera um sentimento de vazio não consentimento de sua existência.

Acostumado a comunicar, ser solidário, trazendo a comunicação com o outro, não se adapta aos enigmas da desigualdade de classes. 
A humilhação do proletário existe não porque ele a imagina, mas por uma situação real de rebaixamento, onde a submissão se torna espontânea automática. As forças de trabalho são divididas, intelectual e manualmente, constituindo assim os que mandam, deixando de lado suas mãos, e os que obedecem à frente a todas as exigências do mercado de trabalho, usando sua força. Diante da necessidade naturalizam a humilhação, com o pensamento da dependência daquele trabalho, não tendo condições de exercerem outra função. Interiorizando sua condição de inferioridade, pensando realmente como tal.

 

A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira. 

Todo trabalhador é contribuinte da previdência, ou seja, para o estado. As invisibilidades sociais na constituição da identidade do povo brasileiro são abordadas através de uma interlocução entre o psicólogo José Souza e o sociólogo Fernando Braga da Costa, analisando a partir de noções como o personalismo, o familismo e o patrimonialismo e a explicação do jeito de ser do brasileiro ficam reduzidos a este conceito. Jessé Sousa critica as ideias reificadas no senso comum e no ambiente acadêmico, na tentativa de mostrar qual a verdadeira origem da desigualdade desta sociedade, ele quer mostrar uma nova ordem, apresentando teorias sólidas que possa explicar o Brasil e sua gente. Souza (2006) não acredita que a descrição da realidade das pessoas humilhadas possa definir o que é desigualdade e sua origem social. Para o autor é propicio uma teoria solida, para compreender a questão social brasileira, ele usa a teoria de diversos fenômenos sociais com a modernização periférica. A modernização tem que ser seletiva e intitulada para o desenvolvimento social.

Homens Invisíveis. Relatos de uma Humilhação Social

Fernando Braga da costa em seu livro: Homens Invisíveis. Relatos de uma Humilhação Social faz uma construção empírica e Teórica fundamentando uma psicologia crítica que dá uma visão social subdividindo a sociedade. Relata uma pesquisa realizada quando cursava psicologia social, onde teria que exercer uma profissão considerada subalterna, escolhendo os garis. Desenvolve um trabalho etnográfico tornando se membro de um grupo de sujeitos socialmente excluídos, profissionais que oferecem apenas o corpo como ferramenta de trabalho, sendo alvo de humilhações, provocando sofrimentos psíquicos. Percebendo a dificuldade, preconceito, a desqualificação profissional que existe na sociedade. Os garis fazem parte de uma categoria que realiza um trabalho desqualificado, socialmente rebaixado, de força bruta, de gente bruta. É necessário “estranhar” para perceber as invisibilidades sociais cotidianas, uma vez que elas fazem parte da história. 
“Assumir um Compromisso Social é questionar o que está colocado como verdade, e em alguns momentos não aceitar “[...] que as coisas são porque são, mas sempre duvidar e buscar novas respostas”. [...] É estranhar, é inquietar-se com a realidade [...]” (BOCK, p. 327,1999). 

Com cumprimento social não deve perder de vista os contatos sociais e políticos aos quais os seguintes se inserem a invisibilidade da desigualdade moderna exigindo que a realidade social protestante justa e igualitária seja compreendida de modo parcial e distanciada, os capitais econômicos e culturais dependem da herança de classes que se tem acesso a relações pessoais. Fernando Braga da Costa viveu uma situação de trabalho degradante o que impulsionou a entender melhor o meio psicossocial e a invisibilidade publica, existem muitos profissionais que não são visualizados pela sociedade mesmo tendo seu trabalho como imprescindíveis passam despercebidos considerados apenas como uma sombra na sociedade, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada á divisão do trabalho. Onde se enxerga somente a função e não a pessoa. 

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