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Individualismo Social

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Por:   •  2/4/2014  •  4.494 Palavras (18 Páginas)  •  584 Visualizações

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Unidade Jundiaí

Serviço Social – 2ª Série

Sociologia.

Belony Lessa Costa – RA n.º 7196464030

Clodoaldo Marcio Ferreira – RA nº 8125736757

Edna Luiza dos Santos Braz – RA n.º 6581325749

Kelly Cristina Nascimento Silva – RA nº 7702663716

Rafael Henrique Gomes – RA n.º 6949485886

Sociologia.

Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes

Jundiaí – São Paulo

Novembro de 2013

Introdução

A Era das Revoluções e as Guerras Mundiais modificaram mundialmente o curso dos direitos inalienáveis dos seres humanos. A crise mundial do feudalismo, a economia, a monocultura, o processo ascendente da industrialização, trouxe uma perspectiva de vida para os trabalhadores e escravos da efetivação de direitos, ainda que em passos lentos, com grandes batalhas e protestos em várias partes do mundo. Tudo isso resultou em normatização para a promoção de direitos dos cidadãos universais.

Pontos de reflexão das Declarações dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa e da Declaração dos Direitos da Virgínia (EUA).

Declaração Francesa.

1. Bem comum da sociedade é a felicidade;

2. O Estado deve garantir o gozo dos direitos naturais (igualdade, liberdade, segurança e a propriedade);

3. Pena de morte ao usurpador da soberania;

4. O direito dos cidadãos de elegerem seus governantes;

5. Proibição da escravidão, o home tem direito de vender sua força de trabalho;

6. É dever do estado e da sociedade dar condições de subsistência aos impossibilitados de trabalhar;

7. Dever do Estado e sociedade viabilizarem a educação;

8. Não se pode condenar o cidadão que infringiu a lei sem uma lei especifica, seu julgamento é posterior à criação da mesma;

9. Dever do povo: rever, reformar, e mudar sua Constituição.

Declaração dos Direitos da Virgínia (EUA).

1. Homem é livre, o bem comum é felicidade e a segurança de todos;

2. O povo elege seus lideres;

3. Separação dos poderes: executivo, legislativo e judiciário;

4. Bem legítimo do cidadão é a propriedade; e nela ninguém pode tocar a não ser por consentimento ou casos extremos de solicitação e indenização pelo Estado;

5. Todas as leis tem efeito retroativo, porém é necessário evitar decretá-las;

6. Direito de defesa judiciaria e tem o direito de não produzir auto provas;

7. Não são permitidos penas cruéis e demasiadamente fortes;

8. Liberdade de imprensa (uso do Estado);

9. São constituídas as Forças Armada Nacional para defesa própria;

10. A determinação de um só Soberano, não podendo haver outros governos dentro do Estado da Virginia;

11. Direito de culto religioso livre.

Das constituições observadas e elencadas alguns pontos acima, observamos que os fatores primordiais abordados, a felicidade, a garantias dos direitos dos cidadãos, a garantia de não haver os atos tirânicos, a abertura à democracia, o dever de cuidar dos impossibilitados, a viabilização de educação e a garantia de estabelecer forças para evitar que estes povos sucumbissem a outros. Mas podemos perceber que a solidariedade social esta presente nestes textos, estão explicitados de forma coerente a absorver o interesse coletivo destas sociedades. Estas declarações foram concebidas a partir de experiências anteriores a ela: tais como a 1ª Guerra Mundial e a escravidão (em si a exploração da mão de obra, seja do escravo ou trabalhador).

A solidariedade Social, Émile Durkheim (1858-1917) e a divisão do Trabalho.

Para Émile Durkheim (1893), o fator de ligação coletivo entre as sociedades acontece por meio da solidariedade social, porém se dá de maneiras diferentes. (Durkheim explica que nas sociedades existe a consciência coletiva e a individual, ou seja, a consciência coletiva é comum à todos, os valores do grupo são passados às gerações posteriores), e a individual é representada por aquilo que sou (o individuo em si). Para afirmar o que é solidariedade social Durkheim usou o fator de consciência coletiva para medir o grau de ligação entre os indivíduos, que variável entre as sociedades. “Em De la Division du Travail Social (1893), Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. De acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica.”

Definido a solidariedade mecanizada, o individuo pertence a uma sociedade, porém esta ligada a ela de forma coletiva e é orientado por fatores e proibições que provêm da consciência coletiva. A solidariedade orgânica é o oposto a solidariedade mecanizada, está intrinsicamente relacionada ao sistema capitalista. Por meio deste sistema as pessoas (os trabalhadores), estão por separados pela divisão do trabalho social, este contexto de relação favoreceu o enfraquecimento das reações coletivas contra a violação das proibições.

Na indústria, a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual se configura na relação entre trabalhadores técnico-científicos, cuja função é organizar o processo de trabalho e os operários que o executam.

Essa é uma

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