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INFLUÊNCIA EUROPEIA E AMERICANA NO BRASIL SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  24/4/2014  •  Tese  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  843 Visualizações

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INFLUENCIA EUROPÉIA E AMERICANA NO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO

ORIGENS E INFLUENCIAS

As práticas sociais em sua essência sempre estiveram relacionadas com a prática da caridade e o assistencialismo aos pobres. Com o advento do cristianismo fundamentou-se o ponto crucial para o serviço social, gerou-se a necessidade de prestar assistência aos mais necessitados, nisso o poder do catolicismo exerceu - e ainda de certa forma exerce- forte influência no assistencialismo. Ao longo do século IV foi quando o catolicismo tornou-se religião oficial do império romano. Com sua organização institucional a igreja católica se distancia dos pobres, aliando-se a burguesia, o conceito de caridade é alterado, sendo agora a tarefa da prática da caridade destinada aos diáconos. Nesse contexto seguem as intenções além da prática da caridade, sendo que o objetivo era de perpetuar a servidão e ratificar a submissão. Sendo assim, a institucionalização e desenvolvimento do serviço social no Brasil, Estados Unidos e Europa não se deram motivado pela caridade e bondade da igreja, burguesia e estado, mais sim como uma forma de perpetuar as relações sociais e manter o poder nas mãos dos mesmos.

O inicio do serviço social no Brasil teve a principio forte influência do serviço social europeu, na Europa, a burguesia, a igreja e o estado se uniram objetivando impedir as manifestações da classe dos trabalhadores, pois as condições de trabalho com o inicio da Revolução Industrial eram extremamente precárias os operários revoltavam-se contra a submissão da vida humana, a humilhação rotineira a qual lhes eram impostas, eles se mostravam contrários a prática comum de serem introduzidos nas fábricas crianças, jovens e mulheres, causando revolta nos trabalhadores as reivindicações operárias estavam causando constantes prejuízos aos industriais.

Começando por Londres em 1869, a sociedade de organização da caridade, que se direcionou a assistência para a “reforma do caráter”, visando assim um ajustamento no caráter do individuo revoltoso, o operário era acompanhado de perto, nisso a visita domiciliar foi um meio de conhecer melhor as condições de moradia e saúde a qual se encontrava o operário, para assim mostrar vantagens em não reivindicar, pois o motivo crucial desta visita era de socializar o modo capitalista de pensar, apoiando-se em deturpações da doutrina social da igreja, criando uma doutrina que legitimava o poder dos ricos e explorava os pobres. Com o apoio irrestrito da burguesia, a igreja católica desenvolvia ações assistencialistas entre os trabalhadores revoltosos numa tentativa de se apaziguar as tensões e conter as revoltas.

Percebendo que essas estratégias de ações não traziam os resultados esperados – pois as revoltas continuaram- o serviço social no Brasil começou a buscar novas fontes, começando a se aproximar mais do serviço social dos Estados Unidos.

Nos Estados unidos percebemos que o serviço social diferenciou-se na questão religiosa, pois foi direcionado fundamentalmente ao segmento das igrejas evangélicas e das associações civis voluntárias; podemos observar então que nos Estados Unidos o catolicismo romano não teve forte influência. O serviço social norte americano mantinha-se sob vínculo com outras áreas da ciência tendo contorno terapêutico;

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