Interações de pessoas com deficiência em vários aspectos da vida social

RESUMO

Na trajetória histórica da humanidade, percebemos que desde os tempos antigos, os portadores de deficiência ainda possuem dificuldades para se incluir em meio ao cotidiano, sendo vitimas da própria deficiência e da exclusão proporcionada pala sociedade.

Em vários países assim como no Brasil, a evolução da humanidade não foi o suficiente para que houvesse uma sociedade perfeita. Com essa situação foi necessário estabelecer uma igualdade por meio de lei, regras criadas e que serviram como mecanismos para garantir uma cidadania digna e igualitária para a pessoa portadora de deficiência, ou seja, serviu para que as pessoas compreendessem que somos todos iguais perante a lei e que todos devemos respeito uns com os outros.

Mesmo assim, hoje em dia ainda vemos muito preconceito com essas pessoas principalmente por parte dos próprios familiares que numa tentativa de proteção acabam excluindo e prejudicando seus filhos perante o mundo social, com isso o portador acaba adquirindo discriminação consigo mesmo pelo fato de viver isolado da sociedade. Enfim com o passar do tempo esse paradigma se quebrou, e obteve uma trajetória de sucesso, pois muitos já fazem parte deste cotidiano, recebem benefícios para que possam participar de projetos sociais, ter uma habitação e saneamento básico. Milhares também já ingressaram no mercado de trabalho e mostraram que possuem bastante capacidade de aprender.

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade demonstrar algumas questões do dia-a-dia, principalmente a ausência das políticas públicas em nossa sociedade, problemas que consistem na implementação de infraestrutura urbana e o desrespeito com as pessoas portadoras de deficiência, um panorama que vem violando os direitos humanos causando sofrimento nestas pessoas.

Temos também como objetivo mostrar um pouco da interação dos portadores de deficiência em vários aspectos da vida social, como educação, saúde e emprego e como essas pessoas são capazes se envolver no cotidiano real. Podemos observar que ser diferente não significa que uma pessoa seja incapaz de realizar atividades como os demais, mas sim aprender de maneira diferente.

A inclusão dessas pessoas em escolas ou empresas hoje ainda e vista por alguns como algo problemático, com medo de surtos e prejuízos algumas entidades ainda tem isso como um tabu, ao contrário de outros lugares que já aceitam como algo normal, por exemplo, muitas pessoas que possuem alguma deficiência se destacam dentre os melhores.

Enfim, com a criação das leis que amparam os portadores de deficiência muitas coisas mudaram, como a inclusão dessas pessoas no ambiente de trabalho ou até mesmo em projetos sociais.

2. O QUE É UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA?

A pessoa portadora de deficiência é toda aquela que possui perda ou anomalia de uma estrutura, função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para desempenho da atividade, Dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

2.1. DEFICIÊNCIA PERMANENTE, INCAPACIDADE, E DESVANTAGEM

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresenta os seguintes conceitos para deficiência permanente, a incapacidade e desvantagem.

2.1.1. Deficiência Permanente

A deficiência permanente e aquela pessoa que se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade que se altere, apesar de novos tratamentos.

2.1.2. Incapacidade

É uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidades de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.

2.1.3. Desvantagem

É um prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais Caracteriza-se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as expectativas do indivíduo ou do seu grupo social. Representa a socialização da deficiência e relaciona-se às dificuldades nas habilidades de sobrevivência.

3. TIPOS DE DEFICIÊNCIAS

Deve-se ressaltar que a terminologia atualmente aceita, para referirem-se as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, quer sensitiva, física ou mental, é “pessoa portadora de necessidades especiais”. Pelos termos da legislação, são consideradas como deficiência, as seguintes categorias: deficiência física, sensorial auditiva, visual, mental e múltipla.

3.1. DEFICIÊNCIA FÍSICA

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. Apresenta-se sob as seguintes formas:

a) Paraplegia – perda total das funções motoras dos membros inferiores.

b) Paraparesia – perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.

c) Monoplegia – perda total das funções motoras de um só membro (podendo ser membro superior ou inferior).

d) Monoparesia – perda parcial das funções motoras de um só membro (podendo ser membro inferior ou superior).

e) Tetraplegia – perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores.

f) Tetraparesia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores.

g) Triplegia – perda total das funções motora em três membros.

h) Triparesia – perda parcial das funções motoras em três membros.

i) Hemiplegia – perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

j) Hemiparesia – perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

k) Amputação ou ausência de membro – perda total de um determinado segmento de um