Lei De Say

1 Lei de say é uma concepção básica da ciência economica, à princípio despretenciosa mas que foi adotada e aperfeiçoada por economistas subsequentes, como Ricardo e Mill em seus conceitos de mercado e políticos, que por fim originou a base da macroeconomia. Em resumo a expressão que definiria a ideia inicial era a de que existe um "equilíbrio metafísico entre vendedores e compradores". Say não leva a grande maioria dos méritos afinal sua ideia foi aperfeiçoada e praticada apenas por terceiros com efetividade e registrou assim a economia ortodoxa.A lei de Say pressupõe que toda produção encontra demanda. Portanto é profundamente estudada na macroeconomia e é um dos fundamentos clássicos da ciência econômica. Apesar de tudo isso, dentro de um contexto geral a Lei pode ser considerada prejudicial ao desenvolvimento da Ciência Econômica em pontos específicos, sendo aceita de 1817 até 1930 onde passou a ser fortemente questionada, tendo de ser lapidada para dar origem à Lei dos Mercados. A proposta é de que a oferta cria a demanda, o lucro obtivo na venda posteriormente vem a ser transformado em gasto com uma nova compra, e assim se cria um ciclo. Isso é questionado, pois nem sempre os produtores oferecem o que o indivíduo quer consumir, o que faz com que os bens não vendidos se acumulem no estoque, portanto a produção é reduzida, a renda cai e há uma falha no ciclo de oferta e demanda. Nesse ponto então é necessária a intervenção do estado também, e ocorre uma recessão até que seja limpa a falha no ciclo econômico. A lei se Say até então era aceita ou pelo menos usada quase inconscientemente pelos economistas, porém começou a ser revisada e questionada, isso marca a divisão entre a economia clássica e a keynesiana. A conclusão portanto é que a lei de Say, apesar das constradições, exerceu grande influência na economia política por meio de Ricardo seguido de Mill.

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O erro da Lei de Say, carregada por Ricardo e Mill, era que a mesma só seria corretamente aplicada em torno de uma produção simples, como uma família ( dona de seus meios de produção ) que vende os excedentes e não em uma sociedade Capitalista. No geral se admite que os capitalistas compram e vendem entre si e toda a produção e bens de consumo é redistribuida entre si, com o dinheiro como meio de troca. Se observarmos bem, veremos que quanto mais as empresas produzirem, maior será o volume de renda e consequentemente maior será o volume de vendas das empresas subsequentes. Algo como produto trocado por produto, onde o produtor apenas vende com objetivo de comprar para se satisfazer, algo que não engloba a lógica capitalista. Outra característica é a suposta igualdade, onde um produto pode ser trocado apenas por outro de valor equivalente. Essa realidade se distorce como explicado por ricardo, assim que à exemplo, a demanda de sapatos é limitada pelo numero de pés a serem vestidos.

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A lei de Say implica que a produção é limitada pela quantidade dos meios de produção e da força de trabalho, e se houvesse excesso de produção em algum setor, os recursos e empregados seriam deslocados para outro ramo para o equilibrio ser reatingido. Ricardo defende isso como se a solução fosse instantânea, o que não soluciona realmente o problema de pleno emprego a curto prazo. A ideia de "preço natural