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Por: dudubuzelli • 19/9/2015 • Monografia • 542 Palavras (3 Páginas) • 162 Visualizações
Com o crescimento da produção açucareira, principalmente nos estados de Pernambuco e da Bahia, o nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil. Com o decorrer dos anos os processos de industrialização modernizaram-se, no século XIX, houve aumento dos fornecedores e das unidades de produção (EINSENBERG, 1997).
Com o advento da I Guerra Mundial (1914-1918), houve a substituição da gasolina pelo álcool, na França, como receio a uma crise de gasolina (Naphta) os veículos militares estavam equipados para uso do álcool. Em 1925, a Inglaterra iniciou trabalho de pesquisa sobre álcool destinado a energia a partir da batata inglesa, porém não obteve êxito devido à importância alimentar da batata (MENEZES, 1980).
Apenas durante a II Guerra Mundial (1939-1945), o álcool reapareceu, sendo usado pelos alemães e pelos japoneses em substituição ao petróleo que se tornou escasso. A Alemanha, Áustria, Itália, usaram como matéria prima a batata. Outros como o Brasil usou a cana-de-açúcar como matéria prima. França, polônia, Inglaterra, Hungria, Suécia utilizavam álcool proveniente das mais diversas matérias primas, como beterraba e alcachofra de Jerusalém. Com o avanço em tecnologia da extração do petróleo, possibilitou a descoberta de novos poços o que provocou a diminuição do custo, refletindo na inviabilidade de pesquisas relacionadas ao álcool, por inviabilidade econômica (ROTSTEIN, 1985).
Percebe-se também, que, ter um diploma em grau superior se torna cada dia mais necessário, por isso o "mercado de universidades" não para de crescer. Cunha (1989, p. 35), ressalta que nos anos 50 e 60 essa demanda se expressou nas grandes cidades; já nos anos 70 e 80, ela se espalhou pelas cidades médias e pequenas. O que acarretou mudanças no perfil dos estudantes, recebendo setores de todas as classes sociais, e também mulheres, uma vez que os cursos eram tipicamente masculinos, e o cenário agora não é mais o mesmo.
A crise brasileira, em meados de 1973/74, chamada de "milagre econômico", levou as classes trabalhadoras e camadas médias da sociedade, - que integravam o alunado das instituições privadas, - a sentirem os efeitos da crise diretamente nos salários, na inflação, no desemprego; acarretando o abandono dos cursos superiores, assim como a diminuição do número de candidatos nos vestibulares.
Diante da previsível insolvência de numerosos estabelecimento privados de ensino, o governo federal criou um programa pelo qual as organizações bancárias foram autorizadas a utilizar parte dos recursos que deveriam ser compulsoriamente depositados no Banco Central para financiar o pagamento das taxas cobradas naquelas instituições, para posterior reembolso pelos estudantes, de modo a se manter um fundo rotativo. (CUNHA, 1989, p. 43)
Ou seja, mais investimentos no setor privado. Logo, pode-se perceber os conflitos de interesse, o mercado ditando as regras, e as fragilidades do sistema público de educação; atingindo diretamente as classes menos favorecidas, já que o ensino público não tem recebido os investimentos necessários para uma educação de qualidade. Até mesmo depois do ingresso na universidade, os meios de permanência ainda são frágeis.
As universidades públicas são as responsáveis por praticamente tudo o
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