LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Por: cristinaferr • 20/5/2018 • Trabalho acadêmico • 753 Palavras (4 Páginas) • 180 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL
DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
DICIPLINA: PESQUISA-AÇÃO
IDELVÂNIA CRISTINA FERREIRA
Matrícula: 20151022013
Área: Ciências da Natureza
Polo: São Gonçalo
REFLEXÃO DO TEXTO DE PAULO FREIRE
É evidente no texto que, para ser um professor primeiro ele tem que ser um pesquisador. A pesquisa trará para ele e para o aluno um conhecimento que poderão certamente ser de grande ajuda na sua vida escolar e acadêmica. É visível que o aluno que interessa a desenvolver uma pesquisa passa a ter um olhar diferenciado no meio que vive e relaciona, isso leva ao educando a buscar conhecimentos e junto com o educador buscar sempre transforma-los. Nesse sentido o autor faz um reflexão:
Não há início sem pesquisa e pesquisa se ensino. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 2015, P.31).
O texto nos mostra que temos educadores críticos, progressista e conservadores e cada um carrega com si a sua diferença, e é ele que vai em busca de estratégias, criando possibilidade para sua prática, sua própria produção e construção e juntos com seus alunos, possam construir o conhecimento ao invés de somente transmiti-los. Preparando seus alunos para uma total autonomia, destacando a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno trás para dentro da escola, devendo ser aprendido pela sua razão de ser, ensinando aos alunos a pesar correto, aproveitando as experiências e conhecimento e as curiosidades ao saber comum, desenvolver a curiosidade crítica pesar sempre correto e trazer sempre exemplos para o desenvolvimento da prática. A reflexão crítica deverá ser sempre verídica, o educador deve estar sempre preparado para indagações, a curiosidade, as perguntas que irão surgir pelos alunos. Para isso é importante o respeito a autonomia e a dignidade do aluno em busca da curiosidade em sua descoberta. Segundo o autor no texto “A superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curioso, se criticiza”. (FREIRE, 2015, P.32).
Pressupõe romper com concepções e práticas que negam a compreensão da educação como uma situação gnosiológica. A competência técnico científica e o rigor de que o professor não deve abrir mão do desenvolvimento do seu trabalho, não são incompatíveis com as particularidades necessária às relações educativas. Essa postura ajuda a construir o ambiente favorável à produção do conhecimento onde o medo do professor e o mito que se cria em torno da sua pessoa vão sendo depreciado. É preciso aprender a ser coerente. De nada adianta o discurso competente se a ação pedagógica é impermeável à mudanças.
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